segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O DESGASTE ENERGÉTICO E SUAS CAUSAS



Quem lida com a bioenergética deve estar liberado de situações que dificultam o uso e o manejo dessa energia, mantendo-se, tanto quanto possível, livre de bloqueios que o impeçam de ser um hábil indutor, manipulador, transmissor e experimentador das diversas possibilidades que a natureza oferece.
Com relativa freqüência, as pessoas procuram consultórios terapêuticos que trabalham com alguma expressão da bioenergia trazendo reclamações relacionadas a algum tipo de desgaste: dores de cabeça sem diagnóstico claro, dores dispersas por diversas partes do corpo, sintomas de desvitalização emocional, etérica ou mental, tais como desânimo, languidez ou apatia, além das chamadas enfermidades psicossomáticas. Para arrolar queixas e disfunções de fundo energético, poderíamos desenvolver um tratado à parte, um novo livro, já que, com as atribulações e o estresse da vida moderna, notamos o aumento do número de casos que reclamam novo método de abordagem, algo que difira do habitual, como uma terapia magnética ou vital.
Por outro lado, também é comum que pessoas muito místicas procurem ansiosamente identificar sua perda vital e energética como resultante de alguma interferência externa, extrafísica. É possível que isso ocorra? Com certeza que sim. Entretanto, certas causas de desgaste energético merecem ser vistas, conhecidas e ponderadas antes de apressadamente atribuir a desvitalização a supostos agentes teta, conforme o vocabulário da parapsicologia, ou a espíritos e demais elementos oriundos de outras dimensões. É aconselhável manter os pés no chão e analisar, primeiramente, se os riscos envolvidos no extravasamento dessas energias naturais constituintes da organização psicofísica não são o produto de atitudes humanas equivocadas. Até que ponto a postura, os hábitos, a forma de pensar e de agir não estão contribuindo para a perda deste componente vital que confere aspecto saudável à vida?
Com base nessas observações, em perguntas e raciocínios como os descritos é que podemos descrever alguns tipos de comportamento e de atitudes do cotidiano que interferem profundamente nas reservas energéticas da cada um. Ao observar as variadas formas de desgaste vital e de perda de energia, tão comuns em nossos dias, podemos listar quase duas dezenas de fatores que provocam esse tipo de fadiga, consumindo as reservas energéticas de muitos. Vamos nos debruçar em detalhes sobre cada um dos pontos.

1º. A importância do sono.
O sono é uma das formas mais preciosas de abastecimento energético, por meio dele a consciência absorve estímulos diretamente da fonte primordial, o ambiente extrafísico, no qual encontramos reservas inesgotáveis de energia. Além desse fato de ordem interna, o ato de dormir abastece o corpo astral, que, uma vez projetado fora do corpo físico, se revitaliza no contato com o ambiente extra físico e suas reservas energéticas, tão importantes para o equilíbrio vital e o metabolismo do corpo psicossomático. Também é por meio do sono que o cérebro físico se recompõe para receber novas informações após o período de descanso, assim como para acessar os registros mnemônicos do corpo mental ou astral. O cérebro humano não foi programado para funcionar ininterruptamente sem se desgastar.
A falta do sono poderá provocar distúrbios profundos, sensação de mal-estar, incapacidade física e mental de agir, atuar, interagir e viver as experiências do cotidiano. Uma análise profissional é de imenso proveito para aqueles que sofrem de insônia e perdas energéticas associadas ao sono.

2º. Conflito entre a necessidade de um período de sono satisfatório e o período de sono usufruído.
Entre os estudiosos da holística é consenso que a pessoa necessita encontrar um meio termo entre sua necessidade particular de usufruir do sono e se satisfazer com ele - visando alcançar os benefícios que descrevemos no item anterior - e o tempo de que dispõe para dormir.
Muitas pessoas não dormem em horário natural, que deveria ser dedicado ao sono, mesmo com o desgaste energético e a falta de produtividade no dia seguinte, costumam sucumbir ao sono no horário em que deveriam estar produzindo, trabalhando, interagindo social e profissionalmente. Nesses casos, o desgaste orgânico ou vital acumula-se pouco a pouco, além da frustração cotidiana com que se deparam, por não conseguirem conciliar sua necessidade natural de repouso com o tempo de que dispõem para dormir. Há uma disparidade, algumas vezes fruto da rebeldia em não se admitir incapaz de se reabastecer convenientemente do modo como vem se comportando. Ocorre uma recusa forte e sistemática em se adaptar ao ritmo que o corpo e a mente exigem para não ocorrer o desgaste prematuro das fontes energéticas.
Nesse caso, é preciso empenhar-se para reeducar a mente e reciclar idéias a respeito dos próprios limites, das necessidades particulares e da organização do tempo, com vistas a respeitar o equilíbrio vital e emocional.

3º. Emoções descontroladas, efervescentes, em ebulição.
O desequilíbrio das emoções provoca natural perda de energia consciencial, isto é, do quantum energético que a consciência emprega para dar vida ao corpo e acionar o intelecto.
O aumento do número de pessoas descontroladas ou dependentes emocionalmente, melindrosas, com posturas castradoras, dominadoras ou chantagistas, entre outras, mostra mais uma face da perda ou desgaste energético.
O desequilíbrio emocional é responsável pela maioria dos desgastes e das depressões energéticas, dos roubos e das perdas de vitalidade.
Os consultórios que trabalham com terapias energéticas ou magnéticas estão repletos de casos em que o consulente se apresenta completamente desvitalizado e, após se submeter ao processo de reenergização, demonstra acentuada melhora. Todavia, embora pessoas com turbulência emocional crônica possam efetivamente beneficiar-se com alguma prática bioenergética, na grande maioria das vezes nota-se a volta ao quadro inicial e, em certas ocasiões, até um recrudescimento dos sintomas. Acredito que nesses casos a pessoa pode estar a procurar soluções externas para problemas internos. Beneficiam-se de algum modo, é claro, mas, como não estão dispostas a educar as fontes de pensamento, tampouco as emoções, não é de se esperar outra coisa, senão o reaparecimento do desequilíbrio. Se não houver reeducação do pensamento e das emoções tão logo se verifique a melhora proporcionada pelos tratamentos energéticos, tudo retornará ao que era antes. Como a situação de bem-estar foi um "empréstimo", um recurso externo, cabe ao consulente conservar esse estado, o que só será possível com a mudança interior. Do contrário, assim que cessar a terapia, virá à tona o estado anterior, pois não se soube criar condições para manter a harmonia motivada pelo terapeuta e não se desenvolveram as bases emocionais nem as atitudes que pudessem levar a pessoa a um estado de qualidade energética.

4º- Esforço físico incompatível com o estado de saúúde e a realidade do corpo.
Em nossa sociedade, os indivíduos apresentam características díspares de comportamento. É comum haver quem não age nem atua em conformidade com os limites de suas possibilidades físicas ou de saúde. Mas não falamos apenas do excesso de trabalho, desproporcional para um corpo que não possui condições de se dedicar a ele de maneira intensa. Há a situação oposta, bastante freqüente, daqueles que não trabalham, levam uma vida ociosa e improdutiva, com o corpo em plenas condições de produzir. Parece que essas pessoas se aposentaram da vida e aguardam ansiosas o fim definitivo do trabalho, para jamais correrem o risco de ter de trabalhar novamente. Esperam o mundo acabar e se acabam na inutilidade que se obrigam a viver. Esse estado gravíssimo é cada vez mais observado, principalmente no sexo masculino, após a conquista da aposentadoria.
É natural que, diante de um quadro de inatividade, prostração, haja uma reação fisiológica compatível com a atitude do indivíduo. Em razão do excesso de ociosidade, o corpo passa a corresponder de forma mais ou menos intensa, porém progressiva, à falta de atividade produtiva. A saúde, não apenas do veículo somático, mas como expressão mais ampla de equilíbrio vital e emocional, fica seriamente comprometida diante do desrespeito aos limites e à capacidade produtiva do ser.

5º. Falta de nutrientes naturais oferecidos pelo planeta.
A larga difusão de alimentos e bebidas industrializados, diversos dos quais com grau de toxidade comprovado e alto teor alcoólico, acabam por provocar uma mudança gradual, porém consistente, no comportamento da população. A opção pela vida artificial ou sua valorização, intensamente estimulada pela publicidade e pelos meios de comunicação de massa, angariou a simpatia de milhões de pessoas, que trocam prazerosamente as fontes naturais de abastecimento vital pelas drogas sociais, de modo especial, o álcool. Cerveja e outras bebidas, refrigerantes e cada vez mais alimentos chamados energéticos, embora possuidores de aditivos químicos, escassas em nutrientes e nada saudáveis, têm feito parte da dieta regular de grande número de pessoas por todo o mundo - e em quantidades a cada dia maiores.
Os hábitos naturais, como a ingestão de água, por exemplo, acabam perdendo espaço diante das novidades que vêm sendo incorporadas ao cotidiano das pessoas. O ar, mais poluído dia após dia, é assimilado com naturalidade por bilhões de pessoas que não percebem as mudanças lentas se operando em seu metabolismo, de tal forma intensas que afetam as estruturas interna e etérica de seus organismos. O contato com as fontes naturais deixa aos poucos de ser um comportamento cotidiano para se transformar num meio de divertimento de poucos indivíduos considerados estranhos ou excêntricos.
Como manter o abastecimento vital do organismo se estamos progressivamente afastando-nos dos ambientes naturais? Como não sentir os choques vibratórios e vitais que invadem a privacidade do corpo físico e das emoções se nos distanciamos gradualmente das reservas energéticas que nos manteriam robustecidos? Ar e água puros são grandes condutores da energia cósmica e do prana. Qualquer indivíduo que se afaste dos ambientes naturais por qualquer motivo deveria, de tempos em tempos, programar um retorno a esses lugares, a fim de se reabastecer.
Rios, cachoeiras, mares, matas e montanhas, além de serem reservas naturais, são potentes fontes de energia natural. No contato com tais elementos, sagrados para a ecologia planetária, o organismo se refaz, o corpo etérico ou vital se recompõe e o psicossoma promove intenso intercâmbio com as energias magnéticas encontradas. Muitas disfunções psicofísicas são curadas mediante o contato mais intenso com recantos onde as energias virgens da natureza encontram livre curso. Beber água de maneira regular faz com que o organismo físico absorva maior concentração energética, principalmente a água mineral natural, pois a água é o veículo de concentração vital e energética por excelência.

6º. Exercício físico insuficiente.
Quantas pessoas passam seu tempo ou deixam o tempo passar por elas sem usufruírem de um momento sequer para exercitar os músculos? Ao experimentar o exercício físico, mesmo que durante poucos minutos diários, o indivíduo faz com que as energias vitais circulem em seu organismo, liberando toxinas ou desfazendo entroncamentos energéticos prejudiciais. A falta do exercício físico, além de afetar o desempenho do corpo e da mente, faz com que a preguiça encontre livre acesso e assim se estabeleça o caos orgânico, pela improdutividade.
Dificilmente uma pessoa que não se exercita poderá adquirir resistência física ou energética, pois os canais de energia também se obstruem, como ocorre com veias e artérias. Essa obstrução dos meridianos produz um estado quase permanente de fraqueza e desvitalização. É comum que indivíduos sedentários se ressintam com maior intensidade dos impactos energéticos inerentes ao dia-a-dia. Isso ocorre porque as energias absorvidas em seu cotidiano acabam por estagnar-se devido à ausência de movimento e ao marasmo do corpo, ao invés de circularem e se dissiparem naturalmente. Formações energéticas depressoras aos poucos obstruem a circulação energética, densificando ou saturando o corpo etérico, que perde em viço e plasticidade. Perdurando a situação de inatividade física, todo o processo tende a se agravar, o que acaba por minar as resistências imunológicas do duplo etérico, deixando a pessoa com maior sensibilidade não somente aos impactos magnéticos e descargas energéticas, mas também aos ataques conscienciais da esfera extrafísica.

7º. Fatores climáticos e atmosféricos adversos.
O clima é outro fator importante a ser avaliado quando alguém se sente desvitalizado. Muita gente tem pouca resistência ao calor, por exemplo, ou ao frio; assim, numa ocasião ou noutra, deparará com maior dificuldade de produção e menor rendimento em suas atividades. Notadamente o calor excessivo poderá causar transtornos de ordem vital, impondo evidente perda energética, principalmente as de natureza emocional.
A variação constante ou brusca do clima, assim como os fenômenos de grande impacto - como tempestades, vendavais, chuvas torrenciais, ressacas marinhas e catástrofes naturais, movimentam cotas intensas de energia do meio ambiente, e muita gente é sensível a tais agitações. Corpos físicos humanos correspondem sempre e quase que imediatamente às variações climáticas; basta estar atento para percebê-las. Ao considerar a própria estrutura do soma, vemos que ela responde de forma análoga às transformações ocorridas no ecossistema planetário. Aliás, é um dos pressupostos da holística a integração ou interdependência entre macrocosmo e microcosmo.
Ao emitir um diagnóstico para as chamadas perdas energéticas, não se pode deixar de levar em conta o fator climático, pois o homem é parte da natureza, a despeito das convicções do mundo moderno, e com ela interage sem cessar.

8º. Falta de resistência do corpo físico, ou corpo com poucas possibilidades vitais, devido a fatores cármicos ou acidentes.
Muitos egos ou consciências, ao elaborarem um corpo físico para si, no processo de reencarnação no planeta Terrra, atraem um contingente de células físicas desorganizadas, em correspondência natural a seu arcabouço psicológico necessitado de reeducação, e em decorrência dele. Nessa situação, o corpo nasce deficiente de alguma maneira, seja no aspecto externo e funcional, seja no âmbito da vitalidade. Encontramos o último caso em pessoas que trazem a aparência constante de adoecimento, desvitalização, apatia ou fragilidade emocional. É lógico supor que elementos de ordem cármica devem ter contribuído para a formação de um corpo com algum tipo de deficiência. Contudo, além da possível causa de natureza cármica, podem ocorrer algumas disfunções cuja origem está associada a acidentes antes do nascimento, no útero materno, ou mesmo após o parto, causados por fatores como ignorância, incúria, imprevidência e muitos outros, e não por circunstâncias reencarnatórias. (Dizer que algumas funções não têm origem cármica não significa afirmar que ocorreram por acaso, como alguém pode interpretar. Sabe-se que não procede a crença de que tudo ocorre por determinação de Deus. Como afirma O Livro dos Espíritos, nada acontece sem a permissão d'Ele, mas as escolhas são possíveis dentro de determinados limites. Para mais explicações, consultar os ítens 238 e seguintes (Escolha das provas) e O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 5, ítem 4 (Causas atuais das aflições)).
Certo é que tais pessoas se apresentam com os corpos físico e etérico visivelmente debilitados devido a limitações próprias de suas experiências particulares. Forçosamente, tal situação nos leva a constatar que organismos físicos ou etéricos dotados dessas características provavelmente devem oferecer pouquíssimas condições de equilíbrio. Usados pela consciência em caráter temporário estarão atrelados às origens desarmônicas descritas, por toda a encarnação. De posse de seus corpos, mas não sendo eles os corpos em si, tais indivíduos se encontram presos a inquietudes e limitações severas, deficiências, incapacidades e outros tipos mais de adversidade.
Há ainda uma variação desse quadro, expresso como desgaste natural dos corpos físico e etérico, tornando o ser inapto para a realização de algumas tarefas ou com graus de dificuldades de manter estados emocionais de ordem superior. É que, na sua maioria, sucumbem diante das limitações físicas ou energéticas, reais ou aparentes, e entregam-se à depressão, à mágoa e a sentimentos desequilibrados, na tentativa desesperada de antagonizar a dificuldade ou protestar contra a situação temporária. Casos assim exigem, além de atendimento especializado e regular por parte da medicina, acompanhamento emocional permanente, pois que não somente o corpo físico está desgastado, limitado ou debilitado, mas principalmente os corpos etérico e emocional ou psicossoma.
Em resumo, não adianta "tapar o sol com a peneira". como diz o velho ditado. Embora a força e a coragem, a disciplina e as conquistas de alguns indivíduos que vivenciam as situações mencionadas, é imperioso haver acompanhamento ou tratamento emocional e reeducativo das bases do pensamento. Há que se render ao bom senso e admitir que determinadas tarefas ou estruturas de vida são inapropriadas para quem vive impedimentos dessa natureza. Nadar contra a correnteza, ir na direção contrária a que as necessidades apontam talvez acarrete um desgaste que a consciência não está ponta para administrar. O espírito acaba por sucumbir, extenuado, após diversas tentativas contrárias à natureza do organismo dos corpos físico e etérico dos quais se utiliza.
Como entender, então, que uma pessoa com profundas deficiências emocionais e energéticas e sérias limitações em seu campo energético pessoal se dedique a tarefas nas quais é necessário doar bioenergias? De que fonte extrairá recursos energéticos para transmiti-los a outros, se ela própria oscila constantemente entre estados de maior ou menor desarmonia energética? Como manter a aparência de equilíbrio energético e emocional, quando a natureza - ou a própria consciência - designou para si um sistema orgânico que atesta, a todo instante, sua carência vital, emocional e energética?
Com efeito, alguns superam inúmeros desafios e conseguem manter, por um tempo dilatado, algo que se assemelha à harmonia. Entretanto, ao referirmo-nos ao estado de equilíbrio necessário ao desempenho da atividade terapêutica com bioenergia, dirigimo-nos muito mais ao fator energético-vital, às reservas de energia e vitalidade do duplo etérico e do corpo astral do que propriamente aos impedimentos de ordem física, que podem ser mascarados. Não há como ignorar que é das fontes intrínsecas ao corpo vital que o magnetizador extrairá as bioenergias que transmite no ato de doação, manipulação ou transmutação fluídica. Perguntamos, então, reiteradamente: e se as próprias reservas estiverem comprometidas? Como manter um nível vital mínimo para doar a outros?
Creio que é preciso bom senso, sabedoria e visão desapaixonada para verificar quando os obstáculos naturais que se interpõem entre o desejo e a condição real do indivíduo se constituem em verdadeiros impedimentos, no momento em que a consciência se manifesta no mundo com vistas a sua própria reeducação. Deve-se buscar sempre a coerência com a sua própria estrutura orgânica e energética.

9º. Fatores emocionais extremos: decepções, cansaço mental e emocional.
Alguns fatores dificultam a absorção das energias que mantêm o equilíbrio vital. No planeta Terra, no presente momento evolutivo, estão incorporados nos corpos humanos egos ou consciências, em sua grande maioria, carentes de reeducação emocional. Pela simples observação deduz-se que as pessoas em geral são bastante permeáveis ao descontrole emocional e energético, cujas bases remontam ao passado reencarnatório das multidões. Verificaremos quanto as questões emocionais, com suas nuanças e seus agravantes, interferem no tônus vital de cada um.
Grande número de pessoas atribui seu desgaste e descontrole a agentes da dimensão extrafísica - às vezes até como pretexto para justificar seu comportamento. Assim, teima em continuar negando ou desviando a atenção das próprias deficiências emocionais e da desorganização moral que traz impregnada em seu ser, num fenômeno clássico denominado pela psicologia como projeção. Muitos estão mergulhados num mar de emoções descontroladas ou vivem nos limites do equilíbrio emocional, mas não estão dispostos a encarar a própria debilidade, pois que é mais atraente creditar tais perdas, desgastes e danos energéticos a terceiros. Daí a eleger causas mirabolantes, de natureza mística, extrafísica ou extra-sensorial, é um passo. Logo aparecem argumentos que creditam tais distúrbios à paranormalidade ou à mediunidade descontrolada, "não desenvolvida" etc. .. Dessa maneira, a um só tempo, sustenta-se o desequilíbrio emocional e obtém-se destaque para si, preenchendo a carência por atenção, pois há certo status em ser vítima de forças ocultas e "sobrenaturais", não? Para esses indivíduos, parece que sim.
É muito comum encontrar esse tipo humano buscando soluções religiosas, prodigiosas e fantasiosas para a problemática que é interna, psicológica e emocional. Ele imputa a um agente externo - seja um espírito ou um suposto trabalho de magia que visa prejudicá-lo - o próprio descontrole, desequilíbrio e, às vezes, até mesmo a fuga da realidade. Ao topar com pretensos terapeutas, guias espirituais desinformados e incapazes de variada espécie, com profundas tendências místicas, entrega-se a maiores desvarios, até desembocar em amargas decepções e tragédias pessoais. Eis como milhares, estacionados numa postura mística e sem nenhum senso prático da vida, entregam-se, com facilidade e naturalidade impressionantes, à condução cega e perigosa de indivíduos cheios de segundas e terceiras intenções.
O caos emocional que não é trabalhado convenientemente acaba produzindo insatisfação, constrangimento e perda de tempo, com conseqüente aumento apreciável da problemática inicial. Adiar indefinidamente o enfrentamento daquilo que incomoda, transferindo responsabilidades, é dos caminhos mais daninhos e drásticos que podem ser tomados. Com o passar do tempo, o ser constrói uma realidade paralela e, enredado em meio a tantas desculpas, justificativas e explicações que inventou para mascarar a fuga insensata de seus reclames internos, não sabe mais como se conduzir, perdendo as rédeas da própria vida. Evidentemente, vive quase sempre em estado de perda energética ou de pseudo-obsessão.

10º.. Desconforto emocional e doenças da alma.
Muitas anomalias energéticas são geradas a partir de algumas emoções de caráter doentio, notadamente mágoa, ressentimento e medo excessivo, além de atitudes igualmente nocivas, como fuga, constrangimento e abatimento extremos. Fatores como esses criam algo semelhante a uma fuligem em torno do corpo psicossomático, dificultando a assimilação de energias externas ou limitando o poder de transmutá-las e absorvê-las, de modo análogo ao que ocorre com as ervas daninhas em meio à horta.
Nada pior que a mágoa para apagar o brilho da vida e a beleza da alma humana. Juntamente com as idéias errôneas e castradoras que se abrigam nas fontes do pensamento e das emoções, colabora para formar o panorama interno de infelicidade e desgosto profundos. Somem-se a isso os mecanismos de fuga da realidade - em geral, da realidade interior - e das responsabilidades perante a vida, o destino e a conquista da realização pessoal.. Pronto: está desenhado um quadro lamentável, que exige coragem, determinação e muito trabalho para ser revertido.
Medo excessivo, acanhamento e apatia frente à vida e aos desafios que lhe são inerentes ocasionam o comprometimento do fluxo energético que sustenta a vitalidade orgânica; enquanto estiver debilitada, a pessoa mantém-se em estado de desânimo incomum, em que predomina a depressão. O corpo psicossomático ou emocional termina por sucumbir, dado à falta de resistência a desequilíbrios que são imensos e, sobretudo, duradouros.
Ao contrário do que crê o senso comum, as conseqüências energéticas da emoção desajustada são absolutamente concretas; repercutem na estrutura astral com tamanha violência, que causaria surpresa àqueles que imaginam a dimensão extrafísica como um plano diáfano, brando e suave. A realidade energética é muito mais dramática e grosseira - às vezes, até grotesca - do que faz crer a atmosfera fabulosa idealizada por místicos e imaturos, a qual só existe nos contos de fada e nas descrições de um suposto paraíso, pregado pelas religiões.
Desajustes e anomalias emocionais de caráter mais ou menos duradouro produzem, num estágio inicial, uma espécie de fuligem em torno das células do corpo psicossomático, a qual não passa da simples condensação ou materialização de emoções e pensamentos desequilibrados. Ao persistir a aglutinação dessa fuligem, com o transcorrer do tempo, forma-se, num segundo instante, uma crosta que chega a revestir toda a estrutura etérica e astral, dependendo do caso.
Pessoas com tais características não se encontram aptas a desempenhar sequer as transmutações energéticas necessárias à própria saúde, quanto mais tarefas de doação de recursos fluídicos. Carecem urgentemente de submeter-se à terapêutica bioenergética e emocional ou psicológica. Porém, até que possa promover a recuperação parcial e o reequilíbrio, o tratamento poderá se estender por um período mais dilatado, devido aos sérios danos que as emoções desequilibradas suscitam na contraparte etérica ou energética do homem.

11º. Estresse, cansaço.
O acúmulo de trabalho físico, emocional ou mental acaba por gerar um tipo específico de desgaste, que se assemelha, na prática, às conseqüências do roubo vital. O desgaste advindo do estresse e do cansaço se parece muitíssimo com os efeitos da absorção indevida e sem permissão do fator vital, fato este que poderá levar a pessoa a supor-se vítima de alguma espécie de vampirismo energético.
Muita correria, às vezes sem produtividade, além da convivência com o estresse do dia-a-dia, com um cotidiano acelerado por imposição de um ritmo frenético que virou marca da pós-modernidade, faz com que o desgaste atinja níveis alarmantes. Adicione-se a isso a exposição a situações desconfortáveis e a obrigação, para muita gente, de agir e conviver com situações contrárias à sua natureza e a seus gostos pessoais. Tudo isso representa uma ameaça à identidade emocional do indivíduo, de maneira a influenciar até mesmo a resposta imunológica de seu organismo físico.
Realizar tarefas de modo compulsório, sem satisfação, e comportar-se com a obrigação de agradar os outros, como um subterfúgio para evitar complicações maiores nos relacionamentos, constituem estratégias arriscadas e insensatas. Provocam a perda de grande cota de vitalidade, que é desviada para sustentar as aparências e a mentira social. Como se não bastasse, a pessoa perde a liberdade de ser o que é e o que deseja ser, forçando-se a abdicar de emoções, sentimentos e raciocínios para manter uma fachada de tranqüilidade e equilíbrio. Tal estado de coisas faz com que seu sistema energético reaja de forma a cobrar a vitalidade despendida nessa maneira anormal de viver a vida. Por isso afirmo que, algumas vezes, é preferível se expor, brigar e gritar por suas idéias a implodir pelo estresse e cansaço emocional, produzido pela atitude de mascarar a realidade interna. De qualquer modo, é necessário um trabalho de auto conhecimento a fim de que o indivíduo aprenda a identificar as necessidades emocionais e a expressar sua identidade.
Ao analisarmos a vida do Cristo - considerado por muitos, inclusive por mim, como o maior psicoterapeuta da humanidade - notamos momentos em que ele eleva o tom de voz e repreende seus interlocutores, chegando mesmo a xingar tanto seus seguidores quanto doutores da lei, escribas e fariseus, todos representantes do establishment de então. Há relatos em que manifesta evidente raiva, como ao derrubar as mesas de cambistas no templo. Fatos como esses, descritos no Evangelho, não são apenas anotações de caráter religioso; ao contrário, trazem ensinamento de grande proveito, sob o ponto de vista terapêutico. Mostram que há ocasiões em que a energia de insatisfação acumulada deve ser expurgada da intimidade do ser, a fim de não causar desequilíbrio.
Sob esse ponto de vista, não é inteligente abrigar emoções conflitantes e insatisfações, tampouco mascarar situações constrangedoras em nome de uma pretensa paz. Em geral, essa maquilagem das emoções e a tentativa de vivenciar uma santidade irreal ou falsa produzem estresse emocional. A pessoa que disfarça assim sua verdadeira situação ou insatisfação acaba por implodir; o corpo físico se ressente, então, e as defesas imunológicas respondem de maneira deficiente, permitindo o desenvolvimento de elementos indesejados para a economia do organismo.

12º. Depressão e obsessão.
A depressão, tenha ou não raízes no assédio extrafísico, sempre é algo devastador na economia energética do indivíduo, com graves conseqüências também no que tange à química cerebral. Comumente, a pessoa que se entrega, em algum grau, aos estados depressivos perde cotas enormes de energia vital, principalmente porque sua mente passa a gravitar com insistência em torno de problemas, na maioria das vezes, de solução relativamente simples - os problemas, não a enfermidade.
Digo simples porque acredito que a maior parte desses problemas poderiam ser resolvidos com um sim ou um não. Sem menosprezar a complexidade dos fatores que envolvem o quadro psiquiátrico denominado depressão, realmente estou convicto de que, ao menos em sua gênese, essa patologia está ligada a um traço comum de personalidade. Quase todos os pacientes de depressão são indivíduos que, ao longo do tempo, adotaram o hábito de adiar decisões preciosas para a sua saúde integral; essa é uma prática que responde por grande número de processos depressivos de longo curso. O indivíduo abstém-se de tomar decisões na hora certa, com prudência e correção, embora saiba, muitas vezes, a resposta a seus questionamentos e conflitos existenciais. Ninguém passa incólume ao adiamento sistemático da tomada de decisões: quando se vê diante da problemática e, mesmo que de modo inconsciente, nota que abdicou do controle da situação e de sua própria vida, envolve-se na aura do pessimismo e termina em depressão.
Tive oportunidade de observar também outros fatores que ajudam a compor o quadro das depressões. Entre eles, doenças prolongadas, perdas familiares e amorosas e bloqueios emocionais, entendidos como dificuldades em resolver-se ou tomar decisões que possam diluir suas emoções. Além disso, podem-se observar outras causas freqüentes, tais como a visão reduzida da realidade e o confronto com a verdade da vida. Em certos casos específicos, existem de fato assédios conscienciais, em que notamos a clara participação de inteligências extrafísicas atuando no processo obsessivo, embora essa causa esteja entre as de menor número, comparada àquelas que dependem exclusivamente da pessoa acometida.
No entanto, é conveniente observar que, qualquer que seja a razão do processo depressivo, ele deve ser considerado como doença da alma e, como tal, abordado de forma intensiva. A depressão fatalmente produz uma defasagem energética intensa. Essa perda de tônus vital deve-se aos pensamentos desgovernados e às emoções cristalizadas, que consomem as reservas energéticas do corpo, da mente e do duplo etérico, as quais passam a ser canalizadas para alimentar a problemática e o padrão mental decorrente da situação de enfermidade. Depressão, portanto, está intimamente relacionada a defasagem energética, a perda de fluido vital em todas as suas manifestações.

13º. INCLUSÃO DO LAZER NO COTIDIANO E ADOÇÃO DE UMA FORMA INTELIGENTE DE GERENCIÁ-LO
Talvez as pessoas estranhem a expressão forma inteligente, mas é exatamente essa a forma adequada de definir a maneira de encarar a vida que leva em consideração as responsabilidades da existência, sem menosprezar as necessidades que a consciência tem de reciclar experiências, energias e emoções. E não conheço nenhum método mais prático e eficaz de reciclagem energética, de acordo com as considerações que apresentei nestas páginas, que o lazer produtivo.
Falo daquele lazer que produz satisfação, e não maior estrago nas emoções. Quase todas as pessoas estão acostumadas a dedicar momentos de suas atividades habituais ao entretenimento. Passeiam em shopping centers, tiram férias, divertem-se bastante, mas não sabem o que é lazer. Quando retornam de suas aventuras, freqüentemente se encontram cansadas de descansar, passear e divertir-se - às vezes, até, dizem-se extenuadas. Contudo, não trazem satisfação verdadeira diante do que realizaram. Costumo falar que se divertiram, mas não usufruíram do lazer. Precisamos urgentemente estabelecer uma diferença entre diversão e lazer, principalmente o lazer construtivo, aquele que poderá redundar em proveito, contribuindo para um resultado positivo em seu cotidiano. Portanto, o lazer faz parte de uma programação inteligente na vida de qualquer pessoa, que leve em conta seu equilíbrio energético e vital.

14º. Desperdício das energias vitais com atividades e hábitos nocivos.
Nem sempre conseguimos lidar com as experiências cotidianas de modo enriquecedor. Adquirimos hábitos que, com o tempo, revelam grande teor destrutivo; embora sejam socialmente aceitos, às vezes são incorporados irrefletidamente à nossa maneira de ser, agir e viver, não sem prejuízos. Experimentamos situações que nos expõem a desgastes energéticos e vitais, em uma cultura na qual muitas coisas são consideradas normais e naturais, embora o evidente fator destrutivo. Sobretudo quando os hábitos não geram conseqüências imediatas, aí sim, são admitidos no patrimônio individual ou coletivo sem maiores resistências.
Os comportamentos promíscuos, sejam de caráter sexual, emocional ou energético, são os fatores mais determinantes no que se refere ao desperdício de vitalidade. Isso sem considerar que, além da questão de ordem puramente energética, ainda há o forte conteúdo consciencial, ou seja, temos de considerar os habitantes da dimensão extrafísica que se vinculam por afinidade àqueles que se comportam de forma a desrespeitar sua vida e a do próximo, ocasionando grave drenagem vital.
Somos submetidos a uma cultura que ensina, por exemplo, que sexo é diferente de amor. Isso é verdade caso se considere apenas o lado material, físico e orgânico, e não a realidade cósmica, energética ou espiritual, que permeia inexoravelmente atitudes e comportamentos, quaisquer que sejam. Muitos dos que defendem a visão de que a vivência sexual é algo desvinculado do amor, em geral querem desculpar, inconscientemente, os escapes energéticos e vitais que lhes são característicos naquele momento. Acreditam precisar de um comportamento dito aberto - mas promíscuo, na verdade, tanto no aspecto emocional quanto no sexual. A justificativa para tal comportamennto, na maior parte das vezes, fica a cargo das modernas teorias a respeito de amor e sexo, da permissividade apresentada como suposta conquista, e da liberação da vida íntima. Juntamente com teses assim, que de tempos em tempos vêm à tona, por meio de best-sellers, inspirações e terapeutas da moda, há um comprometimento da qualidade de vida, da saúde emocional e psíquica, que cedem lugar frente a hábitos nocivos, advindos de um tipo de raciocínio que prega liberalidade e entrega, ao invés de liberdade e responsabilidade.
A mente, o pensamento e o comportamento humanos são ou estão intimamente ligados à questão energética, à realidade da energia. Sem julgar ninguém, podemos afirmar que a qualidade e a elevação dos conceitos nutridos pelo indivíduo é que determinam a qualidade de seu comportamento e de suas vivências.

15º. Indisciplina mental e emocional no gerenciamento dos horários de trabalho e descanso.
Um dos desafios da modernidade é a gerência do tempo, da vida e do trabalho. Observamos muitos comportamentos que merecem ser reciclados urgentemente, pois são insatisfatórios para as próprias pessoas. Não conseguem disciplina, por causa de sua insubordinação a certas leis sociais e naturais, mas cobram do outro aquilo que não conseguem de forma alguma realizar. Seu fuso horário freqüentemente difere de forma marcante do hábito da maioria das pessoas; vivem envolvidas, por isso, numa briga constante consigo, com o mundo, com Deus e com a vida, uma vez que não se sentem satisfeitas com o andamento do sistema no qual se acham inseridas. E o pior é que sabem, ser inútil se rebelar, pois o sistema não se modificará para se adaptar a seu modo de agir ou de ver o mundo.
Diante do impasse, sem encontrar a medida do equilíbrio, tampouco um jeito satisfatório de resolver ou conviver com a própria indisciplina, procuram escorar-se ou viver à sombra de alguém, que se transforma em sua vítima emocional, enquanto o indivíduo indisciplinado passa a ser o agente vampirizador das emoções de quem o sustenta energeticamente. Quem lhe serve de apoio emocional também é o escolhido para escutar e, assim, ajudar a manter as desculpas pela indisciplina e as justificativas para a dificuldade de gerenciar a própria vida.
Aqueles que se encaixam nesse perfil costumam mostrar algumas marcas no comportamento. Primeiramente são desorganizados com seu tempo, sua vida e seu ambiente de trabalho. Em segundo lugar, como estão sempre correndo contra o tempo e não conseguem se adaptar ao comportamento social mais natural, vivem brigando consigo mesmos. Sendo assim, sua vitalidade vive constantes altos e baixos, pois seu comportamento constitui uma válvula de escape das forças vitais que deveriam ser canalizadas para manter sua qualidade de vida.

16º. Esgotamento intelectual, devido, principalmente, à falta de observação dos próprios limites.
A dificuldade em reconhecer, demarcar e viver dentro dos limites que a natureza traçou para cada um acarreta o desgaste que a maioria sente perante situações triviais, que não apresentam nada de extraordinário.
Não observar os limites do próprio corpo, da mente e das emoções determina que as reservas energéticas e a fonte de abastecimento vital estejam sempre abaixo do necessário para suprir as necessidades. A energia que deveria ser o combustível para as realizações proveitosas é desviada naturalmente, a fim de cobrir a extorsão de vitalidade que o organismo sofre. Esse é o resultado de não perceber os próprios limites, o que implica o desgaste além da conta, causado pelo envolvimento com o que não lhe diz respeito e a entrega aos arroubos e às explosões emocionais - que, indiretamente, promovem um desastre nas emoções daqueles que convivem com o agente causador da desarmonia. Como se vê, infelizmente o desgaste energético e vital não é somente do agente, mas a dificuldade em viver dentro de seus limites faz até mesmo com que ultrapasse o limite alheio.
Essa característica é responsável também por perdas violentas de vitalidade entre membros de uma comunidade ou agrupamento, embora os agentes da desarmonia, na maior parte das vezes, passem despercebidos diante do desastre que provocaram. Voltam depois às mesmas vivências, aos velhos hábitos, e permanecem olvidando os apelos da vida para a sua reeducação.

17º. Apropriação indébita das energias alheias por meio do vampirismo energético e vital.
Cada um de nós, ao interagir com outros seres humanos, estabelecer variadas combinações de campos energéticos, que se interpenetram, exercendo e recebendo influência. Nessa interação magnética e vital, ora somos vítimas, ora somos agentes vampirizadores dos que convivem conosco.
A maior parte dos processos de nutrição energética acontece de modo inconsciente e automático, embora possam ocorrer voluntária e deliberadamente, a depender dos envolvidos. Eis por que devemos guardar grande cuidado com nossas reservas energéticas e vitais. Envolvimentos de natureza emocional, sexual, social ou profissional respondem, em grande número de vezes, por roubos e transferências energéticas prejudiciais à saúde. Em tal situação, o problema maior é que quem perde o combustível vital não o percebe imediatamente, mas, aos poucos, sua imunidade energética se compromete, sua qualidade de vida e seu desempenho pioram visivelmente.
Podemos considerar os agentes vampirizadores como ladrões de energia, pois que roubam as reservas vitais do outro, mesmo que não haja intenção. Aliado a esse quadro, geralmente está presente nesse tipo de pessoa um traço de personalidade muitas vezes oculto: o egocentrismo, característica moral que permite ao vampiro de energias a sobrevivência com os recursos alheios. Excessivamente centrados em si mesmos, têm dificuldades de entrar em contato com as fontes naturais de vitalidade e, sem que o saibam, provocam o escoamento do elemento mais precioso para a manutenção da harmonia e do equilíbrio da vida humana.
Robson Pinheiro

FONTE:

http://www.acasadoespiritismo.com.br/reflexoes/energia/o%20desgate%20energetico%20e%20suas%20causas.htm

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