A romã é um fruto delicioso oriundo da Pérsia ou Irão que se começou a espalhar há milhares de anos por toda a Ásia, pela África, região do Mediterrâneo e até há poucos séculos pelas Américas especialmente na Califórnia onde já existem milhões de plantas.
Este fruto é do tamanho duma maçã vulgar apresentando uma casca dura com uma cor que vai desde o alaranjado até ao vermelho escuro.
Possui 613 sementes que são as partes comestíveis.
O nome em latim da romã é: pomum (maçã) mais granatus (com sementes).
Portanto trata-se duma maçã com sementes. Foi deste nome granatus que originou o nome da cidade de Granada em Espanha à volta da qual existem muitas romãzeiras.
Arquivos cuneiformes na Mesopotâmia, 3 mil anos antes de Cristo, já faziam referências às romãs.
Por causa da sua casca grossa as romãs aguentam-se mais do que as outras frutas quer durante o tempo quente quer com o frio. Por isso foram usadas como alimento assim como as cebolas e os alhos (por se conservarem mesmo no tempo quente) durante as construções das Pirâmides do Egipto.
Pelas mesmas razões as romãs foram usadas na travessia do deserto na Rota da Seda.
Pintura de Botticelli.
Nossa Senhora com o Menino Jesus a segurar uma romã, como símbolo divino
Simbolismo das romãs: Já há muitos anos que me tenho vindo a interessar pelos significados mitológicos, religiosos e até nacionalísticos das várias siglas, de cruzes, de brasões, bandeiras, heráldica, hieroglífica, de frutas, de vegetais, etc. Todos estes objetos transmitem mensagem específicas. Quem diria que há no mundo 317 tipos diferentes de cruzes!
É para exclamarmos: Cruzes canhoto! Porque é que nos países à volta do Mediterrâneo as laranjas são chamadas Portugálias? Qual é a origem do nome tangerinas? Porque é que o nome banana é português? Porque usam os ingleses a palavra portuguesa zebra quando se referem à passadeira? Porque é que em Porto Rico nas Caraíbas as laranjas se chamam Chinas?
Todos nós sabermos que os marmelos são a fruta do amor, que a flor do marmeleiro é usada no ramo das noivas e que os marmelos representam os seios de uma rapariga nova, vai daí, todos nós sabemos o que é fazer marmelada…
Do mesmo modo me tenho interessado pelo significado mitológicos das romãs.
A Bíblia (Exudus, Capítulo 28) informa-nos que as romãs estavam esculpidas no Templo de Salomão em Jerusalém.
Mas a Bíblia também nos diz que as romãs são Símbolos de Retidão ou Honradez.
Mais curioso é o fato de cada romã possuir 613 sementes e este número ser igual aos 613 mandamentos ou provérbios judaicos (Mitzvots) que existem na Tora.
Coleção de Regras Judaicas nos primeiros 5 livros do Velho Testamento
Por isso os judeus comem romãs no feriado chamado Rosh Hashanah. E os católicos comem romãs no Dia de Reis.
As 613 sementes duma Romã
Na Arménia as romãs são símbolo de fertilidade, abundância e casamento.
No Irão as romãs são símbolo de boa saúde e longa vida.
Há quem acredite que as romãs eram uma fruta do Paraíso.
Os gregos escolheram Persefone como representante das romãs, mas complicaram a história do amor com uma tragédia grega
. Sabemos que certos pintores famosos como Sandro Botticelli usaram a romã como símbolo de amor divino quando o Menino Jesus mostra à Mãe uma romã ou quando Jesus Cristo é revelado num filme a comer uma romã! (Botticelli é o autor das famosas pinturas: A Primavera, Vénus na Concha e A Nossa Senhora e o Menino segurando uma romã ).
A título de curiosidade podemos informar que o Imperador Maximiano I usava uma romã como Símbolo Pessoal de Retidão. Não conhecemos, até este momento, nenhuma figura nobre ou real em Portugal que usasse a romã com o mesmo significado místico.
Fonte: www.dightonrock.com
A romã, cujo nome científico é Punica granatum, pertence à família das punicáceas.
Nativa e domesticada no Irã (antiga Pérsia) por volta de 2000 A.C., esta fruta foi levada pelos fenícios para o Mediterrâneo de onde se difundiu para as Américas, chegando ao Brasil pelas mãos dos portugueses.
Na época das guerras Púnicas, os romanos trouxeram a fruta dos territórios de Cartago e chamaram-na Malum punicum. Portanto, julgaram-na erroneamente como sendo originária do norte da África.
As propriedades medicinais da romã são conhecidas desde a Antiguidade, sendo descritas no Papiro de Ebers1.
A literatura descreve a romã principalmente como um potente tenífugo, sendo suas propriedades anti-helmínticas assinaladas há séculos por Dioscorides e outros naturalistas da Antiguidade.
O chá feito com as folhas de romã é usado na medicina contra irritação nos olhos, e o chá produzido com as cascas dos frutos, para tratamento, na forma de gargarejo, de infecções de garganta. Esse mesmo chá é utilizado no combate às helmintoses.
Em diarréias e desinterias crônicas, o chá das cascas da raiz da romãzeira é freqüentemente usado em combinação com tintura de ópio2.
Romã vermelha e amarela
Dois tipos de romã podem ser encontrados no CEAGESP a vermelha e a amarela. Apesar de ambas serem originárias do Vale do São Francisco, a primeira é uma variedade canadense, enquanto que a segunda é nacional. Analisando-se visualmente a fruta, percebe-se na vermelha menor quantidade de sementes, casca mais fina e o mesocarpo (parte carnosa entre a casca e as sementes) maior. Já a amarela tem maior quantidade de sementes, apresenta casca mais grossa e mesocarpo mais fino. O formato dos lóculos (bolsas, onde estão armazenadas as sementes) também são diferentes, como podemos observar nas fotos. No sabor, parece não haver diferença. Quanto ao aspecto econômico, a variedade de cor vermelha custa cerca de 50 a 60% a mais do que a amarela, sendo destinada a um público de maior poder aquisitivo que freqüenta os grandes supermercados, quitandas especializadas, etc.
As cascas das raízes da romãzeira contém cerca de 0,6 a 0,7 % de alcalóides. Os mais importantes são a peletierina e a pseudo-peletierina.
Esses alcalóides são os responsáveis pelas propriedades tenífugas da romã.
A peletierina é o componente responsável pela atividade das cascas das raízes da romazeira contra platelmintos3 .
O pericarpo da fruta, do qual isolou-se taninos elágicos, é dotado de atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus, Clostridium perfinges e contra o vírus Herpes simplex II, responsável pela manifestação do herpes genital.
A comprovação destas atividades fornece validade ao uso popular do chá de romã no tratamento das infecções da boca e garganta.
As cascas do fruto são ricas em taninos elágicos e derivados de ácido gálico, flavonóides glicosilados, antocianinas, dentre outros compostos. Das sementes do fruto da romã foi isolado o ácido punícico.
No Oriente Médio, a romã é usada na culinária regional em pratos salgados, no preparo de almôndegas e peixes recheados e em saladas com berinjela. 100 gramas da fruta fornecem 62 kilocalorias, sendo altamente rica em fósforo. O fruto é consumido fresco e o suco feito com as sementes é utilizado na fabricação do xarope granadina, usado em condimentos e licores.
No Irã, a romã é hoje uma das frutas preferidas da população.
Símbolo do amor e da fertilidade por suas numerosas sementes, o culto à romã vem dos rituais pagãos da Antiguidade que continuaram a se propagar mesmo com o advento do cristianismo.
A romã é uma das sete frutas pelas quais a terra de Israel foi abençoada. Entre os judeus de origem ocidental existe o costume de colocar sementes da fruta embaixo do travesseiro na passagem do Ano Novo Judaico, comemorado em setembro. Faz-se isso para atrair sorte, saúde e dinheiro no próximo ano.
Na mitologia grega, Perséfone, filha de Demeter e deusa da terra e da colheita, foi levada para o inferno por Hades, deus das profundezas. Jurou não comer nada no cativeiro, mas não resistiu a uma romã.
Comeu seis sementes. Quando Hades afinal perdeu Perséfone para Demeter, teve a permissão de ficar com ela durante seis meses de cada ano, por causa das sementes. Esses seis meses se tornaram o inverno.
Na mitologia iraniana, o fruto desejado da árvore sagrada é a romã e não a maçã, como na religião cristã.
Segundo a crendice popular brasileira, a romã também traz sorte e prosperidade.
É por essa razão que as vendas dessa fruta aumentam muito a cada final de ano, principalmente no Nordeste. Muitos brasileiros também acreditam que terão um ano novo com sorte e dinheiro se colocarem sementes de romã nas suas carteiras de dinheiro ou em partes da casa.
Muitos, pelo mesmo motivo, comem as sementes da fruta no Natal e na passagem de ano.
De acordo com a Bíblia, no templo de Salomão, a circunferência do segundo capitel das colunas do pórtico era ornamentada com 200 romãs postas em 2 ordens.
O profeta Maomé afirmava coma romã para se livrar da inveja e do ódio.
Tanto as folhas como suas flores são encontradas nos sarcófagos dos antigos egípcios.
No Cântico dos Cânticos, poema dramático-idílico apócrifo, atribuído ao rei Salomão por uma velha tradição (mas ao que tudo indica composto no século IV A.C.), o amor humano é exaltado através de 2 personagens principais, o esposo e a esposa. Muitos, entretanto, vêm a figura de um simples pastor no lugar do esposo. Já as tradições judaica e cristã viram no cântico o símbolo do amor de Jeová por Israel e do povo eleito por seu deus.
Nesses cânticos, a beleza da face da amada é comparada ao fruto da romãzeira, cuja cor talvez represente o ideal de beleza daquela época.
É no bosque de romãs que a amada promete entregar-se ao seu amor.
Fonte: www.sbq.org.br
A MATÉRIA VEIO DAQUI:
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alimentos/roma
E o motivo de eu ter postado sobre a ROMÃ, foi ela ter sido a nossa estrela na MAGIA DE PROSPERIDADE deste mês, eu trouxe uma Romã amarela do Marrocos, comprada para nossa magia, que vcs logo verão postada!
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