Nanã Barukê, a senhora da sabedoria, é a mais velha entre as orixás femininas. Seus cultos e celebrações são ancestrais, advém do período neolítico, antes da invenção da escrita e da descoberta do ferro.
Nanã resguarda a memória ancestral e é, por excelência, uma grande mãe, a anciã que possui o conhecimento e zela pela existência tal qual uma grande matriarca.
Em algumas regiões da África o seu nome é empregado para se referir a pessoas idosas e respeitosas, que resguardam grande sabedoria. Para os povos Jêje, da região do antigo Daomé, significa mãe.
Nanã é uma das orixás femininas das águas. Mas, diferente dos rios e cachoeiras, que pertencem à Oxum, ou das intempéries dos mares, sob o domínio de Iemanjá, seu lugar é nas águas calmas e tranquilas dos lagos, do lodo e da lama, do pântano.
Considerada a grande senhora da vida e da morte, Nanã tem poder sobre o barro do qual se originou toda a vida.
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EU, NANÃ e os inúmeros mistérios que a espiritualidade nos traz.
Hoje eu me sinto um pouco Nanã.
Nanã é um orixá ancestral, o inicio, o fim.
Para mim Nanã fala do feminino que gera indefinidamente, que se perpetua através das gerações. E sendo avó, já tendo construído minha arvore, deixado meus galhos e frutos no mundo, muito da minha missão de gerar frutos e deixar estes frutos na terra já foi cumprido.
Ao mesmo tempo, sinto que a boa idade, que é quando nos permitimos vivenciar a sabedoria, traz também para perto, bem próximo, espiritualmente falando, a nossa ancestralidade. Somos mais cercados de nossos afetos, de nossos amigos espirituais, que se esforçam por nos fazer cumprir com excelência nossa jornada terrena. Como se houvesse uma plateia mais vívida ao nosso redor, que torce por nós, nos direciona, encanta e motiva, para que sejamos nossa melhor versão e, vencendo as limitações corpóreas que a vida nos impõe, façamos do fim de nossa jornada na terra um momento de jubilo, triunfo e realização e não de acúmulos de doenças e tristezas. Nosso espirito, nosso EU SOU, não tem idade na cronologia terrena e não acaba, se expande e se aperfeiçoa a cada encarnação. E o iminente fim de nossa jornada terrena vem nos coroar, quando nos permitimos vivenciar este período com a sabedoria que Nanã emana.
Estou vivenciando um período muito especial espiritualmente falando. Sei que muito me é pedido e nem tudo estou em condições de cumprir ainda e até o que estou, as vzs paro no meio do caminho para pensar se avanço. A espiritualidade não quer que eu pare, nem para um pit stop e sim que avance. "A quem muito foi dado, muito será cobrado."
A vida de quem tenta trabalhar na espiritualidade não é nada fácil nem confortável, pq é mais do que servir a um dom ou a um interesse, é servir a espiritualidade e nem sempre é fácil seguir os nossos instintos e intuições. Nem sempre é fácil ir pelo caminho que a espiritualidade nos aponta e eu mesmo, várias vzs me pergunto se sigo, se uso do livre arbítrio e paro no meio do caminho... me aposento, pq é escolha minha seguir ou parar.
Mas uma força me move, me impede de parar.
Esta força me questiona e me impulsiona na mesma medida, me faz avançar mesmo quando escolho estacionar. "Vamos lá, seus dons são para serem exercitados e não guardados!"
Enfim, somasse a esta indecisão interna, a mediocridade e inveja externa e o desafio as vzs parece maior do que de fato é! Vivenciar uma guerra espiritual não é tarefa fácil, mas também não é tarefa impossível, principalmente para quem veio no mundo com energia de OGUNTÉ regendo. Se preciso fôr faço um tsunami arrastar todas as adversidades, mas não me rendo a elas!
Então, entre pausas e movimento, sigo perseverante na minha caminhada. Muitas barreiras, pessoas minúsculas desta nossa terceira dimensão e energias de dimensões espirituais diversas tentam me barrar, mas Ogunté, Ogum, Xangô e mil e uns amigos guerreiros me impulsionam a continuar e ... como temer e estacionar se o avanço é muito mais desafiador e recompensa qualquer dificuldade? Sei que a vitória é certa e principalmente a vitória sobre minhas próprias limitações.
SONHEI COM NANÃ...
Tenho sonhado bastante e fui orientada a não contar meus sonhos e desdobramentos pq as pessoas não podem lidar com isto e a inveja é crescente. Sinto muito meu amigo invejoso/a, que perde seu tempo olhando para mim e querendo ser igual, ao invés de cultivar a beleza de ser vc mesmo, mas não vou te dar esta alegria. EU SOU o que sou e quando vc aprender a cultivar o seu EU SOU também, não vai ter tanto tempo de cuidar da minha vida e vai aprender a amar mais a sua, simples assim... caminhe em direção a sua elevação, se preocupe mais com suas conquistas, persevere!
Sonhei que andava por uma calçada, e em um determinado pedaço uma clareira se abria e havia uma cachoeira linda, um rio que corria, uma paisagem deslumbrante no meio do agito de uma cidade. Para mim aquele ponto era multidimensional e me trazia uma energia de limpeza e encanto de Oxum, como se me dissesse que não era para eu desanimar frente à nenhuma adversidade. Esta cachoeira ficava a minha esquerda, e a calçada que eu andava também era esquerda.
Lá na frente desta mesma rua eu atravessava e no outro lado havia uma igreja bem no alto, com uma escadaria imensa. Começava a chover muito e uma lama grossa e barrenta descia copiosamente pela escada, e eu apenas observava. Depois aquele cenário mudava e a chuva era branda, a agua muito limpa descia a escada que era de pedra e que estava também muito limpa. Eu começava a subir a escada, cantando um ponto de Nanã. Vinha descendo uma mulher, me via cantando e dizia: não pare de cantar. Eu me virava para olhar a mulher e anoitecia, o ambiente ia ficando escuro, mas havia luz. Ela descia a escada e lá embaixo (eu havia subido poucos degraus) estavam mais mulheres, elas acendiam velas roxas e começavam a cantar para Nanã, mas parecia ser um coven, e não ter muita intimidade com esta energia de Nanã. Eu olhava, perguntava se podia me unir a elas, se podia cantar e louvar Nanã, ensinar alguns pontos, enfim, se deixariam eu participar. Elas eram receptivas. Haviam várias velas roxas acesas. E estavam ainda na frente da igreja, na mesma direção. Uma daquelas bruxas me "adotava" e me dava especial atenção. Me levava para um local dela e jogava para mim. Ela ia tirando uma carta por vez e a cada carta me falava um monte. Ao mesmo tempo ela olhava para um aparelho que parecia ser elétrico, onde uma lua acendia em uma tira horizontal, esta luz variava de cor e frequência e por ali ela parecia medir alguma energia. Eu não me recordo da fala dela, mas ela estava trabalhando incessantemente na minha energia. Em um determinado momento ela invocava um demônio, para tirar algo de mim, e este demônio havia sido invocado anteriormente por outra pessoa para me colocar algo ruim, simplesmente ela invocava este mesmo demônio para desfazer isto. E tinha autoridade sobre ele. Ele puxava algo da base da minha coluna e retirava. O sonho acabou aí, pelo menos é até onde me lembro.
No dia seguinte tive um sonho que achei que de alguma forma era continuação ou estava interligado a este.
Eu estava em um lugar que parecia ser para resgatar várias pessoas que estavam condicionadas ali. O chão era coberto de cobras finas, vários vermes, algumas pareciam com lacraias, peludas. Uma cobra preta mais ousada tentava entrar no meu fiofó! Oh cobrinha abusada viu! Era fina e tentava entrar bem ali no meu chacra básico onde a bruxa mor já tinha trabalhado no dia anterior! Eu pegava a cobra pela cabeça, apertava a cabeça dela de modo que ela não pudesse abrir a boca, tirava ela e jogava longe! Eu não via o restante do sonho ou não me recordo mas a sensação que consegui retirar aquelas pessoas dali e venci permaneceu!
Então, cobrinhas, perseverem! Pq a luta continua, mas a vitória é certa!
Quem me protege não dorme e nem eu estou mais dormindo!
Super desperta e decidida a fazer a coisa acontecer! 💋
TUDO POSSO COM
AQUELES QUE ME FORTALECEM!
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