FAZ TEMPO que eu não conto um causo aqui e resolvi usar este exemplo de uma ciganinha seguidora do blog de longa data.
É sabido que todas os relatos aqui tem como nome protagonista MARIA, uma maneira de homenagear todas as mulheres e nossas MARIAS, as pombagiras. Como esta história tem duas mulheres, a personagem principal será a nossa MARIA e a outra parte - já que se trata de um casal de mulheres, chamarei de MARINA!
Todas as paixões avassaladoras já trazem um prefácio de conflitos e por esta razão achei super importante este relato.
MARIA tinha uma companheira, que ficava a maior parte do tempo em sua casa. MARIA tinha um bom emprego, um apartamento próprio, que conquistou com seu esforço e trabalho, muito trabalho e foco.
MARIA, quando nova foi expulsa de casa por sua mãe, que não aceitava sua opção sexual. Trabalhou em casa de família e lutou muito até obter sua independência financeira, mas foram vários conflitos internos para serem vencidos, dá um livro a história desta nossa MARIA, mas isto já serão outros relatos. AQUI vamos nos deter a parte amorosa de MARIA.
Sua companheira era fiel, amorosa e parecia só ter olhos e vida para MARIA. Mas para MARIA isto não bastava! Faltavam alguns predicados em sua companheira: faltava condições financeiras para poderem viajar e se darem alguns prazeres sem que fosse MARIA à bancar, faltava uma certa ambição, pq ela não era ambiciosa, faltava o sexo fogoso que MARIA tanto queria. Para a companheira de MARIA, bastava estarem juntas, um filminho, um aconchego e a vida já estava completa! Ela tinha prazer em cuidar e esperar MARIA, mas a trasta (eu a chamava assim.... ) a trasta da MARIA queria muito mais da vida e este enrolacionamento com sua companheira sobrevivia à idas e vindas pq toda vez que MARIA se cansava da mesmice terminava com sua companheira e depois que cansava da cama vazia a aceitava de volta.
Eu advertia MARIA que ela já tinha muito mais do que muitas pessoas podiam ambicionar, mas que se realmente a companheira não lhe atendia as ambições, deveria terminar o relacionamento e ir em busca de algo melhor, mas quem disse que Maria me dava ouvidos? Abusava da companheira que ia e vinha segundo seu humor.... mas que um dia certamente haveria de se cansar deste relacionamento iôiô.
QUASE sempre meus trabalhos para MARIA eram em relação à seu emprego que era bem confuso e tinha sempre uma ou outra situação para ser remediada. Ocasionalmente era para reconciliar e harmonizar ela e a companheira, mas era mais para o trabalho.
ATÉ QUE UM DIA....
MARIA CONHECEU MARINA!
Foi tesão a primeira vista, aquele fogo no rabo que causa incêndio na vida de qualquer um, e assim eu logo detectei sim um incêndio de grandes proporções mas quem disse que MARIA me ouvia???
Enquanto MARIA era a trasta tradicional que se aproveitava da companheira que lhe devotava toda atenção, MARINA era uma trasta profissional, daquelas que jogava o visgo e as presas caiam em suas teias sem conseguirem sair.
MARIA se deslumbrou com MARINA, que não oferecia nada além de um sexo que a privava dos bons sentidos e que literalmente à cegou para tudo o mais. Eu advertia MARIA, que sempre achou que tinha domínio da situação, só que não!
MARINA foi ganhando espaço, mas MARIA continuava com sua companheira com receio de terminar e ficar sem uma nem outra. MARINA foi invasiva como todo bom traste/a é e foi percebendo os limites e fragilidades de MARIA e com o tempo fez ela se separar de sua companheira e conseguiu entrar no AP dela! Ganhou espaço e foi tomando conhecimento da vida de MARIA, enquanto esta pouco ou nada sabia de MARINA.
AQUI HÁ UMA PAUSA, PQ ESTE É O PADRÃO COMPORTAMENTAL DE TODO TRASTE/A:
- SEDUZIR
- GANHAR a confiança da vítima
- ISOLAR de família e relacionamentos
- DOMINAR a ponto de ter a pessoa refém
- MANIPULAR, ROUBAR, ABUSAR.... a este ponto a vitima já está rendida.
MARIA já estava rendida, mas aos poucos descobriu um caso paralelo de MARINA, que negava, obviamente, e dava as desculpas mais esfarrapadas para MARIA, que preferia acreditar do que se arriscar a perder seu amor.
FOI AÍ que MARIA se empolgou e começou a pedir trabalhos de amarração e amor, adoçamentos etc. Eu a advertia que MARINA era perigosa e manipuladora mas MARIA continuava não me dando ouvidos!
PAUSA PARA EU GARGALHAR!! kkkkkkkkkkkkkkkk
Gente o que tem de ciganinha doida que nunca me dá ouvidos e sai fazendo caca por pura ambição, paixonite etc não está no mapa!!! E isto é para vcs verem que não são as únicas doidas do planeta! E eu fico aqui só assistindo de camarote e já esperando o caos se instalar, sem dar conta de segurar estas piriquitas ensandecidas.... continuemos....
MARIA começou a detectar comportamentos estranhos de MARINA, que tentava lhe fazer pagar algumas contas, pedia $ emprestado, contava histórias tristes, pedia dinheiro pro combustível, etc e tal. MARIA também começou a sonhar com ZÉ PILINTRA advertindo (já que a mim ela não escutava, mas quem foi que disse que ela escutou o ZÉ??). Ela estava envolvida, apaixonada e se cegando, mesmo com as verdades sendo esfregadas na cara....
E TOME MAGIA E ... eu a ensinei um banho, que segundo ela... foi a partir deste trabalho com este banho que MARINA se tornou especialmente possessiva!
- Cigana... este banho foi um divisor de águas, depois disto a coisa saiu do controle!
MARIA foi levando seu romance com MARINA até que começou a ter receio de continuar... um limite se estabeleceu em sua mente, mas aí já era tarde! A este ponto ela já temia MARINA, mais do que amava ou sentia prazer.
Durante um jogo eu a adverti novamente que MARINA ainda daria muito trabalho... que a perseguiria no trabalho e que iria virar sua sombra se ela tentasse sair dela. MARIA... uma vez mais, não me deu ouvidos!
AQUI FAÇO UMA OUTRA PAUSA PARA REFLEXÃO:
- PQ será quem nem todos os casos são iguais? As respostas não são assim tão rápidas ou intensas??
Eu atribuo também à ação da consulente, pois muitas só querem o fast macumba e não se envolvem como deveriam nas suas intenções, pq este caso realmente teve um diferencial.
MARIA tentou se afastar de MARINA, que a cercava no trabalho, no seu prédio e na rua. MARINA ligava insistentemente para todos os telefones da empresa, expondo MARIA, que acabou tendo que deixar ciente no trabalho o que estava acontecendo.
O TÉRMINO culminou com queixa crime e medida protetiva, pois MARINA ficou totalmente obssessiva e causou vários escândalos, inconformada com o fim do relacionamento. MARIA teve seu emocional abalado e fugia dela como podia, saindo pelos fundos do prédio e alternando horários para fugir do assédio de MARINA. Durante este período de extrema fragilidade, MARIA não me procurou, não relatou o ocorrido, não me pediu auxilio nenhum e mesmo depois de bastante tardiamente me contar o ocorrido, ainda me parecia distante da realidade.
MARIA poderia ter pedido um trabalho de desamarração ou vários outros que auxiliariam mas simplesmente se manteve ausente.
O QUE QUERO ALERTAR AQUI, é que vcs precisam aprender a ouvir os alertas e não só o que te convém!
Assim como esta MARIA, muitas outras MARIAS parecem querer somente brincar com a espiritualidade, e não se dão conta do que podem desencadear por pura inconsequência e imediatismo, visando somente terem seus caprichos atendidos.
ATÉ HOJE, depois de 4 anos do término, MARIA ainda toma vários sustos com MARINA, que nos momentos mais improváveis, surge diante do prédio dela ou em locais estratégicos. MARINA não se aproximou mais, mas vez ou outra ela reaparece como um fantasma diante de MARIA como que intimidando. FICA O ALERTA!
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