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domingo, 14 de outubro de 2018

OXÓSSI E O MILHO - O SÍMBOLO DA FARTURA


Certa vez Oxalá estava preocupado com seu filho Oxóssi, pois após de incessantes criticas, Oxóssi deixou o mundo e sumiu perante outros lugares, ninguém sabia onde estava Oxóssi.
Oxum sua esposa, chorava todos os dias a falta de seu esposo caçador Odé, tanto que chorava que os rios transbordavam sobre as pedras e se jogavam a elas formando assim as cachoeiras, Ogum seu irmão e parceiro procurava pelo o mundo inteiro seu irmão e não o encontrava de forma alguma, Yansã com seus ventos também corria sobre os nove oruns para encontrar Oxóssi mas também nada, dessa forma Oxalá convocou Exú, com seu poder do Ogó se teletransportar sobre todos os lugares no universo para encontrar Oxóssi, mas também falhou.
Com o passar do tempo o mundo começou a ficar sem vida, não havia mais alimento, mais fartura, animais e nem plantas, a terra era infértil e a natureza começou a ficar morta. Desesperada, Oxum procurou Ifá, e a este perguntou, onde talvez, poderia estar Oxóssi. Ifá consultou por horas e horas e também não encontrou Oxóssi. Ficou abismado, pois sempre conseguia ver tudo com seu oráculo.
Ifá chamou Ogum e o deu sete chaves e dois cadeados, e pediu que com isso abrisse as sete portas do orun, e com os cadeados fechasse o primeiro e o último orun, dessa forma, Oxóssi estivesse onde for, ficaria preso e voltaria. Assim Ogum fez, abriu sete oruns e trancou o primeiro e o último orun. Dessa forma Oxóssi voltou ao aye, com as sete chaves na mão e os dois cadeados na outra mão. Ogum ficou surpreso e feliz por estar revendo seu irmão novamente.
Oxum ficou tão feliz que que correu para abraçar seu esposo, chorou e cantou aos quatro ventos o nome de Oxóssi. E assim todos os orixás foram cumprimentar Oxóssi.
Oxalá contou a ele que o mundo estava sem vida, na miséria, sem animais nem plantas, sem fartura alguma e nada do que se plantava nascia, e que sua ausência fez muita diferença sobre o mundo. Então Oxóssi foi consultar Ifá, e este lhe disse para colher seis espigas de milho, retirar os grãos das espigas e joga-los para cima. Então assim, Oxóssi raspou suas espigas, e rezou cada uma delas.
Oxóssi jogou suas sementes de milho na terra, e em seguida balançou bem forte o seu Erukerê e espalhou as sementes para o mundo inteiro, as sementes de milho foram para toda parte e para todos os reinos, fertilizando todos os solos e caindo sobre a terra, fazendo nascer todos os tipos de plantações e animais, levando a fartura e a riqueza a todos.
Desse dia em diante, Oxóssi passou a ser consagrado como o dono da fartura, da riqueza e da prosperidade, e que sua função era de trazer vida e fartura a todos os lugares e casas do mundo e de axé. Por isso que o milho é um dos símbolos mais usados e mais admirados de Oxóssi e para ele, o milho vale "ouro".
Texto da internet

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

OKÊ ARÔ


Esta é a saudação a Oxóssi, ou Odé, orixá caçador que manifesta-se pela fauna e flora do planeta. Okê é monte e Arô é um título honroso dado aos caçadores. Assim a saudação Okê Arô significa “Salve o Grande Caçador!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

OXÓSSI



Começamos  o ano de 2017, sobre a vibração de Oxóssi!

Alguns links sobre Oxóssi e sua atuação:

http://ciganosencantados.blogspot.com.br/search/label/OX%C3%93SSI

Meninas vou dar prosseguimento às postagens, porém antes vou fazer uns jogos de perguntas pendentes e as 15hs tenho um jogo agendado, então peço que tenham paciência em relação as postagens ok?

Que possamos todos ter um 2017 com PAZ, ABUNDÂNCIA, PROSPERIDADE e disposição para caçarmos nossas vitórias! Grande beijo para todos!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

BANHOS NA VIBRAÇÃO DE OXÓSSI


Banhos na vibração do Orixá Oxóssi


Banho de Oxóssi (1)

Um punhado das seguintes ervas:

- cipó caboclo
- salgueiro chorão
- jurema
- pariparoba
- samambaia
- caapeba
- carapiá

  Colocar 5 litros de água para ferver, assim que a água entrar em ebulição adicionar as ervas mexendo com uma colher no sentido horário, tampar a panela desligando o fogo, manter abafado por 4 horas, coar para um balde adicionando mais água do chuveiro, jogar o banho da cabeça aos pés, fazendo uma oração e seus pedidos a Oxóssi.
- Jogar os restos das ervas em um jardim


Banho Oxóssi (2)

Um punhado das seguintes ervas:

- alfavaca
- samambaia
- alecrim do campo
- folhas de eucalipto
- jurema
- salgueiro chorão
- pariparoba

  Colocar tudo em um balde limpo com água em temperatura ambiente, macerar bem com as mãos. Deixe descansar 24 hs, coe adicionando mais água e após o banho higiênico, jogue desde a cabeça aos pés.
- Jogar as ervas que foram coadas em um jardim.


Banho de Oxóssi (3)

Ingredientes: 7 espigas de milho verde, 1 pitada de açúcar.
- Coloque as espigas de milho para cozinharem com um pitada de açúcar, deixe cozinhar até o milho amoleçer,

após esfriar, reserve a água do cozimento.
  Adicione mais água ao caldo do cozimento das espigas de milho, e após o banho normal, jogue desde a cabeça aos pés, fazendo seus pedidos e orações ao orixá Oxóssi.
- Coloque as 7 espigas de milho em um alguidar e ofereça a Oxóssi, junto com um vela branca ao lado.
Faça seus pedidos e orações pedindo a Oxóssi o que deseja.
Estas espigas podem ser entregues em baixo de uma árvore, ou em beira de matas ou na impossibilidade, deixar em casa e após a vela apagar entregar num jardim bonito.


Banho de Oxóssi para prosperidade (4)


Ingredientes:

- 1 espiga de milho ralada
- um punhado de painço
- um punhado de alpiste
- um punhado de feijão fradinho
- um punhado de sementes de girassol


  Colocar 5 litros de água para ferver, assim que a água entrar em ebulição adicionar os ingredientes mexendo com uma colher no sentido horário, tampar a panela desligando o fogo, manter abafado por 4 horas, coar para um balde adicionando mais água do chuveiro, jogar o banho da cabeça aos pés, fazendo uma oração e seus pedidos a Oxóssi.
- Jogar os restos do banho em um jardim para que os passáros comam as sementes.

OKÊ ARÔ!!!!!!




Atribuições


Oxossi é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso

Orixá das matas, seu habitat é a mata fechada, rei da floresta e da caça, sendo caçador domina a fauna e a flora, gera progresso e riqueza ao homem, e a manutenção do sustento, garante a alimentação em abundância, o Orixá Oxossi está associado ao Orixá Ossaê, que é a divindade das folhas medicinais e ervas usadas nos rituais de Umbanda.

Irmão de Ogum, habitualmente associa-se à figura de um caçador, passando a seus filhos algumas das principais características necessárias a essa atividade ao ar livre: concentração, atenção, determinação para atingir os objetivos e uma boa dose de paciência.

Oxóssi na Umbanda

Oxóssi, na Umbanda é patrono da linha dos caboclos, uma das mais ativas da religião. No Candomblé brasileiro é um antepassado africano divinizado, filho de Yemanjá, protetor das matas, sincretizado com São Sebastião no Rio de Janeiro e São Jorge na Bahia. Diz o mito que Oxóssi era irmão de Omulu-Obaluayê e rei da cidade de Oyó, cidade da África sudanesa, de onde provém os povos nagô ( keto, ijexá e oyó) e mina-jeje.


Oxóssi é o caçador por excelência, mas sua busca visa o conhecimento. Logo, é o cientista e o doutrinador, que traz o alimento da fé e o saber aos espíritos fragilizados tanto nos aspectos da fé quanto do saber religioso.
O Orixá Oxóssi é tão conhecido que quase dispensa um comentário. Mas não podemos deixar de fazê-lo, pois falta o conhecimento superior que explica o campo de atuação das hierarquias deste Orixá regente do pólo positivo da linha do Conhecimento.
O fato é que o Trono do Conhecimento é uma divindade assentada na Coroa Divina, é uma individualização do Trono das Sete Encruzilhadas e em sua irradiação cria os dois pólos magnéticos da linha do Conhecimento. O Orixá Oxóssi rege o pólo positivo e a Orixá Obá rege o pólo negativo. Oxóssi forma com Obá a terceira linha de Umbanda Sagrada, que rege sobre o Conhecimento.
  1. Oxóssi irradia o conhecimento e Obá o concentra.
  2. Oxóssi estimula e Obá anula.
  3. Oxóssi vibra conhecimento e Obá absorve as irradiações desordenadas dos seres regidos pelos mistérios do Conhecimento.
  4. Oxóssi é vegetal e Obá é telúrica.
  5. Oxóssi é de magnetismo irradiante e Obá é de magnetismo absorvente.
  6. Oxóssi está nos vegetais e Obá está em sua raiz, como a terra fértil onde eles crescem e se multiplicam.
  7. Oxóssi é o raciocínio arguto e Obá é o racional concentrador.
  8. Oxóssi é a busca, é a procura, é a curiosidade, é o movimento contínuo na evolução dos seres na apresentação de novos conhecimentos, de novos horizontes, etc.
Simbolicamente representamos Oxóssi com sete setas, que são as sete buscas contínuas do ser. Oxóssi expande, irradia e impele os seres.
Segundo as lendas, participou também de algumas lutas, mas não da mesma maneira marcante que Ogum.

No dia-a-dia, encontramos o deus da caça no almoço, no jantar, enfim em todas as refeições, pois é ele que provê o alimento. Rege a lavoura, a agricultura, permitindo bom plantio e boa colheita para todos. 
Segundo Pierre Verger, o culto a Oxossi é bastante difundido no Brasil mas praticamente esquecido na África. A hipótese do pesquisador francês é que Oxossi foi cultuado basicamente no Keto, onde chegou a receber o título de rei. Essa nação, porém foi praticamente destruída no século XIX pelas tropas do então rei do Daomé. Os filhos consagrados a Oxossi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba. Já no Brasil, o Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos. 
O mito do caçador explica sua rápida aceitação no Brasil, pois identifica-se com diversos conceitos dos índios brasileiros sobre a mata ser região tipicamente povoada por espíritos de mortos, conceitos igualmente arraigados na Umbanda popular e nos Candomblés de Caboclo, um sincretismo entre os ritos africanos e os dos índios brasileiros, comuns no Norte do País. 
Talvez seja por isso que, mesmo em cultos um pouco mais próximos dos ritos tradicionalistas africanos, alguns filhos de Oxossi o identifiquem não com um negro, como manda a tradição, mas com um Índio. 
Oxossi é o que basta a si mesmo. A ele estiveram ligados alguns Orixás femininos, mas o maior destaque é para Oxum, com quem teria mantido um relacionamento instável, bem identificado no plano sexual, coisa importante tanto para a mãe da água doce como para o caçador, mas difícil no cotidiano, já que enquanto ela representa o luxo e a ostentação, ele é a austeridade e o despojamento. 



OXÓSSI

Dia da semana: Quinta-feira.
Saudação: Okê aro!
Sincretismo: São Sebastião - Umbanda São Paulo e Rio de Janeiro - Candomblé São Jorge - comemorado no dia 20 de Janeiro.
Cores: Verde na Umbanda e no Candomblé.
Símbolos: O arco e a flecha de ferro fundido.
Onde recebe oferendas: Nas matas.
Principais oferendas: Velas, charutos, frutas, suas comidas e bebidas.
Bebida: Cerveja branca e suco de frutas.
Elemento: Terra.
Algumas ervas: Folha de guiné, peregum , alecrim do cruzamento, manjericão, samambaia, etc.
Animais: Cervo, lebre e outros animais da selva.
Comida: Fruta, inhame, mandioca.
Domínio: As matas.
Particularidade: Trabalha com cura e pajelança.
Características: Ágil, esperto, inteligente, calmo, responsável, sossegado, fiel e muito curioso. 

Contemplar a figura de São Sebastião é, para os umbandistas, lembrar-se imediatamente de Oxossi. A razão está também no fato de ser a Umbanda uma religião que tem rituais de raízes indígenas. O arco e a flecha são instrumentos claramente indígenas e isto faz com que automaticamente a associação seja feita no mental dos homens.
Esta idéia não foi todavia em contraposição com o que a Ciência Divina pretendia ao instaurar a Umbanda nas terras brasileiras.
Oxossi é bastante cultuado no Brasil, ao contrário do que ocorre na Nigéria, onde teve origem seu culto. Porém, o culto a Oxossi foi difundido basicamente em Keto (terra dos panos vermelhos), e lá foi consagrado rei. No século XIX, devido ao
tráfico negreiro, a cidade de Keto foi praticamente destruída pelos ataques das tropas do rei Daomé. Os filhos consagrados a Oxossi foram vendidos como escravos no Brasil, Antilhas e Cuba.
Oxossi - O Rei das Matas
Este Orixá, provavelmente o mais conhecido entre os Umbandistas, é o representante das forças das matas. É Oxossi quem cuida das plantas e dos animais silvestres. Através do sincretismo ficou conhecido também como São Sebastião, o santo católico que teve o corpo perfurado por flechas. O sincretismo com o santo deve-se ao fato de que os símbolos de Oxossi são o arco e a flecha, por isto, seu dia de culto é o dia 20 de janeiro.
Esta alusão às matas e aos vegetais, é devido à natureza expansiva de Oxossi. É o Orixá responsável pela conhecimento e pelo raciocínio.
As matas estão para Oxossi, assim como os rios estão para Oxum, e as águas do mar estão para Yemanjá.
A maior parte dos caboclos trabalham atualmente sob a irradiação de Oxossi, e isto tem razão de ser. A Umbanda é uma religião nova e precisa da irradiação de Oxossi para que possa expandir e tornar-se conhecida pelos homens. Assim como as flechas e lanças usadas pelos índios guerreiros e caboclos são atiradas e direcionadas para a frente, da mesma forma a irradiação de Oxossi faz com que o conhecimento sobre as coisas se processem.
"O Conhecimento é uma qualidade de Deus e Oxossi é sua divindade unigênita, pois ele é em si mesmo, o Conhecimento Divino que ensina a todos a conhecerem a si mesmos a partir do conhecimento sobre nosso Divino Criador.
Olorum gerou em Si o conhecimento sobre tudo o que criou, e porque tem conhecimento sobre toda a Sua criação, então o conhecimento assumiu a condição de uma qualidade Sua, à qual Ele imantou como um dos mistérios da criação, já que gera em Si o conhecimento e é em Si onisciente ou conhecedor de tudo e de todos.
Portanto, Oxossi rege sobre o conhecimento e irradia o tempo todo a todos, porque é em Si mesmo o Conhecimento Divino ou a onisciência de Deus." (1)
"(...) Seu magnetismo expande as faculdades dos seres, aguça o raciocínio e os predispõe a buscar a gênese das coisas (o conhecimento sobre elas). Logo, Oxossi é o estimulador natural dessa busca incessante sobre nossa própria origem Divina. E quanto mais sabemos sobre ela, maior é o nosso respeito para com a criação e mais sólida é nossa fé em Deus, pois passamos a encontrá-Lo em nós mesmos.
Então Oxossi está tanto na Natureza como nos conhecimentos sobre a Criação, assim como está na fé, porque nos esclarece sobre nossa origem Divina e nos ensina a conhecermos Deus racionalmente.
Por sua natureza expansiva e seu grau de divindade guardiã dos mistérios da Natureza, Oxossi é descrito nas lendas como um orixá caçador e ligado às matas (os vegetais). Como divindade, ele é o estimulador da busca do conhecimento e guardião dos segredos medicinais das folhas. (...) Oxossi é interpretado como a divindade que atua nos seres aguçando o raciocínio, esclarecendo-os e expandindo as faculdades mentais ligadas ao aprendizado das coisas religiosas, estimulando-os a buscar Deus sem fanatismo ou emotividade, mas com conhecimento e fé." (1)
Oxossi, cujo nome significa Caçador Noturno é, segundo a crença africana, "filho de Iemanjá com Orunmilá. É a divinização da floresta, reina sobre o verde, sobre os animais selvagens, dos quais é considerado o dono e dos quais tem todas as virtudes e qualidades. Oxossi é sagaz como o leopardo, forte como o leão, leve como um pássaro, silencioso como um tigre, observador como a coruja, sabe se esconder como um tatu, é vaidoso como o pavão, corre como os coelhos, sobe em árvores como o macaco, conhece os animais profundamente e com eles partilha o conhecimento da Natureza.
Oxossi é o deus da caça, ligado às matas, irmão mais novo de Ogum. Também faz parte dos Orixás masculinos do panteão africano cujos princípios também são feitos de ferro."
"(...) Sua função é a de protetor dos caçadores, que passam grande parte do tempo em contato com Ossain, a divindade das ervas terapêuticas e litúrgicas, aprendendo com ele parte de seu poder." (2)
"A cada ano, após a colheita, o rei de Ijexá saudava a abundância de alimentos com uma festa, oferecendo à população inhame, milho e côco. O rei comemorava com sua família e seus súditos; só as feiticeiras não eram convidadas. Furiosas com a desconsideração, enviaram à festa um pássaro gigante que pousou no teto do palácio, encobrindo-o e impedindo que a cerimônia fosse realizada.
O rei mandou chamar os melhores caçadores da cidade. O primeiro tinha vinte flechas. Ele lançou todas elas, mas nenhuma acertou o grande pássaro. Então o rei aborreceu-se, mas mandou-o embora.
Um segundo caçador apresentou-se, este com quarenta flechas; o fato repetiu-se novamente e o rei mandou prendê-lo.
Bem próximo dali vivia um jovem que costumava caçar à noite, antes do sol nascer; ele usava apenas uma flecha vermelha. O rei mandou chamá-lo para dar fim ao pássaro. Sabendo da punição imposta aos outros caçadores, a mãe do jovem caçador, temendo pela vida do filho, consultou um babalaô e os obis mostraram que, se fosse feita uma oferenda para as feiticeiras, ele teria sucesso.
Na entrega da oferenda, o caçador deveria dizer três vezes: que o peito do pássaro receba esta oferenda! E assim o fez, acertando o pássaro bem no peito. O povo então gritava: Oxó Wussi! (Oxó é Popular!), passando a ser conhecido por Oxossi." (3)

Oxóssi, segundo a Crença Africana
Lendas Africanas
Oferendas

As oferendas para Oxossi devem ser entregues em matas fechadas, altas, preferencialmente pouco exploradas pelos homens, enfeitadas com fitas verdes, vermelhas ou brancas. Na Umbanda, as oferendas para Oxóssi consistem basicamente de velas verdes ou brancas, acompanhadas de flores brancas ou vermelhas, vinho moscatel, mate e água de côco com mel.
Devem ser depositadas sobre um tecido de algodão verde ou diretamente sobre a relva. Charutos também são bastante ofertados a Oxóssi, especificamente aos caboclos.
(1) - Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada, Rubens Saraceni - Editora Madras, 2005;
(2) - Revista Espiritual de Umbanda, n.10 - Editora Escala;
(3) - Site "Mundo dos Orixás".

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

OXÓSSI



Oxóssi é a Divindade que está assentada no pólo positivo do Trono do Conhecimento.
Oxóssi irradia o Conhecimento e atua em nosso mental estimulando nossa busca pelo conhecimento no sentido mais amplo da palavra, de modo a expandir todos os Sentidos da nossa vida. Ele também ampara os seres que fazem bom uso dos conhecimentos adquiridos (aplicando-os para a própria evolução e no esclarecimento e auxílio ao próximo).
Por isso, Oxóssi representa o arquétipo do Grande Caçador: aquele que vai buscar e nos traz o Conhecimento e respostas inteligentes às nossas necessidades de aprendizado e evolução.
Oxóssi é o raciocínio hábil, o cientista, o doutrinador, é o grande comunicador, é a Divindade da Expansão.
É o Senhor do Reino Vegetal, dono de todos os frutos, ervas e flores e de toda a vida existente nas florestas, campos, matas e adjacências.  É o Senhor da fauna e da flora planetárias.
Seu primeiro Elemento de atuação é o Vegetal (que nos purifica, limpa, nutre e cura) e o seu segundo Elemento é o Ar (que leva, espalha e expande).
Seu culto é muito difundido no Brasil.

HISTÓRIA
Na África, Oxóssi era cultuado basicamente no Keto, Nação praticamente destruída no século XIX, pelas tropas do então rei do Daomé. Então, os filhos consagrados a Oxóssi foram vendidos como escravos no Brasil, nas Antilhas e em Cuba. E assim o culto a Oxóssi na África foi praticamente esquecido.
No Candomblé, Oxóssi é o rei de Keto, filho de Oxalá e Yemanjá. É a Divindade da caça, que vive nas florestas, e cujos principais símbolos são o arco e flecha (Ofá) e um rabo de boi (Eruexim). Foi um caçador de elefantes, animal associado à realeza e aos antepassados.
Sua dança, de ritmo “corrido”, simula o gesto de atirar flechas para a direita e para a esquerda. Ele imita o cavaleiro que persegue a caça, deslizando devagar, e que às vezes pula e gira sobre si mesmo. É uma das danças mais bonitas do Candomblé.
Em algumas lendas do culto de Nação, Oxóssi aparece como irmão de Ogum e de Exu.
Isso acontece porque Oxóssi, Ogum e Exu, entre outros atributos, são vistos na cultura africana como guerreiros e caçadores, pois sempre vão à frente, buscando e abrindo caminhosembora Oxóssi seja o Caçador por excelência.
É importante lembrar que o culto de Orixá vem da África, de uma cultura tribal, na qual os homens saíam para caçar, quando não viviam da agricultura. E quem sai para caçar e trazer alimento para a tribo é o caçador.
Mas numa vida tribal, o caçador também é o guerreiro que enfrenta os perigos da floresta e depois traz alimento e informações para o grupo. O caçador não saía apenas para buscar alimento, ele também ia buscar conhecimentos (sobre a região, sobre os animais e a floresta, sobre outras tribos etc.). Havia situações em que ele ficava vários dias ausente, e na volta trazia as novidades, as notícias.
E quando um grupo saía para caçar, alguns se ocupavam com a caça, enquanto outros ficavam em torno, para proteger os caçadores. Estes que faziam a proteção atuavam como guardiões, tendo uma relação com o Orixá Exu, pois ficavam escondidos no escuro da mata, adiantavam-se, e depois passavam para os caçadores informações seguras sobre o caminho a seguir.
E cada vez que o grupo avançava, um seguia na frente. Era o mateiro, aquele que ia à frente do grupo com um facão para abrir o caminho, tendo uma relação com o Orixá Ogum. Tudo isso explica porque Oxóssi, Ogum e Exu são considerados irmãos, dentro do Culto de Nação. Eles têm Qualidades ou atributos semelhantes, que os tornam “irmãos”.
E sendo Ogum também o Orixá do ferro, foi dele que Oxóssi recebeu suas armas de caçador, nascendo aqui outro ponto de ligação entre ambos.
Vale lembrar que na Umbanda Oxóssi é sincretizado com São Sebastião. Mas no Candomblé baiano está sincretizado com São Jorge e Ogum. Ocorre que tanto São Sebastião quanto São Jorge foram soldados do Imperador romano Diocleciano, que muito perseguiu e matou os cristãos. São Sebastião e São Jorge foram soldados, tinham a mesma função, e isso também lembra a questão da “irmandade” de Oxóssi e Ogum, tratada no culto de Nação. Por outro lado, São Jorge “caçava o dragão”, perseguiu-o até derrotá-lo, e isso nos mostra outro aspecto desse guerreiro e sua “irmandade” com Oxóssi.
Ainda dentro desses conceitos de Nação, Oxóssi vive na floresta, onde moram os espíritos.
Está relacionado com as árvores e os antepassados. As abelhas lhe pertencem e representam os antepassados femininos. Relaciona-se com os animais em geral, imitando seus gritos com perfeição. É o caçador valente, ágil e generoso, que propicia a caça, domina a flora e a fauna e protege contra o ataque das feras. Gera o sustento, a alimentação abundante, o progresso e a riqueza para o homem. Neste sentido se diz que
Oxossi é o que basta a si mesmo.
A ele estiveram ligados alguns Orixás femininos, mas o maior destaque é para Oxum.
Diz um mito que Oxóssi encontrou Iansã na floresta, sob a forma de um grande elefante, que se transformou em mulher. Casou-se com ela e tiveram muitos filhos, mas depois se separaram e seus filhos foram criados por Oxum. Abandonado por Iansã, Oxóssi se torna “um solitário solteirão” que vive nas matas fechadas, também porque, como caçador, tinha de se afastar das mulheres, consideradas nefastas à caça.
Esses mitos revelam vários significados.
Primeiro, as principais Qualidades do Orixá Oxóssi estão voltadas para o campo mental, na busca e aprimoramento do Sentido do Conhecimento. E o seu domínio sobre as matas fechadas traz a simbologia da atuação desse Orixá sobre a pureza do vegetal, que nos limpa, cura  e nos realimenta.  Isso explicaria o “isolamento” e “a solidão” de Oxóssi.
Por outro lado, a união de Oxóssi com Iansã representa o papel direcionador e movimentador da Mãe Iansã no campo do Conhecimento (regido por Oxóssi), para facilitar a expansão e a difusão desse Conhecimento. E a união de Oxóssi com Oxum representa que a busca do Conhecimento precisa estar equilibrada pelo Amor (regido por Oxum), para nos trazer benefícios reais. Estes dois mitos evidenciam que os Orixás atuam de forma sistêmica, nada está isolado na Criação Divina.
As lendas eram uma forma de se perpetuar o culto aos Orixás. Falavam sobre as várias Qualidades de cada Orixá, mas de um modo que os “humanizava”, ou seja, as lendas falavam sobre o Orixá a partir de um ponto de vista humano, para que todas as pessoas que as ouvissem se identificassem com o relato, de forma que a tradição, que era passada de boca a ouvido, não fosse esquecida.

LENDAS

O ORIXÁ DA CAÇA E DA FARTURA
 Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do Palácio Real, chefiava seu povo na festa da colheita dos inhames. A colheita do ano  havia sido farta e, em homenagem, todos deram uma grande festa, comendo inhame e bebendo vinho de palma. De repente, um grande pássaro pousou sobre o Palácio, lançando seus gritos malignos e farpas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pois não havia sido oferecida parte da colheita às feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes.
O Rei mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. O rei então chamou Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, este guerreiro também desperdiçou todas as suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi convidado para matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, ele atirou em vão suas 20 flechas contra o pássaro encantado.
Por fim, o rei convocou, da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, o caçador de apenas uma flecha.  A mãe do caçador sabia que as feiticeiras viviam em cólera e que nada poderia ser feito antes de uma oferenda para apaziguá-las. Ela foi consultar Ifá. Os Babalaôs disseram-lhe para preparar oferenda com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas), èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira) e seis kauris (búzios). Pediram ainda que colocasse a oferenda numa estrada, sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção, e que durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Ela obedeceu.
Neste exato momento, seu filho Òsotokànsosó disparava sua única flecha em direção ao pássaro, que abriu sua guarda para receber a oferenda da mãe do caçador, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Então, todos começaram a dançar e a gritar de alegria"Oxossi! Oxossi!" (=caçador do povo). A partir desse dia, todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, que foi reverenciado com honras e carrega seu título até hojeOxossi.
Essa lenda nos fala de Oxóssi como o Grande Caçador, o Senhor da caça, que traz a fartura e a abundância para todos. E também fala da precisão, “da flecha certeira”, da determinação e objetividade firmes de Oxóssi: “o caçador” que estabelece o alvo e se prepara para atingi-lo, conhecendo e respeitando as forças da natureza, e que age sem arrogância, sem vaidade, mas de forma racional, lúcida.

CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OXÓSSI:
Os filhos de Oxóssi apresentam características do arquétipo atribuído ao Orixá.
Representam o homem impondo sua marca sobre o mundo selvagem, nele intervindo para sobreviver, mas sem alterá-lo.
No positivo: São joviais, rápidos e espertos, mental e fisicamente. Cheios de iniciativa, dotados de um espírito curioso e observador, estão abertos a novas descobertas e novas atividades e são geralmente desbravadores, pioneiros. Têm grande capacidade de concentração e de atenção, firme determinação de alcançar seus objetivos e paciência para aguardar o momento correto para agir. Lidam bem com a realidade material, têm os pés ligados à terra, o que não quer dizer que sejam ambiciosos em demasia.
Possuem extrema sensibilidade, qualidades artísticas, criatividade e gosto apurado. Sua estrutura psíquica é emotiva e romântica. São discretos, não gostam de fazer julgamentos sobre os outros e respeitam muito o espaço individual de cada um.
Independentes, não apreciam muito os trabalhos em equipe. Mas têm grande senso de dever e de responsabilidade, principalmente em relação aos cuidados para com a família (pois o “caçador” tem a responsabilidade de sustentar a tribo).
Sentem a necessidade do silêncio para desenvolver a capacidade de observação, e neste aspecto são reservados. Isso pode levá-los ao rompimento de laços, o que não quer dizer que sejam instáveis em seus amores. 
Fisicamente, tendem a ser magros, um pouco nervosos, mas controlados.
No negativoTornam-se muito solitários, fechados, introvertidos, críticos, respondões, brigam por qualquer motivo e podem tornar-se vingativos.

QUANDO OFERENDAR OXÓSSI: 
Para expandir qualquer coisa 

FIRMEZA PARA OXÓSSI: 
Quartinha Verde com ervas maceradas e uma pedra verde.

LINHA DE TRABALHO QUE DÁ SUSTENTAÇÃO
Caboclos

AMANCI
Água da fonte com guiné macerada e curtida por três dias

OFERENDA

Local: bosques e matas. Material: Velas brancas, verdes e cor-de-rosa; cerveja branca, vinho doce e licor de caju; flores do campo, ervas e frutas variadas.
  
COZINHA RITUAL

1) Axoxô- Milho vermelho levemente cozido em água com um pouco de amendoim. Esperar esfriar e colocar sobre palha de milho ou numa gamela. Enfeitar com fatias de coco;
2) Quibebe- Refogar cebola picadinha na manteiga, até dourar. Juntar tomates picadinhos, pimenta malagueta e uma abóbora cortada em pedaços, um pouco de água, sal e açúcar. Tampar a panela e cozinhar em fogo lento até que a abóbora esteja bem macia. Amassar um pouco e o colocar sobre folhas de abóbora ou numa gamela;
3) Pamonha - Ralar espigas de milho verde não muito fino. Escorrer o caldo e misturar o bagaço com coco ralado (sem tirar o leite do coco), temperando com sal e açúcar. Enrolar pequenas porções em palha de milho e amarrar bem. Cozinhar numa panela grande, em água fervente com sal, até que desprenda um bom cheiro de milho verde;
4) Moranga levemente aferventada em água e depois aberta no topo. Aferventar espigas de milho e colocar dentro da moranga. Regar com mel e enfeitar com morangos e cravos da Índia;
5) Milho verde ligeiramente cozido (grãos) e amendoim levemente torrado. Colocar sobre palha de milho. Regar com mel, cobrir com coco ralado e enfeitar com morangos ou com carambolas fatiadas;
6) Moranga com canjica amarela. Cozinhar ligeiramente a moranga e abrir no topo. Colocar sobre palha de milho ou ervas frescas e variadas. Aferventar a canjica, escorrer e colocar na moranga. Regar com mel, cobrir com coco ralado e enfeitar com cravos da Índia;
7) Purê de abóbora ou de moranga, feito com caldo de cana e mel. Colocar sobre folhas de abóbora. Enfeitar com frutas ou com pedaços de cana-de-açúcar;
8) Batata doce cozida ou assada (ou purê da batata, feito com leite de coco), regada com mel. Oferendar sobre folhas de batata doce ou sobre ervas variadas e frescas.
9) Abacate com amendoim: cortar ao meio o abacate e retirar o caroço. Nesse espaço, colocar os amendoins inteiros e crus, regados com mel. Servir sobre folhas de abacate ou ervas frescas e variadas;
10) Paçoca de amendoim: amendoim torrado, moído e misturado com mel, até formar uma paçoca. Servir sobre ervas frescas e variadas;
11) Mandioca, cenoura, pepino- legumes com ação decantadora. Oferendar sobre a rama (folhas) da cenoura;
12) Milho vermelho levemente cozido e depois refogado com cebola ralada, camarão, sal e azeite de dendê. Enfeitar com fatias de coco sem casca e oferendar sobre palha de milho;

Receitas de aluá de abacaxi e de milho:

a) Aluá de abacaxi-
Ingredientes: Cascas de 2 abacaxis bem maduros e lavados; 2 litros de água mineral ou filtrada; 1 xícara de açúcar mascavo; 6 cravos-da-índia; 1 colher (chá) de gengibre ralado.
Preparo: Coloque as cascas de abacaxi numa tigela grande e cubra com água. Cubra a vasilha com pano limpo e deixe descansar até o dia seguinte. Junte os demais ingredientes e deixe descansar por mais um dia. Coe a bebida para uma jarra e deixe na geladeira até o momento de servir.

bAluá de milho-
Ingredientes: 5 espigas grandes de milho; açúcar mascavo; água; gengibre.
Preparo: Torre uma parte do milho, sem deixar pipocar. A outra parte fica ao natural. Triture o milho torrado e coloque junto com o milho natural numa vasilha de barro para fermentar durante um mínimo de sete dias. Junte o açúcar mascavo para apressar a fermentação. Já fermentado, coe e ponha um pouco de gengibre amassado e açúcar a gosto.

ALGUNS CABOCLOS DE OXÓSSI:
Arranca Toco (Ogum/Oxóssi), Araribóia (Ogum/Oxóssi), Cobra Coral (Xangô/Oxóssi), Caboclo Guiné, Caboclo Arruda, Pena Branca (Oxalá/Oxóssi), Pena Verde, Pena Azul (Oxóssi/Iemanjá), Cabocla Jurema, Pena Dourada (Oxóssi/Oxum), Tupinambá (Oxalá/Oxóssi), Tabajara, 7 Flechas (Oxalá/Oxóssi), Tupiára, Tupiaçu, Caboclo da Mata Virgem (Oxóssi/Oxum), Caboclo Rei da Mata (Oxalá/Oxóssi), Caboclo Pery, Caboclo Rompe Folha (Ogum/Oxóssi), Caboclo Coqueiro, Caboclo 7 Palmeiras (Oxalá/Oxóssi), Caboclo Folha Verde, Caboclo Rompe Mato (Ogum/Oxóssi), Caboclo Guarani (Oxalá/Oxóssi), Caboclo Jupissiara, Caboclo Tupã, Caboclo Ibiratam, Caboclo 7 Penas das Matas (Oxalá/Oxóssi).

Observação: Em geral, os nomes em tupi-guarani são de Caboclos de Oxóssi.

ALGUNS EXUS DE OXÓSSI:
Marabô, Tronqueira (Ogum/Oxóssi/Obaluayê), Exu Mangueira, Exu 7 Folhas Verdes (Oxalá/Oxóssi), Exu Folha Verde, Exu das Matas, Exu Cipó, Exu Samambaia, Exu Pantera Negra (Oxóssi/Omolu), Exu 7 Garras (Oxalá/Oxóssi), Exu Pimenta (Oxóssi/Xangô), Exu Arranca Toco (Obaluayê/Ogum/Oxóssi), Exu Quebra Galho (Oxóssi/Ogum) , Exu Abre Mata (Oxóssi/Ogum), Exu Rompe Mato (Ogum/Oxóssi), Exu da Moita, Exu das Campinas (Oxóssi/Oxalá), Exu do Pantanal (Oxóssi/Nanã), Exu 2 Tocos (Oxóssi/Omolu) , Exu Folha Seca (Oxóssi/Omolu), Exu Gato, Exu Gato Preto (Oxóssi/Omolu), Exu Pantera, Exu Pena de Coruja, Exu Pena de Urubu (Oxóssi/Omolu), Exu Pena Preta (Oxóssi/Omolu), Exu Selvagem, Exu 7 Folhas (Oxalá/Oxóssi), Exu 7 Folhas Secas (Oxalá/Oxóssi/Omolu), Exu 7 Tronqueiras (Oxalá/Oxóssi/Obaluayê), Exu Tranca Matas (Ogum/Oxóssi), Exu Coquinho, Exu Coqueiro, Exu Coquinho dos Infernos, Exu da Campina (Oxalá/Oxóssi). 
Observação: Em geral, os nomes de felinos e outros animais são de Exus de Oxóssi.

ALGUMAS POMBAGIRAS DE OXÓSSI:
Esmeralda, Maria Padilha das Matas, Pombagira das Matas, Pombagira Rainha das Matas.
  
TRONO
Trono Masculino do Conhecimento
Linha
Conhecimento
Fator
Direcionador (fator puro) e Expansor (fator misto)
Essência
Conhecimento/raciocínio
Elemento
Vegetal e Ar
Polariza com
Obá
Cor
Verde, azul-escuro, magenta
Fio de Contas
de cristal ou de pedras verdes, ou então de sementes
Ferramentas 
Arco e Flecha, Penas
Ervas
acácia-jurema, abre-caminho, alecrim (alecrim de caboclo, alecrim do campo etc.), alfavaca do campo, alfazema de caboclo, amoreira (folhas), araçá de coroa, araçá da praia, araçá do campo, arruda miúda (ou arruda fêmea), aperta-ruão, bredo de Santo Antonio, cabelo de milho, caiçara, capim limão, capim cidrão, casca de laranja, chapéu de couro, cipó caboclo, cipó camarão, cipó cravo, coco de iri, erva curraleira, erva-doce, espinho cheiroso, desata-nó, espinheira santa, eucalipto, folhas de pitanga, folhas de manga, guiné, goiabeira, gengibre, guaco cheiroso, guaxima cor-de-rosa, guiné de caboclo, guiné pipi, hissopo, hortelã, incenso de caboclo, ingá, jaborandi, jurema branca, jureminha, jurema preta, levante, língua de vaca, malva do campo, malva rosa, maminha de vaca, manjericão, pacatirão, pariparoba, peregum verde, peregum verde e amarelo, pau d’água, pitanga, pitangatuba, patchuli (folhas), quebra demanda, rabo de tatu, romã, sabugueiro, saião, São Gonçalo, taioba. 
Simbolos
arco e flecha (Ofá) e um rabo de boi (Eruexim)
Ponto na Natureza
As matas
Flores
plantas, ervas e flores nativas (do campo)
Essência
Alecrim
Pedras
quartzo verde, esmeralda, jade, amazonita, turquesa, calcita verde. Dia indicado para a consagração: 3ª-feira. Hora indicada para a consagração: 09 horas
Metais e Minérios
Bronze (latão), Manganês- Dia indicado para a consagração: 3ª-feira. Hora indicada para a consagração: 08 horas
Saúde
cérebro inferior, olho esquerdo, ouvidos, nariz e sistema nervoso.
Planeta
Mercúrio
Dia da Semana
Quinta Feira
Chacra
Frontal 
Saudação
"Salve nosso Pai Oxóssi!"- Resposta: "OKÊ ARÔ!", ou então: “OKÊ, OXÓSSI!”- Do Yorubá: Okê= monte; Arô = título honroso dado aos caçadores. O significado da saudação seria: “Salve o maior dos caçadores!”; ou “Salve o grande caçador!”
Bebida
aluá, mate (chá) com mel, cerveja branca, vinho tinto doce, vinho tinto rascante, batida de mel, vinho branco, licor de caju, garapas, vinhos doces, genebra, bebidas fermentadas e licores de frutas em geral
Animais
Tatu, Veado, Javali. (qualquer tipo de caça)
Comidas
abacate, abacaxi, abio, abóbora, amendoim, bacaba, bacuri, banana, butiá, cacau, caju, camboatá, cana-de-açúcar, carambola, cenoura, coco verde, coco seco, fruta do conde, goiaba, guabiroba, laranja, maçã, mandioca, mamão, manga, mangaba, melão, milho verde, moranga, morango, murici, nêspera (ameixa branca), pepino, pequi, sapucaia, siriguela.
Números
05
Data Comemorativa
20 de janeiro
Sincretismo
São Sebastião
Incompatibilidades
Mel, cabeça de bicho (nos sacrificios e alimentos), ovo.
Qualidades
YBUALAMO, INLE, DANA DANA,  AKUERERAN, OTYN,  MUTALAMBO,  GONGOBILA, KOIFÉ, AROLÉ, WAWA, WALÈ, OSEEWE ou YGBO, OFÀ, TÁFÀ-TÁFÀ, ERINLÉ, TOKUERÁN, OTOKÁN SÓSÓ


Esta postagem eu retirei de um site do Candomblé e observei algumas contradições, pois sempre ouvi falar pelos entendidos que a quizila de Oxóssi é o mel e no entanto nas bebidas o mel é citado por duas vezes... vai entender, eles mesmo se contradizem.
A mesma coisa sobre o chacra, aqui cita o frontal e algumas fontes citam o esplênico, eu fico com o esplênico, pois eu já sonhei com o Caboclo citando este chacra, não com o nome, mas mandando eu colocar um cristal e tratar dele, então como sinto a vibração dele por aí, para mim sempre vale as minhas próprias experiências, é por elas que eu me direciono e não pelo que eu leio, valorizo o que eu sinto, muito mais do que o que eu leio, SEMPRE. Estamos sempre em um crescente e constante estado de aprendizado, mas o maior deles, é o pessoal.

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