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domingo, 20 de julho de 2025

BALANCEI MEU MARACÁ!


Sonhei que estava sentada em um grupo, e segurava um maracá na mão direita.
Era um instrumento rústico, e alguém me ensinava a tocar, lento e cadenciado, ritmado.
O que eu lembro do sonho, o foco, era o maracá e o toque cadenciado, como se eu tivesse que ter sabedoria e paciência para aprender a emitir aquele som exato.

E acordei pensando em que? Ou melhor... em quem? Neste ponto maravilhoso e no Seu Zé Pilintra, que anda bem próximo. SARAVÁ ZÉ PILINTRA! 

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É o elemento de trabalho ícone da linha dos Caboclos. Por se tratar de um instrumento ritualístico indígena, a Maracá já é conhecido na cultura popular. Sabe aquele chocalho ornamentado de penas, sementes, pinturas e às vezes até mesmo enfeitado de couro animal? Então, essa é a Maracá.
Importantíssimo elemento mágico-ritualístico, agrega diversos simbolismos. Um deles é a concepção indígena, de que a parte redonda do objeto, feita de coco ou cabaça, é o útero divino gerador da vida e de todas as coisas. O cabo seria então a face masculina da criação. A ele, o papel de fertilizar e fecundar a concepção divina.

Assim, o encontro desses dois elementos é a representação da criação da vida.

Essa interpretação também vai se aplicar ao cachimbo. O fornilho simboliza o feminino de Deus e o canutilho o masculino.

Tanto o som da Maracá quanto a fumaça do Cachimbo são as propriedades desses elementos. São eles que irão promover a cura e conduzir o rumo do trabalho desenvolvido.

Cada ritmo, atribuído ao toque da Maracá marca um fundamento desse trabalho. Desta forma, é comum movimenta-la acima da cabeça do consulente em forma de círculo para o corte de demandas. Assim como movimenta-la rapidamente, rente a costa da pessoa para dissipar energias negativas agregadas ao perispírito.

Outro fundamento comum ao uso da Maracá é gira-la nas mãos em um contínuo, rezando e conjurando suas intenções. No momento em que se pronuncia um verbo, interrompe-se o movimento contínuo com um corte seco e de som mais estridente. Dessa forma firma-se a ação que se pretende alcançar, por meio da verbalização do ato e da sonorização do elemento mágico.

Já a fumaça produzida pelo cachimbo emana e dissemina sobre o ambiente e pessoa, todas as intenções pedidas naquele momento por quem o manuseia.

O uso desses dois elementos no trabalho com Zé Pelintra é parte da herança do Catimbó e Jurema. Ambas manifestações religiosas resultantes do sincretismo entre a magia europeia e a ritualística indígena brasileira, fortemente professada no Nordeste do país.

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O maracá é um instrumento musical indígena, um tipo de chocalho feito de uma cabaça seca e oca, contendo sementes, pedras ou caroços em seu interior, que produzem som quando agitados. É um dos instrumentos mais conhecidos e utilizados em rituais e cerimônias indígenas.

Características:

Instrumento musical:

O maracá é um idiofone, ou seja, um instrumento que produz som por meio da vibração de seu próprio corpo, neste caso, agitado.

Designação genérica:

O termo "maracá" é frequentemente usado como uma referência geral a chocalhos, tanto entre indígenas quanto em contextos não indígenas.

Simbolismo:

Para as culturas indígenas, o maracá não é apenas um instrumento musical, mas também um objeto com significado espiritual e ritualístico. É frequentemente associado a pajés e considerado um instrumento de poder.

Variedades:

Existem diferentes tipos de maracás, com variações no tamanho, materiais e formas de execução, dependendo da tribo e tradição. Alguns podem ser tocados em pares, enquanto outros são usados individualmente.

Materiais:

A cabaça é o material mais comum, mas maracás podem ser feitos de outros materiais como cartão ou plástico. Sementes, grãos, arroz ou areia são usados para criar o som característico.

Uso e significado:

Música e ritmo: O maracá é usado para marcar o ritmo em danças e cantos rituais.

Espiritualidade: Acredita-se que o maracá possua poderes espirituais e seja usado para comunicação com o mundo espiritual.

Cultura indígena: O maracá é um elemento importante da cultura e identidade de muitos povos indígenas.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

BOAIDEIRO DE CAPA???

Gente ... para variar (eu já estava sentindo até falta) tive um sonho hoje, que foi mais algo para refletir/incorporar a minha realidade do que propriamente um sonho, pois pouco me lembro dele.

Eu via um caboclo e um boiadeiro com capa e acordava com o seguinte pensamento: que eu tinha que entender o uso da capa pelas entidades.

A capa por si só, é um objeto de proteção, para proteger do frio, da chuva, etc...

Mas... NAS ENTIDADES, principalmente quando aparecem assim, em sonhos, eu vejo como um significado mais amplo.

EU tenho duas capas: uma preta que uso em rituais mais pesados e negativos, para neutralizar energias invasoras, e uma azul, que uso em rituais positivos para potencializar, trazer esta energia de proteção. Preciso de ter capa roxa, branca, amarela, etc???? EU não preciso nem quero pq se houver necessidade eu vou usar minha capa azul e dar a ela astralmente a cor que eu precisar, não preciso fazer coleção de capas nem de outros instrumentos pq isto é desnecessário, objetos mágicos são simbolismos, mas a pessoa que se faz excessivamente dependente deles, deixa de cultivar o principal: a essência , e eu com certeza não sou esta pessoa dependente de elementos para fazer a magia acontecer.

Esta dependência, é criada dentro de qualquer religião, não para divinizar nada, mas sim para criar barreiras entre o iniciado e a divindade, para te descapacitar, para te fazer refém de "algo mais".

Então eu vim deixar a minha reflexão aqui para quem possa se identificar:

A CAPA das entidades, não é para o médium querer copiar nem andar desfilando no terreiro de capinha e cartola até pq o médium não é a entidade, por mais que represente ela, eu sempre achei este apelo alegórico desnecessário... na minha visão, a capa significa a necessidade de firmar aquela energia. Exemplo: hoje eu tenho um assistido que vai ter uma audiência (nem sei se já teve) e que tem um boiadeiro, ambos, eu e ele, firmamos esta energia... sonhar com o boiadeiro COM A CAPA, é sinal de que ele está protegendo, sinal de atuação, que a firmeza para que a energia dele continue atuando é necessária, não que o médium tem que sair correndo pra comprar uma capinha alegórica... entendem???

Vim complementar pq esqueci de um detalhe muito importante: quando uma entidade aparece de capa para o médium, pode evidenciar ela estar a frente de alguma necessidade do momento, pode significar também atuação dele dentro da falange, liderando a falange, mas a capa não torna uma entidade mais nem menos importante que a outra, lembrando que em um único trabalho, atuam vários espíritos, então a entidade que está liderando é tão importante quanto cada uma daquelas que estão ATUANDO, mantendo o fluxo, fazendo acontecer, e muitas vzs (a maioria delas), estes espíritos nem são reconhecidos.



E o salario ôoooooooooo??? kkkkkkkkkk Professora Raimundinha de Jesus, eu vejo cada coisa neste mundo "religioso" que é brabo viu! Cada pai de santo virando professor por aí que só cria mais e mais mentes dementes e pessoas altamente dependentes e sem essência alguma... vamos que vamos! 💋

sexta-feira, 3 de junho de 2016

VAMOS DESPACHAR A IGNORÂNCIA E A LIMITAÇÃO!


Recebo algumas perguntas e questionamentos de muitas pessoas que seguem alguns fundamentos sem nem mesmo saberem o pq deles, seguem por seguir e este nunca foi meu forte. É sabido não despacho nada nas ruas, primeiro pq discordo e acho pessoalmente uma grande porcaria, sujar as ruas pq TEM que se livrar das oferendas. EU não penso assim e não estou nem aí para quem pensa e faz desta forma. Se todos fossemos iguais que lamentável seria. Respeito quem pensa desta forma, mas penso diferente e como ando sem tempo para fazer tantos áudios quanto gostaria, deixo um deles que achei no youtube com o qual me identifiquei no modo de pensar e agir.  Para que vcs possam ouvir e refletir.

Não conheço este sacerdote, e é o primeiro vídeo dele que assisti e só postei aqui pq me IDENTIFICO com a abordagem DESTE VÍDEO, não me identificando com ele e nem conhecendo o trabalho dele em especial, mas pela lógica e raciocínio limpo que ele transmite neste vídeo já mereceu meu respeito, a religião precisa se limpar de tantos conceitos arraigados e tantas limitações, para servir bem, servir melhor e tirar várias capas e camadas de limitações, que acabam servindo de empecilho para muitos, mas cada lugar acaba agindo de acordo com a mente e raiz do dirigente.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O QUE SÃO AS GUIAS E PARA QUE SERVEM?



As GUIAS usadas na Umbanda são aqueles colares coloridos que os médiuns utilizam nos trabalhos, fazendo parte do uniforme do Umbandista. Estes “colares” são verdadeiros pára-raios em defesa dos os médiuns. É um objeto no qual os Guias e Protetores imantam com determinadas forças para servirem de instrumentos em ocasiões precisas. A Guia é então, uma das muitas ferramentas utilizadas pelo médium que serve como defesa deste que, muitas vezes, se vê obrigado a entrar em contato com energias às quais ele não poderia suportar, daí a explicação para as guias que arrebentam de repente. Por ser de material altamente atrativo, a guia recebe toda a carga negativa que foi direcionada ao médium e arrebenta. A guia não serve somente como proteção do médium. Esta tem muitas outras utilidades como, por exemplo:

- serve como instrumento de ligação psíquica entre Médium e Espírito, 
- serve como instrumento de tratamento, 
- serve como material de trabalho das Entidades, atraindo ou emitindo energias e etc. 

CONFECÇÃO DAS GUIAS 

As guias devem ser confeccionadas com produtos naturais, pois são imantáveis e condutores de energias. Esses materiais podem ser: sementes, madeira como o bambu, pedras, conchas e outros objetos marinhos, pedras preciosas e semipreciosas (mesmo que lapidadas), cristais, porcelana, miçangas, dentes de animais, guizos e outros, como por exemplo, os metais. Jamais se usa plástico ou outro produto artificial. Usando-se os materiais citados acima, as guias serão confeccionadas de acordo com o pedido feito pelas entidades, de acordo com a doutrina da casa que você freqüenta ou de acordo com a necessidade daquela guia. Não se pode montar uma guia só porque acha bonito, ou porque todos usam, ou porque você acha que deva usar. Espere, tudo na sua hora! Nas lojas especializadas encontram-se guias prontas dos mais variados modelos, mas existem casos em que a entidade pede para que você monte a guia pedida. Porquê? A guia é uma peça “benta” com força e irradiação para nos proteger e aumentar nossa força, nossa vibração e etc. São ritualisticamente preparadas, ou seja, imantadas, de acordo com a tônica vibracional de quem as irá utilizar (médium e entidade), e conforme o objetivo a que se destinam. Geralmente, quando uma entidade pede para seu filho montar a sua Guia, a mesma estará presente naquele momento, ou para dar orientações na montagem por intuição, ou para ver se o filho realmente tem o devido respeito pela religião (objetos, entidades, rituais e etc.) ou por vários outros motivos como, por exemplo, testes de fé, de paciência, pois tem vezes que a guia se quebra várias vezes antes de ficar pronta, ou às vezes a entidade está desenvolvendo sua mediunidade através das intuições e muito mais. Por isso, para montar uma guia, deve-se estar tranqüilo, sem agitação externa e sem preocupações, enfim trabalhando, meditando e se conectando com seus Guias espirituais. As guias, depois de prontas ou compradas devem ser descarregadas e cruzadas (benzidas). Dependendo da doutrina de cada casa, as guias serão colocadas no conga por um determinado tempo, as vezes serão colocadas em certos recipientes com misturas de ervas, ou colocadas em sal grosso, e etc. Só depois de feito isso é que a entidade chefe da casa ou seu próprio guia vai cruzá-la. Lembre-se, se a guia não foi cruzada, a mesma não terá nenhum valor. Como dissemos acima, a guia será imantada com energias de acordo com as necessidades de quem vai usa-la e a que finalidade será utilizada. 


TIPOS DE GUIAS 

Existem pelo menos quatro tipos de guias que são utilizadas freqüentemente pelos filhos de fé. São elas: •Guia de proteção •Guia de tratamento •Guia do Orixá •Guias das Entidades Cada guia tem seu formato e cores específicas, como já lemos acima, ela será de acordo com a necessidade a que se destina. Veja a seguir algumas características das guias mais utilizadas. 

GUIA DE PROTEÇÃO 

Geralmente, quando um médium entra para a religião e começa a trabalhar numa casa de Umbanda, pede-se para que ele providencie a sua guia de proteção. Essa guia, não é uma regra, mas geralmente pede-se uma Guia de Oxalá, ou de Sete Linhas, em algumas casas utiliza-se uma guia “incomum”, ou seja, uma guia com cores e formatos diferentes do tradicional, de acordo com as instruções do Mentor da Casa é preparada uma guia “Daquele Centro”. A guia de Oxalá é de cor branca. Oxalá é o Orixá Maior representado por Jesus. Essa é a mais usada nos casos de proteção e tratamentos. Já a guia de Sete Linhas, é aquela que tem sete cores, ou seja, representa os sete Orixás da Umbanda. É utilizada também para proteção, pois significa que o médium está sob a proteção das Sete Linhas da Umbanda. 

GUIA DE TRATAMENTO 

Como vimos acima, usa-se muito a guia branca, pois ela tem, “também”, um efeito psicológico no tratamento. Quando uma pessoa vai passar por um tratamento utilizando essa guia, é dito ao paciente que é uma guia devidamente cruzada para aquele tratamento, e que essa guia branca é a guia que representa a força ou vibração de Jesus, Oxalá na Umbanda. Dito isso, a pessoa acaba tendo sua fé aumentada, só por ter dito que é de Jesus; e com isso se obtém melhores resultados no tratamento, não que outras guias não sirvam, mas a parte psicológica conta e muito. Existem casos em que a entidade lhe empresta ou te dá a guia Dele. Nestes casos, quando você for presenteado com uma, não precisa repor; mas, quando for solicitada a sua reposição, não se esqueça de faze-la, existe aí uma grande ligação entre paciente e entidade. Não precisa pressa, não; mas a devolução é um meio pelo qual a Entidade tem a certeza de que você ao menos tem interesse pelo "teu caso" e respeita o que o Caboclo ou Preto-Velho falou. 

GUIA DO ORIXÁ 

É a guia que está ligada à faixa vibratória do médium e também é a guia que representa a linhagem das entidades que trabalham com esse médium. A guia do Orixá é feita na cor relacionada ao Orixá, geralmente de uma cor só, apesar de existirem centros que trabalham com Orixás cruzados. Nesses casos as guias são de duas ou mais cores. Por exemplo, um Filho de Ogum, usa uma guia vermelha e um Filho de Oxossi usa uma guia verde. Ogum (guerreiro) tem sua vibração nos campos abertos, já Oxossi (caçador) tem sua vibração nas matas, então não sei como pode existir esse cruzamento de vibrações e Orixás, mas existe... 


GUIAS DAS ENTIDADES 

São aquelas guias que não tem um padrão, ou seja, cada entidade pede sua guia de trabalho de acordo com suas necessidades. Por isso é que temos tantos modelos de guias tão diferentes umas das outras; temos guias feitas com contas (bolinhas) coloridas e intercaladas com outros materiais, como dentes, olho de cabra, coquinhos e etc. As guias das entidades devem ser feitas exatamente como elas pediram, pois tem grandes significados para elas que nós nem sequer imaginamos, é como um ponto riscado, cheio de mistérios. Algumas dão até para adivinhar, por exemplo, uma guia toda verde com sete flechas intercaladas e com o fechamento vermelho. Bem, vamos lá... A cor verde quer dizer que é um Caboclo (jamais vi um Preto-Velho ou um Exu com uma guia verde), as sete flechas poderia indicar o nome desse Caboclo e o fechamento vermelho pode estar indicando a linha que a entidade trabalha, nesse caso linha de Ogum. Então teríamos aí o Caboclo Sete Flechas de Ogum. Isso foi só um exemplo, bem fácil por sinal. Existem muitas outras guias que são indecifráveis para nós. 

CORES DAS GUIAS 

Existem cinco tipos de guias que tem cores e formato “padrão”. 

•Branco e Verde - Caboclo 
•Branco e Preto - Preto Velho 
•Azul e Rosa - Crianças 
•Vermelho e Preto - Exu 
•Branco, Vermelho, Azul, Verde, Amarelo, Marrom e Roxo - 7 Linhas (Orixás) 

Essas guias, modelo padrão, são encontradas nas lojas especializadas. E são feitas na contagem de sete contas de cada cor. Outros modelos de guias, só a pedido das entidades. 

UTILIZANDO AS GUIAS 

Geralmente os médiuns usam as seguintes guias no trabalho: 

•De proteção 
•Do seu Orixá 
•Dos seus Guias (entidades que trabalham com o médium) 

As guias são geralmente usadas no pescoço, porém em alguns casos pode-se notar que alguns médiuns as usam atravessadas no peito, outros na mão e etc. Isso ocorre por vários motivos. 

Vejamos alguns: 

•As guias usadas no pescoço servem como um elo de ligação entre seu Orixá (faixa vibratória) e a entidade atuante naquele momento. Usa-se a guia no pescoço para dar mais intensidade no lado mental do médium, melhorando a comunicação ou transmissão daquilo que a entidade pretende passar ou até mesmo ajudando na ligação do médium ao espírito na hora da incorporação das entidades, onde o médium precisa elevar a sua faixa vibratória e a entidade descer a sua para que ocorra a comunicação. 

•Quando um médium utiliza a guia atravessada no peito, geralmente do lado direito para o esquerdo, é por causa do coração (estado emocional). A entidade percebe que seu filho está ou tem algum problema ou desvio emocional que poderia influenciar no trabalho, geralmente corações endurecidos, então a guia será imantada para agir na parte emocional do médium. Utiliza-se a guia atravessada também em tratamentos de certas partes do corpo, mas somente quando for ordenado que seja dessa forma, caso contrário a guia deve ser colocada no pescoço normalmente. 

•Guias nas mãos ou enroladas no pulso, somente quando o médium está incorporado. Nesse caso, a entidade utiliza a guia para dar passes. Quando a entidade enrola sua guia na mão, às vezes nas mãos do consulente, ela está direcionando energias. Uma guia enrolada na mão da entidade serve como um condutor de energia que será emitida àquela pessoa, quando enrolada nas mãos do consulente, pode ser que a entidade esteja retirando energias negativas daquela pessoa. Lembre-se que nem todas entidades trabalham dessa forma, cada um com seu jeito de trabalhar. Muitas entidades, ao invés de usar a guia para retirar ou emitir energias, preferem trabalhar com seu charuto ou cachimbo. 

•Existem entidades que colocam suas guias no chão e pedem para que o consulente entre dentro daquele círculo na hora que forem passar pelo passe. Esse círculo forma um campo magnético, onde a entidade vai trabalhar as diversas energias que está sendo trazida pelo consulente. Existem entidades que não colocam sua guia, mas fazem um círculo riscado no chão, e trabalham da mesma maneira. 

•Algumas entidades usam suas guias no pescoço do consulente na hora do passe, outras usam as guias para formar um círculo no ponto riscado e etc. Muito bem, aí foram algumas formas que as guias são usadas nos trabalhos. Podem existir muitas outras maneiras diferentes de se usar uma guia, mas tudo deve ser feito com orientação. Uma guia cruzada, usada sem orientação ou de forma errada, pode causar problemas a quem as utiliza. 

RELEMBRANDO 

-As guias são elementos ritualísticos pessoais, individuais e intransferíveis, devendo ser confeccionadas, manipuladas e utilizadas somente pelo médium a quem se destinam. Deve-se observar que cada indivíduo e cada ambiente possuem um campo magnético e uma tônica vibracional próprios e individual (tanto positivo quanto negativo). A confecção ou manipulação das guias por outras pessoas, ou ainda, seu uso, em ambientes ou situações negativas ou discordantes com o trabalho espiritual, fatalmente acarretará uma "contaminação" ou interferência vibracional. Como elemento de atração e isolamento, funcionam como um tipo de "Para-Raios", atraindo para si, toda (ou quase) a carga negativa ou estranha ao médium, isolando-o até certo ponto. No entanto, as guias irão permanecer "carregadas", até serem devidamente "limpas". Excepcionalmente, podem ser utilizadas pelo médium, para "puxar" uma determinada vibração, de forma a lhe proporcionar alivio em seus momentos de aflição. Nestes casos, 10 a 15 minutos de uso são suficientes. Em qualquer dos casos, a guia ira proporcionar uma interferência no campo magnético do médium. Dependendo da situação ou circunstância, poderá até mesmo causar-lhe um certo desconforto aparente ou mal-estar, devido a um aceleramento de sua Faixa Vibratória. Mesmo durante um trabalho espiritual ou ritualístico, notadamente antes de uma incorporação, o uso indiscriminado de diversas guias ao mesmo tempo, poderá prejudicar a sintonia do médium, uma vez que, diversas falanges serão atraídas ao mesmo tempo. Apenas em casos muito raros e excepcionais, podem ser utilizadas em outra pessoa, como forma a favorece-la com uma vibração positiva específica (notadamente em relação à saúde), observando-se, contudo o cuidado de ao retira-las, limpa-las adequadamente antes de serem reutilizadas pelo médium. Como vimos, as guias são elementos ritualísticos muito sérios e como tal que devem ser respeitados e cuidados. Seu uso deve se restringir ao trabalho espiritual, ao ambiente cerimonial (terreiro) e aos momentos de extrema necessidade por parte do médium. Utilizar a guia em ambientes ou situações dissonantes com o trabalho espiritual, ou por mera vaidade e exibicionismo, é no mínimo um desrespeito para com a vibração a qual representam. A guia é um objeto muito sério e deve ser utilizado com seriedade. Lembre-se que as guias são objetos sagrados e como tais devem ser tratadas. Mas, o mais importante de fato, é que o Filho aprenda a ter fé e confiança nas Entidades e em Deus, não se apoiando em verdadeiras "muletas psicológicas" para se sentir protegido. Lembre-se: o que está escrito aqui não é regra geral para a Umbanda!emagrecer

FONTE:
http://wwwumbandaonline.blogspot.com.br/2009/08/as-guias.html

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

FUMO E BEBIDA NA UMBANDA




Questão que gera inúmeras controvérsias na Umbanda é o fato dos guias e entidades que se manifestam através de seus médiuns utilizarem-se do fumo e de bebidas, o que leva alguns críticos da religião a classificarem-na como “baixo espiritismo” e estarem os espíritos que nela atuam em grau evolutivo inferior. Tal assertiva não passa do mais errôneo entendimento do que acontece na liturgia da Umbanda.


Através de uma análise histórica, pode-se verificar que diversas são as religiões que se utilizam da bebida em seus fundamentos. Na mitologia Grega, o Deus Zeus juntamente com uma mortal de nome Semele, deu origem a Dionísio, o Deus do vinho e, os romanos com a expansão de seus costumes pela Europa inteira, deram fama a Baco, o equivalente romano ao Deus do vinho grego.

Com o Cristianismo, o vinho também mostra sua importância, desde o momento em que Jesus brindava o amor do Pai Celestial repartindo o vinho com seus apóstolos e seguidores. Até os dias de hoje a Igreja Católica compartilha o pão e o vinho entre seus fiéis, representativos ambos na eucaristia do corpo e do sangue do Cristo.

Na África, o vinho de palma é usado em diversos cultos, sendo considerado néctar divino. O mesmo se verifica nos cultos ameríndios e xamânicos, onde os pajés se utilizam de bebidas para realizarem seus rituais, como o caso da cerimônia da Ayahuasca.

Seguindo a tradição difundida culturalmente entre os povos, a Umbanda não é diferente. O fato de utilizar o álcool em seus rituais nada tem de inferioridade ou primitivismo, visto que essa substância tem um significado claro e repleto de fundamentos. O mesmo ocorre com o uso do fumo.

As entidades e guias da Umbanda utilizam-se dos elementos que compõem o álcool e o fumo para realizarem seus trabalhos de limpeza e purificação, tanto do consulente, como de ambientes. De que forma fazem isso?


O ÁLCOOL

O álcool, em sua essência, é líquido proveniente da cana-de-açúcar, extremamente volátil, assemelhando-se ao éter, representando elemento que facilmente transcende do plano material para o etéreo, sendo excelente auxiliar para desfazimento de energias negativas impregnadas no períspirito. Além do mais, é fogo em estado líquido, pela sua facilidade de combustão.

Cada linha de trabalho possui seu próprio “curiador”, ou seja, a bebida correta para cada uma delas:

- Caboclos bebem cerveja, vinho ou água de côco;
- Preto-velho bebe café vinho, marafo (aguardente);
- Crianças bebem guaraná e suco de frutas, e refrigerantes;
- Baianos bebem água de côco, batida de coco ou marafo;
- Boiadeiros bebem cerveja escura, vinho doce ou batida de côco;
- Marinheiros bebem rum, e alguns bebem cerveja clara;
- Exu bebe marafo (aguardente). Alguns bebem whisky ou vinho, cerveja ou outras bebidas destiladas;
- Pombogira bebe champagne ou sidra.


O álcool ainda possui a propriedade de ser usado como “contraste”, quando a entidade age magnetizando a bebida e faz o consulente ingeri-la em pequena quantidade, permitindo-lhes visualizar o seu organismo, mostrando algum problema que deve ser cuidado. Funciona também, como elemento antiséptico para limpar e desinfetar regiões que estejam sendo tratadas pelas entidades em seus atendimentos.

Não se pode deixar de citar que o álcool ainda propicia no organismo do médium um entorpecimento de suas faculdades, facilitando com isso o trabalho das entidades, proporcionando-lhes mais liberdade de ação durante o processo de incorporação, já que libera no corpo do médium substâncias ativadoras do cérebro que atuam nos plexos nervosos, aproveitadas pelas entidades em seu trabalho no plano material.

Muitas pessoas condenam o uso do “marafo” (álcool, aguardente, whisky, destilados) pela falange de Exus e Pombogiras. Dizem que essas entidades estão extremamente atrasadas evolutivamente e ainda ligadas ao plano terreno, necessitando desse elemento para satisfazerem seus vícios. Nada mais errado, também. A energia, como já se explicou é usada e manipulada como pelas demais linhas de trabalho da Umbanda em sua magística.

Exus e Pombogiras por estarem em faixas vibratórias mais próximas do ambiente terreno utilizam-se da energia retirada desses elementos para realizarem seus trabalhos magísticos. Usam o álcool contido nas bebidas para descarregos, retirando energias negativas dos médiuns, do ambiente ou dos consulentes.

A bebida é usada no ponto riscado, na tronqueira, nas ferramentas de Exu, etc. verifica-se nos terreiros, também, a bebida sendo usada antes de uma gira de Exu, sendo passada nas mãos e braços dos médiuns para baixar a vibração e facilitar a conexão entre o espírito incorporante e a matéria do médium.

O mesmo ocorre com a linha de trabalho de baianos, marinheiros, mineiros e outros, tendo esses a fama de gostarem de um “traguinho”. Na verdade, essas linhas vêm manifestando-se assim pela vibração que carregam quando da incorporação, nada tendo de embriagadas.

A título de conclusão, deve-se ainda dizer que o álcool ingerido pelo médium também é dissipado no trabalho, ficando em quantidade reduzida no organismo após haver a incorporação.


O FUMO
 
Por sua vez, o fumo é vegetal que traz o elemento terra e água, em sua composição e, os elementos ar e fogo quando utilizado na defumação. Conjuga, portanto, quando usado pelas entidades de Umbanda, os quatro elementos básicos – terra, fogo, ar, água -, além do elemento vegetal nos trabalhos de magia. O fumo é utilizado como meio de descarrego, agindo sobre os chacras dos consulentes.

O fumo é utilizado como componente para defumação, onde conjuga o fogo e a fumaça para a destruição dos campos magnéticos negativos, vinculados tanto à obsessões quanto à feitiços realizados contra o consulente.

Assim, o que as entidades da Umbanda fazem é utilizarem ervas, juntamente com os elementos água, fogo e ar para realizarem suas magias e defumações, desestruturando larvas astrais, miasmas e desagregando energias negativas e danosas à aura do consulente.

O fumo tem suas características vegetais, tendo através do seu processo de desenvolvimento na natureza arregimentando as mais diversas energias e substâncias - sais minerais, hidrogênio, oxigênio, fósforo, potássio, nitrogênio, vitaminais - do solo onde foi cultivado e do meio ambiente, além da absorção da energia solar e lunar, razão pela qual condensa forte carga energética de impregnações etéreas que libera durante a sua queima.

Se prestarmos atenção na atitude das entidades incorporadas, veremos que enquanto estas fumam, estão constantemente jogando baforadas da fumaça de seu cachimbo, charuto, ou cigarro sobre aquele que com eles se consulta. Não tragam a fumaça, apenas enchem a boca com a fumaça e a expelem sobre o consulente ou para o ar. Para quem não sabe, nessa hora está sendo realizado verdadeiro passe, onde a defumação se conjuga com o sopro para realizar a limpeza energética da aura ou perispírito da pessoa.

Pode-se verificar que as entidades podem realizar seu trabalho sem a utilização desses elementos sem qualquer problema. Mas, poder-se-ia dizer, se elas existem e comprovadamente têm o seu significado, por que se abster de usá-las? O que deve ser deixado de lado é a associação de seu uso como indicativo de inferioridade.

A título de curiosidade, devemos ressaltar que os Guias de Umbanda dependendo da linha em que realizam seu trabalho, não se utilizam dessas ferramentas, sendo que podemos encontrar a mesma entidade realizando o mesmo trabalho, mas em outra linha vibratória, sem se valer desses elementos em situações específicas, mas não deixando de ser a mesma entidade. De uma forma ou de outra, vai realizar seu trabalho e não vai ser mais ou menos evoluída por isso.

O que deve ficar entendido é que a entidade incorporada quando realiza o sopro da fumaça de seu cachimbo, charuto, ou cigarro, dando suas baforadas nos consulentes, cria com isso as condições, tanto no plano físico quanto espiritual, para a realização da magia da Umbanda, tudo sob o aval dos espíritos de luz e dos Orixás. Só o sopro em si carrega efeitos terapêuticos e espirituais poderosos, mas quando aliados à erva tem seu efeito potencializado, gerando resultados positivos como se observam nos terreiros de Umbanda.

A dinâmica, portanto, deve ser entendida como um todo. Alia-se, no trabalho de Umbanda, o álcool, o fumo, a energia proveniente das entidades e espíritos superiores que orientam os trabalhos, a energia presente na própria natureza através do trabalho dos elementais, bem como o ectoplasma retirado dos médiuns durante os trabalhos mediúnicos, possibilitando a cura do consulente necessitado de ajuda.

Entender essa prática como apego dos espíritos incorporantes à matéria passa a ser, dessa forma, desconhecimento pueril acerca dos trabalhos magísticos realizados dentro da ritualística da Umbanda.

No contato permanente com as entidades que incorporam na Umbanda, passamos a perceber, inclusive, sua preocupação com o uso indiscriminado de fumo ou de cigarros que são comercializados, e seus conselhos para evitarem que seus médiuns tenham seu corpo prejudicado pelo uso de tais ferramentas.

É comum pedirem cachimbos com filtro para diminuírem ainda mais a assimilação pelo corpo do médium da nicotina presente em cigarros ou fumo comercializados. Encontramos entidades que pedem a seus “cavalos” que fabriquem seu fumo com ervas naturais, como alecrim, alfazema e outras aliadas ao fumo in natura. Até porque a combinação de tais ervas potencializa os efeitos energéticos, catalisadores, descarregadores e reequilibrantes do perispírito do consulente.

Algumas entidades chegam a cuspir em recipientes adequados, a famosa "caixinha", que fica ao seu lado para neste ato evitar ao máximo a ingestão da nicotina e de outros elementos que não interessam para o trabalho e muito do que vêm pela química industrial.

FONTE:
http://www.genuinaumbanda.com.br/fumo_e_bebidas.htm


O segredo da utilização destes elementos por parte das entidades, o modo com que a fumaça é dirigida (magia), em o seu erô (segredo) são informações primordiais que devemos conhecer e não como muitos utilizam para alimentar a vaidade, o vício, a ignorância.
O fumo é a erva mais tradicional da terapêutica psíquico-espiritual praticada em nossa religião. Os nativos utilizavam o tabaco picado e enrolado em suas próprias folhas ou em outras, conhecendo o processo de curar e fermentar o próprio fumo, melhorando assim o gosto e o aroma.
Durante o período físico que o fumo germina, atrai as mais variadas energias do solo e do meio ambiente, do sol, da polarização eletrizante da lua, éter físico, sais minerais, oxigênio, nitrogênio, luminosidade, aroma, fluidos etéreos, cor, vitamina, fósforo, potássio e o humus da terra.
Saiba que o fumo condensa forte carga etérea e astral que, ao ser liberada pela queima, libera energias que atuam positivamente no mundo oculto, podendo assim desintegrar fluidos adversos perispiritual dos encarnados e desencarnados.
O charuto, cachimbo ou cigarro utilizados para trabalhos das entidades de Oxalá são somente defumadores individuais.
A fumaça lançada sobre o plexo, a aura, as feridas vão os espíritos utilizando sua magia em benefício daqueles que o procuram com fé.
O álcool tem emprego sério na Umbanda. Quando tomados os goles em pequenas quantidades proporciona uma excitação cerebral ao médium, liberando-lhe uma quantidade de substâncias ativadoras cerebrais, acumulada como reserva nos plexos nervosos a qual aproveitada pelos guias para trabalhar no plano material.
Ao tomar pequena quantidade de bebida, o cérebro libera ideias e pensamentos em maior intensidade, é também para ter maior liberdade de ação.
Os exus são os que mais fazem uso da bebida, pois estas linhas usam muito as energias elétricas extraídas da matéria (alimento, álcool etc) para manipulação de suas magias, servem como combustível encontrado na bebida. O marafo é usado para descarregar os pontos de pemba ou pólvora usados em descarregos.
O álcool pode ser usado para tirar energias negativas do médium. Já o álcool consumido pelo médium é dissipado restando em seu organismo o mínimo. Nestes casos, o problema é o animismo, isto é, o médium consome a bebida em grande quantidade por conta própria e não a quantidade que o guia acha apropriado.
O guia também poderá respeitar se o médium pode ou não fumar ou beber e pedir apenas como oferenda estes elementos, deixando o copo com a bebida e um charuto aceso próximo onde está sendo incorporado.
FONTE:
http://blog.marciafernandes.com.br/?p=10179

FERRAMENTAS MAGÍSTICAS

Navalha que comprei para a Maria Navalha, aguardando chegar.


Punhal, Navalha, objetos de corte, com fio ou não: Feitos em ferro, ou aço, carregam a força marciana de guerra. Nos “vasos morada” são peças fundamentais para soterramento de energias, dissolução de feitiços e ataques espirituais, pois são propagadores do elemento fogo. Representam no microcosmo uma das armas de Exu, que assim como os garfos/tridentes, exercem papel fundamental. Concedem hierarquia aos Exús.

Não é necessário que esta "arma", que será manipulada magisticamente tenha um fio de corte, ela pode ser usada somente como símbolo e não será utilizada para matanças nem para cortar ninguém, enfim, o uso é magístico e pode ser manipulado pelo médium ou pela entidade, mas sempre obedecendo a uma finalidade que pode ser: descarregar, imantar, delimitar um espaço de ação, e outros usos que eles possam realizar, será usado conforme a necessidade. Eu já possuo alguns punhais com fio e sem fio e um deles está no centro, na mão do Painho e já passou nas mãos de alguns médiuns de Wladimir e é uma das ferramentas que preciso resgatar, mas prefiro que continue por lá, por enquanto, futuramente posso substituir e resgatar esta firmeza mas no momento ela é uma das minhas firmezas que estão com ele, em quem confio plenamente.
Esta ferramenta serve para captar, transmutar e descarregar energias, algumas entidades apenas deixam a ferramenta ao lado enquanto trabalham, outras cravam em uma madeira, na terra, em árvores, e estas aplicações servem para descarregar e carregar (quando estão na terra principalmente).

Para maiores exemplos do uso desta ferramenta pela linha da malandragem:
http://literaturaze.blogspot.com.br/search/label/PUNHAIS%20E%20NAVALHAS-%20FERRAMENTAS%20MAGISTICAS

terça-feira, 1 de abril de 2014

USO DE FERRAMENTAS



USO DE FERRAMENTAS PELOS GUIAS ESPIRITUAIS
 
Por: Newton C. Marcellino

Muitos guias espirituais usam ferramentas para absorver energias condensadas, atrair ou projetar ondas vibratórias, descarregar os médiuns e os consulentes de energias negativas, etc.
Para muitos que desconhecem os fundamentos da Umbanda, para os que estão iniciando na religião ou mesmo para aqueles que estão apenas visitando um terreiro para tomar um passe, as ferramentas utilizadas pelos guias aparentam ser apenas adereços e símbolos para chamar a atenção e tornar o ritual cheio de pompas.
 
Mas tudo na Umbanda tem sua razão de ser e existir. Nada é por acaso.
 
Antes de explicar para que servem as ferramentas utilizadas pelos guias espirituais, vamos conhecer algumas:
           Pretos / Pretas velhas: cachimbo, bengala, rosário, terço, figa, crucifixo, lenço, xale, chapéu de palha, cigarro de palha, etc.
·         Exú: tridente, corrente, marafo, charuto, cigarro, capa, cartola, guias de aço, etc.
·         Pomba-gira: batom, cigarrilha, anéis, colares, saias, lenços, jóias, etc.
·         Caboclos de Oxossi: penachos, cocares, arco e flecha, charuto, cuia, etc.
·         Caboclos de Ogum: lança, espada, elmo, espada de São Jorge ou Ogum, etc.
·         Caboclos de Xangô: oxé (machado de pedra de duas pontas), pedras, charuto, etc.
·         Baiano: chapéu, cigarro de palha, badulaques, coco verde, facão, etc.
·         Marinheiro: boné branco, copo com pinga, cigarro, cordas, etc.
·         Boiadeiro: chicote, chapéu, cinto, lenço, etc.
·         Obaluaye / Omulú: roupa de palha da costa, xaxará, pipocas, etc.
·         Cigano: baralho, lenço, incenso, pedras, jóias, almofadas, etc.
·         Erês: brinquedos, bexigas, doces, bebidas, óculos coloridos, bonés, saias, etc.
 
Há outras linhas de trabalho nos terreiros, por isso enumeramos as mais conhecidas com apenas algumas ferramentas que cada uma delas utiliza, cada qual com sua devida utilidade não servindo apenas como mero adereço, como um batom, por exemplo.
 
Para que servem as ferramentas?
Algumas ferramentas como chapéus, cocares, capas, saias, etc., servem como proteção ao médium girante; outras como bengalas, tridentes, espadas, flechas, etc., servem como um meio para descarregar o médium ou o consulente; e há também as ferramentas como incenso, jóias, pedras, coco verde, doces, bebidas, etc., que servem para atrair e carregar o médium girante com energia positiva, ajudando no seu fortalecimento, equilibrando-o e acalmando-o.
Não há uma regra com relação à função de cada ferramenta pois os guias utilizam a mesma ferramenta para diversos usos, dependendo de sua vontade e do objetivo que ele quer atingir, como por exemplo, a bengala do preto velho pode descarregar o médium, mas também pode servir como meio para atrair energia positiva e carregar o médium.
 
Como são utilizadas as ferramentas?
Cada guia espiritual utiliza a ferramenta de acordo com seu fundamento e axé e há variação no uso ou no tipo de ferramenta até mesmo entre guias de mesma linha - como a linha de caboclos Pena Branca, onde um caboclo pode utilizar um cocar e outro utilizar apenas uma cuia com água e mel. O médium girante também influencia na escolha da ferramenta pois o seu corpo é um transmissor e receptor de energias, mas a facilidade por onde “entra e sai” energia do seu corpo (que pode ser através das mãos ou dos pés ou da cabeça ou do tronco, etc.) é o que ajuda o guia a definir qual ferramenta utilizar.
 
Para fazer o uso das ferramentas iremos descrever - com linguagem humana e pobre - como um (a) preto (a) velho (a) faz uso das mesmas:
 
                                               1     Chapéu de palha, lenço, xale, etc.
a.       Energia positiva: atrai bons fluídos e energia para a coroa do médium.
b.      Energia negativa: protege a coroa do médium de vibrações negativas que estão no ambiente e ainda não foram processadas durante o ritual.
 
                                               2     Cachimbo, cigarro de palha, cigarro, etc.
a.       Energia positiva: o odor do fumo sendo queimado atrai bons fluídos ao médium e ajuda na concentração.
b.      Energia negativa: queima os miasmas do corpo do médium e dos consulentes.
 
                                               3    Rosário, terço, figa, crucifixo, guia de contas, etc.
a.       Energia positiva: concentra energia positiva e fluído de essência divina para ser repassado ao médium ou aos consulentes. Também serve como meio para o médium se concentrar no trabalho do guia.
b.      Energia negativa: concentra energia negativa que está no corpo do médium ou do consulente sendo descarregada quando a ferramenta é jogada ao chão ou quando ela quebra.
 
                                                  4    Bengala, espada de Ogum, lança de Ogum, galho de guiné, etc.
a.       Energia positiva: concentra energia positiva e fluído de essência divina para ser repassado ao médium ou aos consulentes.
b.      Energia negativa: concentra energia negativa que está no corpo do médium ou do consulente sendo descarregada quando a ferramenta é batida no chão.
 
                                                    5  Comidas e bebidas como café, bolo de fubá, mandioca, arroz, etc.
a.       Energia positiva: concentra energia positiva e fluído de essência divina para ser repassado ao médium ou aos consulentes.
b.      Energia negativa: concentra energia negativa que está no corpo do médium ou do consulente sendo descarregada quando descartado (cuspido) no “cuspidor”.
 
                                                         Tapete de folhas, tapete de palha, chinelo de palha, etc.
a.        Energia positiva: concentra energia positiva e fluído de essência divina localizado no congá para ser repassado ao médium ou aos consulentes.
b.      Energia negativa: concentra energia negativa que está no corpo do médium ou do consulente sendo descarregada quando o guia bate os pés e ou as mãos contra a ferramenta ou contra o chão.
 
Para deixar bem claro, quem direciona o tipo de energia, positiva ou negativa, para a ferramenta é o guia espiritual, pois é ele que está visualizando o excesso ou a falta dessas energias, é ele que sabe como manipular essas energias, sem afetar o médium ou o consulente.
 
Mas quem é que define as ferramentas que os guias utilizarão nos trabalhos?
Os próprios guias!
Por mais “legais e belas” que achamos algumas ferramentas, e até gostaríamos de presentear nossos guias, somente os guias é que pedirão, ou não, as ferramentas. Somente os guias é que sabem quais as ferramentas que eles mesmos utilizam e se são ou não necessárias.
Há casos em que alguns terreiros proíbem o uso de ferramentas pelos guias, mas é claro que os guias sabem dessa “proibição” e por isso, manipulam as energias de outras maneiras, reforçando o direcionamento das energias para assentamentos ou para o altar, por exemplo.
            E se o médium girante quiser presentear um guia espiritual com uma ferramenta? E se um consulente presentear o guia espiritual de um médium com uma ferramenta?
            Quando decidimos presentear um guia espiritual que trabalha conosco, através do uso de nossa mediunidade, o melhor que se tem a fazer é perguntar para ele (ou pedir para que outra pessoa pergunte para o guia) se o presente será útil ou será uma coisa para atrapalhar. Acredite: se o guia precisar de uma ferramenta ele pedirá ao médium ou ao cambono do médium girante, e às vezes, o que chamamos de “intuição”, como num caso desses, pode ser apenas uma “vaidade” de nossa parte. Todo cuidado é pouco.
            Se um consulente resolve presentear o guia espiritual devemos ter em consciência o seguinte caso: a consulta com o guia espiritual é gratuita, logo um presente pode caracterizar, indiretamente, como pagamento por um “serviço bem feito”. A vaidade do médium também pode ser exacerbada com este ato. O procedimento neste caso é: alertar para que os consulentes não ofereçam presentes aos guias espirituais, mas caso aconteça, o consulente deve oferecer o presente diretamente para o guia que saberá o que fazer com o presente.
            E para finalizar este texto, uma dúvida de muitas pessoas é: uma guia de contas estourou durante a gira, isso foi descarrego?
            Sim e não. Sim se o médium estava muito carregado negativamente e a única ferramenta que estava em seu poder era a guia de contas, daí, em decorrência do excesso de energia ela pode estourar. Porém não é sempre que uma guia de contas estoura em decorrência do excesso de energia. O médium constantemente molha a guia de contas em banhos de firmeza, amaci e até mesmo com o próprio suor. Alguns colocam as guias para energizar com a luz solar ou com a luz lunar. Esse processo de molhar e secar a guia por diversas vezes faz com que o fio de nylon da guia de contas não suporte tanta variação e quebre, e claro, como o médium só utiliza a guia de contas em dias de gira, é nesse momento que vai haver o “estouro” da mesma, e isso não é descarrego.
 
Fonte:
 
 
Estava pesquisando um pouco mais sobre o uso de cada ferramenta, pq na gira de ciganos eu senti uma energia que me é familiar, que eu já senti em outras casas, só senti, mas nem vibrei nesta energia, e no final o cigano da casa me pediu para comprar um chapéu que eu sei que esta energia usa. Estou um pouco relutante, mas vou comprar o chapéu para esta moça que pelo andar da carruagem, logo logo vcs irão saber quem é. Aproveitei para deixar aqui mais este esclarecimento. Aguardem os próximos capítulos pq ainda veremos muita água rolar, eu pelo menos sei que para mim está sendo só o começo de uma nova fase...

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