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sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

ADOÇAMENTO


Amo esta cor de vela e aqui encontrei com facilidade!


Gosto de usar para pedidos que necessitem de atendimento rápido e para a INDIANA, daí que aproveitei para fazer algumas firmezas e adoçamentos nesta linha enquanto estou por aqui.

sábado, 9 de abril de 2016

SARASVATI


Atribuições: Deusa das Artes, da Música e Conhecimento
Símbolos: Flor de Lótus Branca, Veena, Cisne
Local: Índia

A história da Deusa Sarasvati não apresenta muitos detalhes à respeito de sua origem.

Contudo sabemos da existência do extinto rio Sarasvati na Índia. A Deusa é a personificação deste rio. O povo local cultuava Sarasvati e seu poder de criar a vida por onde passava. A mesma habilidade do rio de fluir e criar seu próprio caminho é visto nos atributos da Deusa. Sarasvati é a Deusa que deixa o conhecimento divino fluir, sem barreiras. Ela também é cultuada como Deusa das artes, da criação, do conhecimento e da música.

As pinturas e estátuas de Sarasvati contém diversos significados simbólicos. Sarasvati geralmente é representada com quatro braços sentada sobre uma flor de lótus branca com um cisne e um pavão. Em uma de suas mãos a Deusa segura escrituras sagradas, enquanto em outra segura um rosário, símbolo de concentração e meditação. As outras duas mãos ela usa para tocar seu instrumento, o Veena, e deixar a música fluir e estabelecer a harmonia.

O cisne que carrega a Deusa representa a habilidade entre distinguir a diferença entre o certo e o errado e a capacidade de espalhar o conhecimento com responsabilidade. O pavão, por sua vez, deseja estar no lugar do cisne, porém, como ele possui a tendência de se exibir e mostrar superioridade, ele ainda não está apto a atingir o estado de consciência necessário para poder carregar a Deusa. O Lótus branco representa o conhecimento supremo.

Conhecimento que flui

A Deusa Sarasvati está ligada a toda a manifestação de conhecimento e arte que possui fluidez. Todo o conhecimento deve seguir seu caminho, assim como o rio, e inundar outros seres com sua sabedoria. Seja através de inscrições, de pinturas ou da música, o importante é sempre deixar o conhecimento livre. 

Invocando Sarasvati


Invocar Sarasvati traz mais criatividade e sabedoria para nosso cotidiano. Quantas vezes estamos tentando criar alguma coisa, seja um texto, um desenho ou até mesmo um relatório no trabalho, e nos deparamos com um "bloqueio criativo"? Este bloqueio nada mais é que nossa própria mente colocando uma rocha gigante no caminho do rio da nossa imaginação.

Parar um pouco e meditar, concentrando-se em Sarasvati e solicitando que ela desfaça esta rocha e deixe o rio de da nossa imaginação fluir livremente, é uma excelente atividade!

Também podemos invocar a Deusa em momentos onde desejamos expandir nossa consciência e buscar respostas para questões mais complexas.

Outra forma de nos mantermos sempre em contato com a deusa é através das artes. Podemos sempre criar algo e dedicarmos à Deusa. Neste momento de criação entre você e ela, não se preocupe com técnicas ou modelos de criação. Se for fazer uma música, você não precisa entender totalmente sobre como compor uma música; Se for fazer uma pintura, você também não precisa conhecer todas as técnicas necessárias. Basta deixar seu trabalho fluir e dedicá-lo à Deusa! 

segunda-feira, 7 de março de 2016

MAHA SHIVATRI - DIA DE SHIVA



NO dia 07 de março, o festival de Maha Shivratri é celebrado pelos devotos do Senhor Shiva, que é o Deus da meditação, austeridade e contemplação.

Neste dia, os devotos observam o jejum rigoroso e louvam o Senhor Shiva.
Praticam jejum, seguido por meditação, mantras e bhajans louvando ao Senhor cantando, durante toda a noite.


Mahashivratri


Conhecido como " A Noite de Shiva" é um festival hindu celebrado anualmente em reverência ao deus Shiva. Neste dia auspicioso devotos glorificam Shiva.
De acordo com os vedas, a energia espiritual gerada por posições planetárias favoráveis está em seu pico durante o Maha Shivratrii e as orações oferecidas ao Senhor Supremo nesta noite Mahashivratri tem um impacto profundo sobre seus devotos.
Este festival cai numa noite sem lua de fevereiro ou março e é comemorado com muito fervor e entusiasmo.

Shiva também escrito como Xiva, Siva ou Civa , o auspicioso, o propício, amável, o benigno, benevolente, terno, é um dos deuses da trimúrti, a trindade hinduísta, deus (Deva) hindu. Chamado de "o Destruidor"' (ou "o Transformador"), participa da Trimúrti (a trindade hindu) juntamente com Brama (Brahma), "o Criador", e Vixnu (Vishnu), "o Preservador"
Na tradição hindu, Shiva é o destruidor, que destrói para construir algo novo, motivo pelo qual muitos o chamam de "renovador" ou "transformador".
Neste festival Maha Shivaratri, que muitos chamam "A noite escura da alma", Os discípulos entregam-se e praticam a meditação com o propósito de transmutar as imperfeições do ego negativo, para o despertar da essência luz que verdadeiramente são. (Fatima dos Anjos)
Todo o trabalho dos discípulos através do sacro-ofício (entrega) neste festival é exatamente trabalhar a morte do ego, para ressurgir como a fênix para um grande renascimento. (Fatima dos Anjos)
OM Namah Shivaya!

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Eu já tinha recebido este escrito hoje de duas fontes e acabei de receber da terceira e resolvi postar, como estou aguardando receber as flores para fazer o padê da Padilha, vou postar a magia de cura e o que mais der, depois tem uns jogos para fazer. Eu iria ao centro pq tem sessão cigana hoje, mas acho que vou acabar nem indo e deixando para uma próxima oportunidade. Mais tarde, na noite, depois que acabar as nossas magia eu me sintonizo com Shiva (sincronizado na Índia tbem com o Cristo, que afirmam ter sido uma das encarnações dele), com propósito de pedir pela paz e iluminação de todos.  Vou usar este mantra, uma vela laranja e fazer meu ritual pessoal usando um elemento que eu trouxe que é uma "hóstia" que eles usam nos rituais hindús.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

PARVATI



É a esposa de Shiva, ela é a encarnação da deusa mãe.



Conta o mito que Daksha, grande adorador de Shakti, deusa mãe, rogou-lhe que ela lhe desse a honra de encaranar em sua família como sua filha. Como Daksha era um fiel seguidor, a Deusa mãe lhe concedeu o pedido, deixando-lhe claro que o abandonaria se se sentisse ofendida por ele, por mais que tivesse uma vida feliz. Assim foi feito, nasceu Sakti, encarnação de Shakti. Shiva se encantou pela jovem e a tornou sua esposa.
Daksha não ficou feliz com o casamento de Shiva com Sakti e ofendeu o deus. Com a ofensa de seu pai com o seu marido, a deusa ficou profundamente magoada e se suicidou invocando Tapas, que é a prática de se suicidar ateando fogo no próprio corpo. Dessa forma deixando a família de Daksha.
O nome Shakti, passou a designar as esposas dos deuses hindus.
Shiva ficou profundamente entristecido com a morte de sua esposa, e se retirou em meditação, no interior de uma gruta e não saía de seu transe por nada.
Sakti reencarna sob a forma de Parvati, filha do Himalaia, e vai em busca do seu amor e o encontra meditando. Parvati tentou chamar sua atenção de todas as formas, pois sabia que o acompanharia até o fim dos tempos. Parvati, então, começa a meditar diante da caverna de Shiva e por mil anos permaneceu imóvel, a ponto de plantas crescerem sobre seu corpo. Diante da emanação de tal energia, Shiva desperta e reconhece sua amada esposa.



PARVATI, a esposa devotada e mãe amorosa, possui mais duas manifestações, Durga e Kali.



DURGA

É a manifestação guerreira de Parvati, possui vários braços com várias armas e é uma caçadora de Demônios, está sempre acompanhada de seu leão dourado ou um Tigre, chamado Astrid.



KALI

É a manifestação mais poderosa de Parvati, guerreira e impiedosa com o mal, é uma das formas da deusa mais cultuada na Índia, também é associada como uma deusa da morte.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

HINDUÍSMO E SUAS SIMBOLOGIAS


BRAHMA, VISHNU E SHIVA

O Hinduísmo é muito rico em simbolismo. Muitos símbolos são considerados auspiciosos e emblemas são colocados nas casas e templos para atrair fortuna e boa sorte. Os principais simbolos são: Om, Swastika, Lotus, Bindi, Trishula (Tridente), Yantra, Vaca, Concha, Divya, Linga, Mãos em oração (Namastê), Pratik e Tilak.

  • Om

Om que é o mais importante de todos os símbolos hindus.

Om, também chamado de Aum, é um som sagrado e considerado o maior de todos os mantras. A sílaba, Om é composta por três sons a-u-m. Em sânscrito, o A e o U combinados formam o "O" representando as mais importantes trindades:

Os 3 mundos : terra, atmosfera e céu.
Os 3 maiores deuses hindus: Brahma, Shiva e Vishnu
As 3 escrituras sagradas dos Vedas: Rig, Yajur e Sama

O Om representa a essencia de todo o Universo. Ele é pronunciado no início e fim de todos os mantras, orações e meditações.

Ele é desenhado por 3 curvas, um ponto e um semicírculo. A curva maior (de baixo) representa o estado desperto do ser humano (jagrat). Nesse estado a consciência é voltada para o exterior através de todos os sentidos. Essa curva é maior pois é o estado da consciência humana mais comum. A curva de cima representa o estado de sono profundo (shushupti) ou o estado inconsciente. 

É o estado onde todos os sonhos e desejos estão dormindo. A curva do meio significa o estado de sonho (swapna). Nesse estado a consciência está voltada para dentro. Você vê o mundo sem ser pelos olhos.
O ponto é o quarto estado de consciência (turiya). Nesse estado a consciência não olha nem pra dentro nem pra fora e nem para os dois juntos. Ela significa a vinda ao repouso. Calma, pacífica e feliz. É o objetivo final de todas as atividades espirituais. Este estado absoluto, ilumina os outros três estados.

O semi circulo representa Maya (ilusão) e separa o ponto das outras três curvas. Simboliza que Maya (ilusão) que nos impede da ralização absoluta, de atingir a felicidade absoluta.

  • Swastika

A Swastika é o segundo símbolo mais usado pelos hindus.

É um símbolo auspicioso que representa boa sorte e boa fortuna. É um dos símbolos de Vishnu, Deus Sol (Surya) e sua energia, associado a Ganesha e ao Dharma. É um símbolo Divino. Infelizmente Hitler e os nazistas denegriram a imagem da Swastika, que até hoje, no ocidente, é mais conhecido como o símbolo do holocausto e do “terceiro reich”.

Este símbolo está fortamente presente entre os hindus, é visto em quase todos os templos, casas, objetos de decoração, roupas, veículos, livros, documentos, jóias, imagens religiosas, etc.

Há quem recomende desenhar este símbolo na sala de meditação para ajudar nas suas práticas e em casa (no chão, paredes, janelas…) para abençoar o lugar.

Além do hinduísmo, encontramos este símbolo no Budismo, Jainismo, e em muitas outras culturas, sendo talvez o símbolo divino mais universal.

  • Lótus

Caarunaalaka, Puskara, Indivara, Kumuda, Kairava, Pundariika, Raajiva em sânscrito ou como nós conhecemos lótus ou no nome científico Nelumbo Nucifera.

A flor de lótus é o símbolo máximo da pureza e da busca espiritual na cultura védica e no budismo, o lótus cresce em águas lodosas e ao subir acima da superfície da água abre-se para o sol em toda sua beleza imaculada e perfume inigualável, assim uma alma quando se volta para Deus (o sol) desabrocha para a vida espiritual pura e plena de bem-aventurança e conhecimento como ela é originalmente.

Nas artes, os seres divinos e santos são representados sobre flores de lótus como representação que eles estão acima deste mundo, não tocados pelos defeitos dos seres comuns. O lótus também serve como símbolo carregado por muitas deidades e por Deus em Sua forma de Sri Vishnu e principalmente por Sri Lakshmi que em sua forma mais comum como Gajalakshmi carrega dois botões de lótus nas mãos.

 No Budismo e no Hinduísmo uma flor de lótus ainda em botão representa as possibilidades infinitas. Quando está aberta simboliza a criação do Universo. Símbolo da elevação do espírito, da luz, da meditação, da pureza e da imortalidade.
A flor de lótus de “mil pétalas” é a espiritualidade em seu mais alto grau de perfeição. Na Idade Média, os cristãos acreditavam que a semente de lótus tinha a capacidade de conter os impulsos sexuais, sendo por isso recomendada como medicamento para padres e freiras.

  • Trishula (Tridente)

O tridente que aparece nas ilustrações de Shiva é o trishula. É com essa arma que ele destrói a ignorância nos seres humanos.  Esta arma possui uma simbologia, com relação ao número de pontas que possui. Por ser um tridente, cada ponta de sua lança tem seu significado, sendo diretamente relacionadas com as três qualidades da matéria: tamas (a inércia ou a existência), rajas (o movimento ou firmamento) e sattva (o equilíbrio ou trevas). Ainda pode ser representado como o passado, presente e o futuro, visto que Shiva domina a naja, serpente mais mortífera de todas, dando assim, potencial de imortalidade.

  • Yantra

YANTRA literalmente significa "suporte" e "instrumento".  Portanto, o  Yantra é um instrumento, um   aparato, um talismã ou um diagrama místico. É uma técnica ou um caminho, considerado o mais simples e o mais curto por onde 'podemos realizar os nossos desejos. Os Yantras suplementam o poder dos mantras e são tão poderosos quanto eles. Se um mantra é a força propulsora invisível, o  Yantra é o meio visível para se obter poder e prosperidade, nos proteger do mal e da doença, dos efeitos maléficos dos planetas, nos trazer sorte no amor e na vida, melhorar nossas capacidades.
A confecção de um Yantra (escrever, pintar, gravar ou qualquer outro modo) deve ser feita de acordo com um conjunto de regras específicas.  Certos yantras podem ser feitos somente em determinados dias em uma hora também determinada. Certos yantra podem ser feitos apenas em determinado metal específico. 
Cada Yantra possui uma forma que irá emitir uma frequência e um padrão de energia. E apesar de existirem energias negativas e destrutivas, nos Yantras há o cuidado de lidar somente com energias positivas que irão somente beneficiar.

  • Ahimsa e as Vacas

É vital uma nota sobre o elemento Ahimsa (paz) no hinduísmo para compreender a sociedade que se formou à volta de alguns dos seus princípios. Enquanto o jainismo, à medida que era praticado, era certamente uma grande influência sobre a sociedade indiana - que dizer da sua exortação do estrito veganismo e da não-violência como Ahimsa - o termo primeiro apareceu nos Upanishads. Assim, uma influência internamente enraizada e externamente motivada levou ao desenvolvimento de uma grande secção de hindus que acabaram por abraçar o vegetarianismo numa tentativa de respeitar formas superiores de vida, restringindo a sua dieta a plantas e vegetais. Cerca de 30% da população hindu actual, especialmente em comunidades ortodoxas no Sul da Índia, em alguns estados do Norte como Gujarat e em vários enclaves Brahmin à volta do subcontinente, é vegetariana. Portanto, enquanto o vegetarianismo não é um dogma, é recomendado como sendo um estilo de vida sattwic (purificador).
Os hindus que comem carne abstêm-se predominantemente de bife, e alguns até vão tão longe quanto evitar produtos de pele. Isto acontece provavelmente porque o povo pastoral  védico e as subsequentes gerações de hindus ao longo dos séculos dependiam tanto da vaca para todo o tipo de produtos lácteos, aragem dos campos e combustível para fertilizante, que o seu estatuto de "cuidadora" espontânea da humanidade cresceu ao ponto de ser identificada como uma figura quase maternal. Assim, enquanto a maioria dos hindus não adora a vaca, e as instruções escriturais contra o consumo de bife surgiram muito depois dos Vedas terem sido escritos, esta ainda ocupa um lugar de honra na sociedade hindu. Diz-se que Krishna é tanto Govinda (pastor de vacas) como Gopala (protetor de vacas), e que o assistente de Shiva é Nandi, o touro. Com a força no vegetarianismo (que é habitualmente seguido em dias religiosos ou ocasiões especiais até por hindus comedores de carne) e a natureza sagrada da vaca, não admira que a maior parte das cidades santas e áreas na Índia tenham uma proibição sobre a venda de produtos de carne e haja um movimento entre os Hindús para banir a matança de vacas não só em regiões específicas como em toda a Índia. As vacas são um símbolo sagrado na cultura hindu

  • Concha

A concha simboliza a remoção da ignorância e a música do cosmo. É um símbolo de Poder e seu som afasta os maus espíritos e previne a aproximação de criaturas que possam causar danos ou que atraiam desastres naturais.
A concha se chama Pantchdjanya, que têm nela todos os cinco elementos da criação: ar, fogo, água, terra e éter. Quando se assopra nessa concha, pode se ouvir o som que deu origem à todo o universo, o Om.


  • Linga 

A Linga ou Lingam é um símbolo do Deus Shiva. Em sanscrito a palavra Lingam significa simbolo. A Linga é também conhecida como Shivalingam ou seja, simbolo de Shiva. Ele é o símbolo do que é invisível mas onipresente. Representa a realidade Suprema que está presente entre nós.

Ele é muito adorado e utilizado em cultos e rituais. Acredita-se que no final da criação, durante o grande dilúvio, todas as formas de Deus tem um lugar de repouso na Linga. Bhrama é absorvida pela direita, Vishnu pela esquerda e Gayatri para o coração.
Conta-se que certa vez Vishnu e Bhrama estavam discutindo para ver quem era o maior. Quando os dois brigavam entre si, Shiva apareceu como um pilar de fogo.Então disse a Bhrama e Vishnu que quem encontrasse o pé ou a cabeça de sua forma em chama seria considerado o maior. Bhrama tomou a forma de um cisne, decidido a ver o topo do fogo. Vishnu tomou a forma de um porco selvagem decidido a ver os pés do fogo. Eles não obtiveram nenhum sucesso apesar de todo o esforço e perceberam o seu grande erro e a grandeza incomparável do Senhor Shiva. O Deus que nunca pode ser alcançado pelo ego aparece como forma de amor para aqueles que se rendem a ele. Shiva apareceu na forma de uma Linga, que é a forma da chama.

Shivalinga normalmente é montado em um recipiente circular ou quadrangular chamado Avudaiyar. Este suporte foi concebido de modo a drenar as águas durante as cerimonias. A parte superior pode ser de varias formas, cilíndricas, elípticas ou ate mesmo forma de guarda-chuva.

  • Mãos em Oração (Namastê)

Recentemente, e mais globalmente, o termo namastê foi associado especialmente à ioga e à meditação. Neste contexto, ele foi visto em uma grande variedade de termos com significados complicados e poéticos que se ligam com as origens espirituais da palavra. Alguns exemplos:

"Eu honro o Espírito em você que também está em mim." -- atribuída ao autor Deepak Chopra.

"Eu honro o local em você em que o Universo inteiro reside, eu honro o lugar em você que é de Amor, de Integridade, de Sabedoria e de Paz. Quando você está neste lugar em você, e eu estou neste lugar em mim, nós somos um."

"Eu saúdo o Deus dentro de você."

"Seu espírito e meu espírito são um." -- atribuída à Lilias Folan, ensinamentos compartilhados de sua jornada à Índia.

"O divino em mim cumprimenta o divino em você."

"A Divindade dentro de mim compreende e adora a Divindade dentro de você."

"Tudo que é melhor é mais superior em mim cumprimenta/saúda tudo que é melhor e mais alto em você"

"O Deus que habita em mim saúda o Deus que habita em você."

  • Pratik

O pratik ("emblema") é o símbolo da Ananda Marga ("caminho da felicidade"), movimento que foi fundado na Índia em 1955 e salienta serviço social junto com yoga e meditação.
O símbolo pratik consiste nos seguintes elementos:
apontando para cima triângulo representando ações externas próprias (serviço social)
triângulo apontando para baixo , simbolizando um trabalho interno de (meditação, auto-realização)
sol nascente simbolizando o progresso espiritual através do equilíbrio dos esforços internos e externos
suástica representando o cumprimento ou a própria meta espiritual

Tilak, Sindoor  e Bindi


Seja um traço comprido em um homem, uma linha no meio do cabelo da mulher ou simplesmente um adesivo entre os olhos, enfim, o que siginifica cada uma dessas marcas? Como ela é chamada?
São três itens diferentes, o Tilak, o Sindoor e o Bindi.

  • Tilak 

Tilak em sânscrito significa marca. Existem diferentes formas e materiais de Tilak e diferentes significados.
Ele é aplicado no ponto onde se situa o terceiro olho ou o olho espiritual. Todas as ações humanas são governadas por esse ponto. Ele é normalmente aplicado antes de qualquer cerimonia hindu, por homens, mulheres e crianças. O tilak pode ser de pasta de sândalo, de kumkum (pó vermelho), de açafrão e de cinzas. Cada um tem um significado.

Sândalo - calma, tranquilidade e pureza 
Kumkum - poder,vigor,dinamismo e estabilidade
Açafrão - riqueza, fortuna, prosperidade, opulência
Cinzas - devoção, dedicação, e cometimento


Os devotos de Shivacostumam usar Tilak de Cinzas e normalmente é feito em três linhas horizontais conhecidas como tripundra.

Os devotos de Vishnu costumam usar Tilak de pasta de sândalo e normalmente é feito em três linhas verticais.







Os devotos de Shakticostumam utilizar kumkum e é feito apenas uma linha vertical porem as vezes é utilizado apenas um ponto vermelho.



Após a aplicação do Tilak é comum a aplicação de grãos de arroz.

  • Bindi

Há muito tempo as mulheres indianas aplicam um tilak mais conhecido como Bindi. Tradicionalmente ele é um ponto vermelho e usado por mulheres casadas. Hoje em dia ele tem vários formatos, várias cores e é utilizado por todas as mulheres como um adorno.





  • Sindoor

É um pó vermelho que as mulheres casadas aplicam na divisa do cabelo. Ele significa o desejo de longevidade ao marido. A primeira vez que o Sindoor e aplicado é durante a cerimônia de casamento e quem aplica é o marido. O sindoor é preparado através de açafrão e mercúrio. Devido às propriedades do mercúrio acredita-se que o sindoor ajuda no controle da pressão alta e ativa a função sexual. Para um melhor resultado, o Sindoor deve ser aplicado acima da glândula pituitária, onde todos os sentimentos são centrados.
Não é aplicado em viúvas.

FONTE:
http://umbandauthis.blogspot.com.br/2015/11/hinduismo-e-sua-simbologia.html

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

HINDUISMO E DEUSES VÉDICOS


Os arianos védicos adoravam as forças da natureza e assim teve início o culto animístico entre eles, isso trouxe a visão da natureza animada e inteligente. Os fenômenos naturais exerciam enorme influencia na vida exterior e no universo interior desses povos. Como os fenômenos eram inexplicáveis e assustadores foram criadas para eles personalidades individuais, características, formas, égides e domínios para que pudessem ser invocados pelas pessoas como entidades divinas. E assim os fenômenos naturais assumiram gradualmente formas humanas, frutos da imaginação coletiva para poder identificar os objetos de sua devoção, louvar e eventualmente aplacar sua ira. A seguir vamos apresentar alguns dos principais deuses védicos.

A TRINDADE VÉDICA - Inicialmente a divina trindade védica se constituía dos deuses Agni, Indra e Surya. Porém vários mitos da criação se referem a Projapati, como do deus criador  do universo, do mundo e de todos os deuses. Dyaus era o nome do céu e Prithivi da Terra e também eram considerados os pais de todos os seres e de todos os deuses.

AGNI -  O fogo sagrado e sacrificial foi personalizado como Agni, e é considerado como o mensageiro luminoso entre os homens e os deuses. Suas labaredas levam às intenções, os desejos, as orações e os sacrifícios dos homens para o céu na esperança de receber graças. Ele é representado com dois ou sete braços, duas cabeças e três pernas. Das duas bocas saem chamas como línguas ardentes, e estas lambem a manteiga clarificada “ghee” oferecida a ele nos rituais. A manteiga clarificada simboliza a purificação da mente. Nas gravuras e estatuas Agni aparece montado em um carneiro ou dentro de uma carruagem puxada por cavalos de fogo. Seus atributos são o machado que abate para recriar, a tocha do fogo transmutador, e a lança flamejante que indica caminhos de transformação.

INDRA - Ele é senhor de todos os elementos naturais, da fertilidade da terra e da chuva. Seus domínios são os céus. Sempre que a seca avassala a terra e ameaça as populações com a fome e a sede Indra é invocado para que envie as chuvas redentoras. Indra o senhor dos exércitos de devas e elementais do ar comanda inúmeros seres mágicos que produzem sons celestiais e organizam e formam as nuvens. Estas por sua vez trazem as chuvas que eliminam os danos da estiagem. Ele é representado montado em um elefante que possui três trombas e quatro presas. O deus tem quatro braços e seus atributos são a espada que defende do mal e ceifa para  transformar, o arco e as flechas que indicam a intenção e a determinação, um cetro como símbolo do seu poder e um “vajra” curador. Interessante ressaltar que no Tibet o “vajra” já era e é utilizado através dos tempos nos rituais de cura tântrica, trata-se de um objeto que simboliza a união das polaridades, Indra é retratado algumas vezes com dois braços apenas e olhos por todo o corpo.


SURYA - O Deus Sol – É adorado como o criador do universo e aquele que engendrou Yama e Yami as primeiras criaturas humanas sobre a Terra. Os seres correspondentes a Adão e Eva na mitologia judaico cristã. Surya  também é conhecido como Savita. Ele percorre os céus sentado em uma carruagem dourada, puxada por sete cavalos ou por um só cavalo com sete cabeças. Ele é todo dourado e traz na cabeça uma coroa e atraz dele um resplendor. É representado com duas mãos, em cada uma delas carrega uma flor de lótus ou então com quatro braços e mãos, carregando delas uma flor de lótus, um disco que gira em velocidade (chakra), um búzio e numa delas faz o “abaya mudra”, o gesto que significa “não tema”. No hinduísmo moderno Surya ocupa uma posição pouco significativa. Ele está entre os deuses associados aos planetas e estrelas. Atualmente Surya vem sendo cada vez mais assimilado por Vishnu.


SOMA – O deus do êxtase. Soma rege a mente humana e  produz “amrita” que é o alimento dos deuses. Ele é filho de Varuna, o senhor dos oceanos que lhe ofereceu o posto de deus da lua. Os 36.000 deuses se alimentam da “amrita” produzida por Soma durante um mês, e o fazem para poder conservar sua imortalidade. Isso enfraquece muito o deus Soma seu corpo diminui aos poucos até que ele definha (as fases da lua). Então, Surya, o deus Sol aquece os oceanos, e as águas vão até Soma como vapor hidratante e então as suas forças são restituídas. E assim, ele volta a crescer e a produzir amrita um processo contínuo. Ele também é conhecido pelo nome de Chandra. É representado sentado numa flor de lótus sobre uma carruagem prateada que tem a forma de dois cornos, e é puxada por um antílope. O deus tem dois braços e com a mão esquerda abençoa enquanto a outra ergue um cetro, símbolo do seu poder


VARUNA – Inicialmente era considerado o regente da ordem cósmica. Seu olho único era o sol e sua respiração os ventos. Reza o mito que depois de uma batalha entre os deuses os vencedores definiram outra hierarquia e nova ordem de importância e regência, e a Varuna coube apenas os oceanos, o que não é pouco, pois corresponde a setenta por cento do planeta Terra. Ele é representado montado sobre o lombo de um monstro marinho chamado Mekara, metade uma mistura de peixe, tartaruga e antílope. Tem três ou quatro braços e seus atributos são a serpente significando a sinuosidade das águas do mar e o laço semelhante ao ANK egípcio simbolizando a trajetória do homem na busca de si mesmo.

VAYU- O deus dos ventos, é também chamado Vata, o purificador. Nos hinos védicos ele é descrito como infinitamente belo. Quando se locomove em sua carruagem celeste puxada com cem cavalos brancos faz muito ruído e vai limpando a atmosfera e renovando a vida permitindo que as semente se espalhem e as colheitas seja abundantes. Vayu tem como atributos  dois estandartes brancos.

YAMA – O Deus da morte foi em princípio o primeiro mortal. Foi morrendo que ele encontrou o mundo dos mortos, e desde então é quem guia todos os seres depois da morte para o seu reino invisível. Yama é também o deus que arbitra a morte, define dia, hora e maneira de cada ser vivo morrer. Nas ilustrações ele é representado com a pele verde e as vestes vermelhas. Está montado sobre um búfalo ou um touro preto, e tem dois braços e duas mãos. Com uma das mãos faz o mudra da ausência de medo e na outra carrega uma borduna simbolizando  a coragem e o destemor. 

VISHVAKARMA -  No panteão védico é o criador de todos os deuses e de todas armas, atributos e veículos usados por eles. Ele criou o universo e todas as coisas vivas, e por isso, cuida delas e as protege. Ele é o patrono dos artesãos, dos músicos e de todos os artistas. É representado sentado num trono e em volta do espaldar do seu assento estão representadas várias ferramentas e pincéis. Tem quatro braços e quatro mãos numa mão inferior carrega um livro simbolizando o conhecimento. Na numa outra carrega um jarro com água simbolizando as águas do oceano primordial, a água da vida Nas mãos superiores ele sustenta uma flauta simbolizando o som criador e um cetro símbolo do seu poder.


KUBERA -  Nos Vedas ele é citado como o senhor dos “yakshas” espíritos que guardam os tesouros terrestres. É o guardião dos Ponteiros do Compasso com o qual foi desenhado o mundo. É o deus da riqueza material da prosperidade e da abundância. Ele é representado sentado num trono ricamente decorado, coberto de jóias e trazendo uma coroa cravejada de pedras preciosas na cabeça.Tem dois braços e duas mãos e seus atributos são um mangusto, o animal imune ao veneno que simboliza a proteção contra a inveja, uma borduna, simbolizando a luta pela sobrevivência, uma romã, símbolo de abundância, um jarro d’água simbolizando a vida e um saco com moedas, a riqueza.

FONTE:
http://mitologiacomentada.blogspot.com.br/p/hindu.html

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