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quarta-feira, 15 de março de 2023

DEUS HERMES




Hermes é o deus grego da riqueza, da sorte, da fertilidade, do sono, da magia, das viagens, das estradas, do comércio, da linguagem e dos ladrões.

Mensageiro dos deuses e muito venerado pelos gregos, Hermes é considerado um dos deuses mais irreverentes da mitologia grega.

O nome Hermes significa "marcador de fronteira" sendo que uma de suas funções era guiar os mortos para o submundo, o reino de Hades. Como guardião da entrada do submundo, Hermes também é chamado de deus dos viajantes e protetor das estradas.

Patrono da ginástica, era o deus das competições esportivas e seu nome está ligado às Olimpíadas. À ele está atribuído a invenção do fogo e também a criação da corrida e do boxe. Também é apontado como deus da astronomia e da astrologia, por ser o patrono dos astrônomos.

Na mitologia romana, Hermes recebe o nome de Mercúrio.

Representação de Hermes

Hermes é retratado como um jovem nu, bonito, de corpo atlético e com sandálias mágicas aladas que lhe conferiam maior agilidade e rapidez.

O símbolo de Hermes era um bastão com serpentes e asas, chamado caduceu. Os animais considerados sagrados por Hermes são o carneiro e a lebre e suas plantas são o açafrão e o morango.

HISTÓRIA

Filho de Zeus e da ninfa Maia, Hermes era o pai do deus Pan. Tido como um deus brincalhão, ele teria roubado quando ainda um bebê, o meio-irmão Apolo. Reza a lenda que no primeiro dia de vida ele inventou o fogo e criou a lira, um instrumento musical.

Hermes é considerado um deus astuto e malandro, que usaria essa característica para fazer o bem e o mal. Usava suas habilidades diplomáticas e de tradutor para fazer um contraponto entre deuses e os homens.

Entre seus feitos mais comentados está a derrota da Medusa por Perseu, que recebeu auxílio de Hermes.

O deus teria emprestado suas sandálias voadoras a Perseu, que conseguiu derrotar a mulher com cabelos de cobra evitando a maldição que o faria virar pedra, caso a olhasse.

HERMES x EXÚ

Hermes é o grande truqueiro da mitologia grega. E toda mitologia tem seu truqueiro. A entidade é basicamente a mesma. Muda apenas o nome. 

Na mitologia romana, Hermes é Mercúrio. 

Na nórdica, Hermes se chama Loki. 

Na apache, Coiote. 

Na iorubá, Exú. 

Quando os escravos africanos trouxeram Exú dentro de suas cabeças para o Brasil e entraram em contato com o imaginário católico, ele foi imediatamente identificado com o Diabo. É uma associação obviamente equivocada. O mal ou o bem não existem em estado puro na cultura iorubá ou em qualquer uma das culturas pagãs. Nelas, o mal e o bem convivem como na alma humana, sempre miscigenados. Exú não é exclusivamente mau como o Diabo da mítica ocidental. Ele é apenas sacana. Mas há várias coincidências. Exú, como Hermes, é quem cuida das comunicações entre os deuses e os homens. É ele quem desce à Terra e sobe aos céus num leva-e-traz contínuo entre o meio humano e o meio divino. Nesse sentido, ele é como o anjo caído. E quem já leu Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, sabe que o Diabo, como Exú, mora na encruzilhada. 

PEGADINHA DO DIABO

Se tanto a sabedoria quanto a ignorância popular tendem a identificar Exú e o Diabo como a mesma entidade, não é por falta de razões. Por um lado, Exú pode não ser tão mau quanto o Diabo das religiões monoteístas. Por outro, é o próprio Diabo que pode não ser tão mau quanto imaginam os monoteístas. Eu é que não sei. Em todo caso, um olhar mais atento às encruzilhadas eletrônicas da mídia vai encontrar o truqueiro mais vivo do que nunca, independente de qualquer lógica moral. Para o bem ou para o mal. Quando o Faustão faz uma pegadinha, lá está Exú. Quando uma revista semanal pega no pé de um político desonesto, lá está Exú. Quando João Kléber faz um teste de fidelidade, lá está Exú. Quando o Fantástico coloca uma câmera escondida para desmascarar algum esquema de corrupção, lá está Exú. Quando algum revolucionário tenta invadir uma estação de TV para derrubar o governo de seu país, lá está Exú. Quando um jornal revela as fitas de alguma conversa telefônica grampeada, lá está Exú. Quando uma Paquita coloca as pernas de fora para seduzir pré-adolescentes, lá está Exú. Quando o Zeca Camargo faz algum esfomeado comer um olho de bode, lá está Exú. Quando um vírus penetra no seu computador, lá está Exú. 

Lá está Exú, Loki, Coiote, Hermes ou o Diabo. Lá está o padroeiro da mídia.

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Quis postar um pouco sobre HERMES aqui, pq o jogo "TORRE DE HERMES", realizado com as cartas do TARÔ MITOLÓGICO, é realizado encima desta energia, o "movimento-mensageiro-quetudovê".

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

DEUSA AFRODITE

 

Na mitologia grega, Afrodite é a deusa do amor, da beleza e da sexualidade.

Ela foi considerada a personificação do ideal de beleza dos gregos na Antiguidade. E, na Idade Moderna serviu de inspiração para diversos artistas do Renascimento.

Na Grécia antiga, sobretudo nas cidades de Esparta, Atenas e Corinto, ela foi cultuada e associada aos prazeres carnais. Por isso, era também considerada a protetora das prostitutas e daí surge o termo “afrodisíaco”.

Os deuses gregos faziam parte da espiritualidade do povo os quais eram reverenciados e cultuados com ritos, festas e oferendas. Na mitologia romana, Afrodite é correspondente à deusa Vênus.

Afrodite era filha de Zeus, o deus dos deuses e dos homens, e Dione, deusa das ninfas.

Ela nasceu na Ilha de Creta com uma beleza estonteante, sendo muito vaidosa, sedutora, charmosa e vingativa.

Reza a lenda que ela já nasceu adulta no mar e por isso, o nome “Afrodite” significa “nascida da espuma”.

Suas principais rivais foram:

  • Deusa Hera: deusa dos céus, da maternidade e do matrimônio, e uma das mulheres de Zeus;
  • Deusa Atena: deusa da sabedoria e filha predileta de Zeus;
  • Deusa Perséfone: deusa das ervas, flores, frutos e perfumes, e também filha de Zeus.

Com um casamento arranjado pelo pai, ela casou-se com Hefesto, deus do fogo, no entanto, não tiveram nenhum filho. Para Afrodite, que primava pela beleza e o amor, ele era feio e destituído de senso de humor.

Diante disso, ela seduziu diversos homens, tendo muitos amantes, e dessas uniões nasceram diversos filhos.

Afrodite se apaixonou por Ares, deus da guerra, e com ele teve os filhos:

  • Eros: deus do amor;
  • Anteros: deus do amor não-correspondido;
  • Deimos: deus do terror;
  • Fobos: deus do medo;
  • Harmonia: deusa da harmonia;
  • Himeros: deus do desejo sexual;
  • Pothos: deus da paixão.

Quando Hefesto descobre a traição de sua amada, ele os prende num rede mágica, o que resultou na fuga dos amantes.

Também se relacionou com Hermes, deus mensageiro, com quem teve o filho Hermafrodito. Ele nasceu com ambos órgãos sexuais e seu nome representa a união dos nomes dos deuses: Hermes e Afrodite.

Teve um caso com Apolo, deus da luz, e dessa união nasceu Himeneu (deus do casamento). Além deles, teve uma relação com Dionísio, deus do prazer, das festas e do vinho, e com ele, o filho Príapo (deus da fertilidade).

Além dos deuses, ele teve casos com homens mortais, do qual se destaca Adônis. Ele era um belo jovem que chamou a atenção de ambas filhas de Zeus: Perséfone e Afrodite.

Quando Ares, amante de Afrodite, descobre que ela está apaixonada por Adônis, ele envia um grande javali para matar seu rival.

Depois de atacado pelo animal, Adônis se transforma numa anêmona. Quando chega ao submundo, Perséfone, esposa de Hades, se apaixona por ele e assim, torna-se uma das rivais de Afrodite.

Além deste mortal, teve relação com Anquises, um príncipe troiano, e com ele teve dois filhos: Eneias e Liro. O primeiro foi um dos heróis da Guerra de Troia.

quinta-feira, 4 de novembro de 2021

DEUSA JAPONESA BENZAITEN


Benzaiten - Deusa da fluidez


Benzaiten, ou Benten, é a deusa de tudo que flui: seja palavras, eloquência ou música. Na imaginação popular, ela também está associada ao amor, e é uma das 7 deusas da sorte do Japão.

É comum que os santuários dedicados à Benzaiten sejam considerados locais românticos entre casais japoneses.


Deusa japonesa do amor, eloqüência, sabedoria, artes, música, conhecimento, boa sorte e água. Ela é a padroeira das gueixas, dançarinos e músicos. Originalmente ela era uma deusa do mar e das águas, cuja imagem era deixada em muitos locais perto de lagos.


Benten é retratado como uma bela mulher, montada em um dragão tocando um instrumento com cordas. Ela tem oito braços e têm em suas mãos uma espada, uma jóia, um arco, uma flecha, uma roda, e uma chave. Suas mãos restantes estão unidas em oração. Mas também pode ser representada com apenas dois braços tocando um alaúde.


Dizem que ela é indicada para evitar terremotos, sendo adorada em muitas ilhas, especialmente a ilha de Enoshima. Benten, também chamada de Benzaiten, é originalmente de origem hindu e está associada com Sarasvati (que significa “água corrente” e, portanto, representando os fluxos), a deusa indiana da música e da sabedoria.


Benzaiten é a única mulher entre os Sete Deuses da Sorte do Japão. Seus templos e santuários são quase invariavelmente sempre perto de água – o mar, um rio, ou de uma lagoa. A jóia que carrega concede desejos, alguns dizem que é uma jade, enquanto outros dizem que é uma pérola.


De acordo com uma lenda, um dragão marinho destruiu metade da ilha de Enoshima até que Benten se casou com ele, devido a isso, muitas vezes é representada como uma bela mulher com o poder de assumir a forma de uma serpente, ou um dragão.


Seu primeiro templo foi construído em Enoshima por Minamoto Yoritomo, o fundador do Xogunato Kamakura. Mais tarde, Ieyasu Tokugawa fez do templo da deusa na ilha o local oficial de reza da família. Durante a Restauração Meiji, por causa dessa ligação íntima com o Xogunato Tokugawa, todas as construções budistas de Enoshima foram completamente destruídas.


Fonte - lifedog.wordpress.com

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

DEUSA HEBE - A DEUSA DA JUVENTUDE


Vamos falar sobre a deusa que representa a juventude, algo que muitos esperam permanecer tendo ainda, então venha conhecer um pouco sobre a deusa da juventude, venha conhecer um pouco sobre Hebe!
Conforme a Mitologia Grega, os deuses olímpicos moravam em um imenso palácio construído no topo do Monte Olimpo, uma montanha que ultrapassaria o céu. Descrito por alguns autores como um palácio de cristal, a composição clássica dos doze deuses olímpicos incluía os deuses: Zeus, Hera, Poseidon, Atena, Ares, Deméter, Apolo, Ártemis, Hefesto, Afrodite, Hermes e Dioniso, além das Musas que cantavam e dançavam ao som da lira de Apolo. 
A ambrosia era o manjar dos deuses do Olimpo e vetado aos mortais. Descrito como um poderoso alimento de sabor divinal e usado como fragrância perfumada, quando os deuses ofereciam o alimento a uma pessoa comum, ao experimentá-lo sentia-se plena de felicidade e tornava-se imortal. Os alimentos dos deuses teriam o poder de cura e podiam até ressuscitar os mortos nas batalhas.                       
Deusa da Imortalidade e da Juventude Eterna, Hebe era filha dos deuses Zeus e Hera, tendo herdado de sua mãe o presídio dos casamentos e por isso reverenciada pelas noivas jovens. Dedicada aos trabalhos domésticos, ela era incumbida de servir a ambrosia aos deuses que moravam no Olimpo e manter as taças cheias de néctar quando estas esvaziavam.
Durante um banquete, enquanto circulava entre os deuses carregando sua bandeja de taças, Hebe desequilibrou e acidentalmente derramou a bebida sobre os deuses. Por esse descuido Hebe foi removida de suas incumbências dando lugar ao belo Ganimedes que se tornou o garçom dos deuses.
Ganimedes era considerado o mais belo dos mortais e quando Zeus o viu cuidando de um rebanho ficou maravilhado por sua beleza. Transformado em uma águia, Zeus raptou-o e levou-o para o Olimpo, a morada dos deuses. Além de servir aos deuses, Ganimedes servia a água aos homens tornando-se o zelador da água potável. Por isso Ganimedes passou a ser retratado com uma ânfora por sua função social. O aguadeiro celeste também passou a ser visto como um deus do amor homossexual, transgressor por natureza, por romper com a lógica da procriação da espécie. Da mesma forma representava os amores com diferença de idade, o amor do mais velho ao mais novo.                       
Com o fulgor de sua juventude, Hebe passou a dançar junto com a Musas e as Horas ao som da lira de Apolo. Após a morte do herói Hércules, ele foi imortalizado e admitido no Olimpo. Por ter perseguido Hércules durante toda a sua vida como mortal, Hera concedeu a ele o casamento com Hebe. Dessa união nasceram os gêmeos Alexiares e Anicetus, cujos nomes significam "aquele que afasta guerra" e "o invencível". Por serem filhos da Deusa da Eterna Juventude, eles permaneceram eternamente crianças...                        
O mito de Hebe e Ganimedes tem sido relacionado à constelação de Aquário por seu eterno significado de renovação, inovação e atualização dentro de novos conceitos. A deusa Hebe, chamada pelos romanos de Juventa, deu origem ao termo juventude que costuma ser conceituado como o tempo da vida entre a infância e a idade adulta. Estando associada aos termos jovem e adolescente, por consequência está relacionada ao frescor e vigor da vida. No entanto a juventude é bem mais que isso, pois depende mais das atitudes que se tem diante da vida do que propriamente a idade.
Envelhecer é um processo natural da vida e, ainda que seja possível recorrer a tratamentos para retardar os efeitos do envelhecimento, manter uma mentalidade jovem é manter-se atualizado não importa qual idade se tenha. Muitos transformam a velhice em angústia e sofrimento, enquanto outros declaram que estão na melhor fase de suas vidas. Gastando a sola do sapato nas danças de salão, fazendo artes marciais, namorando e divertindo com amigos nas viagens, eles vêm investindo em três coisas fundamentais ao longo da vida: saúde, vida social e segurança financeira.
Talvez a maioria dos idosos atuais tenha visto seus avós inertes em suas cadeiras de balanço saindo de casa apenas para ir à missa, mas hoje os idosos têm outros interesses. Em sua juventude eles acordavam às 7 para trabalhar, hoje eles acordam cedo para viver, fazer hidroginástica, terapia corporal e não excluem a vida social.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

DEUSA HÉCATE

Hécate a deusa de vários nomes, a rainha das bruxas, venerada por vários povos em várias décadas diferentes, me pôs em uma encruzilhada a muito tempo e me deixou ali plantada degustando de várias vertentes e vários caminhos. Ela me ajudou a escolher aquele que mais fazia bem para mim e garanto que aqueles que a ela buscam sempre voltam com uma sabedoria capaz de resolver qualquer problema.

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Em uma de suas formas mais conhecidas.



Dama da noite, branca como a neve no orvalho intensa como as chamas de mil fogueiras juntas, é um trabalho muito difícil poder descreve-la.

Hécate Filha de dois titãs: Astéria "a noite estrelada" e Perses "O deus da luxuria e da destruição", porém ela foi criada por uma outra deusa, chamada Perséfone. 

Hécate vivia no Olimpo, porém um dia roubou de sua mãe um pote de carmim, despertando-lhe assim sua ira, ela fugiu e foi levada então as trevas para ser purificada, nas profundezas do tártaro ela vislumbrava rituais e cerimonias de purificação.

Houve uma época em que os deuses lutaram contra os titãs e assim Zeus, Hades e Poseidon conseguiram dominar o universo, o céu e a terra está sob domínio de Zeus, a Poseidon coube os domínios dos oceanos e a Hades a terra dos mortos e o submundo, porém Hécate ganhou prestígio destes Deuses e assim manteve seus domínios sobre os céus, a terra, os mares e o submundo.


Hécate é uma deusa tríplice, sendo ora representada por três faces,  com uma tiara crescente lunar, uma ou duas tochas levando em suas mãos e serpentes enroladas no pescoço. Suas três faces nada mais são que a donzela a mãe e a anciã. Ela tem o poder de olhar para três direções ao mesmo tempo. Suas três faces passaram a simbolizar seu poder sobre o mundo subterrâneo, ajudando à deusa Perséfone a julgar os mortos.


Para os romanos era considerada Trívia - a deusa das encruzilhadas. Associada ao cipreste, Hécate se fazia acompanhar de seus cães, lobos e ovelhas negras. Por sua relação com os encantamentos, feitiços e a obscuridade, os magos e bruxas da antiga Grécia lhe faziam oferendas com cães e cordeiros negros no final de cada lua nova. Também combateu Hércules quando ele tentou enfrentar Cérbero, o cão guardião do submundo com três cabeças que sempre lhe acompanhava. O tríplice poder de Hécate se estendia do submundo, à terra e ao mar. Ela rondava a terra nas noites da lua nova e no mar tinha seus casos de amor. Considerada uma divindade tripla: lunar, mística e marinha, os marinheiros consideravam-na sua deusa titular e pediam-lhe que lhes assegurasse boas travessias. O próprio Zeus lhe deu o poder de conceder ou negar qualquer desejo aos mortais e aos imortais. Foi Hécate quem ajudou Deméter quando ela peregrinou pelo mundo em busca de sua filha Perséfone.

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Acreditava-se que ela aparecia nas noites de Lua Nova com sua matilha diante dos viajantes que cruzavam as estradas. Ela era considerada a deusa da magia e da noite em suas vertentes mais terríveis e obscuras. Com seu poder de encantamento, também enviava os terrores noturnos e espectros para atormentar os mortais. Frequentava as encruzilhadas, os cemitérios e locais de crimes e orgias, tornando-se assim a senhora dos ritos e da magia. Senhora dos portões entre o mundo dos vivos e o mundo subterrâneo das sombras, Hécate é a condutora de almas e as Lâmpades, ninfas do Subterrâneo, são suas companheiras.

Com Eetes, Hécate gerou a feiticeira Circe - a deusa da noite que se tornou uma famosa feiticeira com imenso poder da alquimía. Segundo a lenda, a filha de Hécate elaborava venenos, poções mágicas e podia transformar os homens em animais. Vivendo em um palácio cheio de artifícios na Ilha Ea ou Eana, no litoral da Italia, Circe se tornou a deusa da Lua Nova ou Lua Negra, sendo relacionada à morte horrenda, à feitiçaria, maldições, vinganças, sonhos precognitivos, magia e aos encantamentos que ela preparava em seus grandes caldeirões

Hécate era uma divindade noturna, da vida e da morte. Era chamada de “A Mais Amável”, “Rainha do Mundo dos Espíritos”, “Deusa da Bruxaria”.

Era a mais antiga forma grega da Deusa Tríplice, que controlava o Paraíso, o Submundo e a Terra.

É uma Deusa tricéfala grega, Deusa da Lua Minguante, guardiã das encruzilhadas, senhora dos mortos e rainha da noite. Ela era homenageada com procissões em que se carregavam tochas e oferendas para as conhecidas "ceias de Hécate".

É conhecida como uma Deusa "escura" por seu poder de afastar os espíritos maléficos, encaminhar as almas e usar sua magia para a regeneração. 

Invocava-se a sua ajuda em seu dia (13 de Agosto) para afastar as tempestades que poderiam prejudicar as colheitas.

Especialmente para os trácios, Hécate era a Deusa da Lua, das horas de escuridão e do submundo. Parteiras eram ligadas a ela. Era conhecida entre as Amazonas como a Deusa da Lua Nova, uma das três faces da Lua e regente do Submundo.

No início, Hécate não era uma Deusa ruim. Após a queda do matriarcado, os gregos a cultuavam como uma das rainhas do Submundo e governante da encruzilhada de três caminhos.

Um de seus animais sagrados era a rã, um símbolo da concepção. Era chamada de A Deusa das Transformações, pois regia várias passagens da vida, e podia alterar formas e idades. Outro animal sagrado era o cão.

Hécate era considerada como o terceiro aspecto da Lua, a Megera ou a Anciã (Portadora da Sabedoria). Os gregos chamavam-na de A Megera dos Mortos. Aliada de Zeus, ela era acompanhada por uma matilha de lobos.

Como aspecto da deusa Amazona, a carruagem de Hécate era puxada por dragões. Outros de seus símbolos eram a chave e o caldeirão. As mulheres que a cultuavam normalmente tingiam as palmas de suas mãos e as solas dos pés com hena. Seus festivais aconteciam durante a noite, à luz de tochas. Anualmente, na ilha de Aegina no golfo Sarônico, acontecia um misterioso festival em sua honra.

Essa era uma Deusa caçadora que sabia de seu papel no reino dos espíritos; todas as forças secretas da Natureza estavam sob o seu controle. Os gregos e trácios diziam que ela controlava o nascimento, a vida e a morte.

Hécate era considerada a patrona das sacerdotisas, Deusa das feiticeiras. Estava associada à cura, profecias, visões, magia, Lua Minguante, encantamentos, vingança, livrar-se do mal, riqueza, vitória, sabedoria, transformação, purificação, escolhas, renovação e regeneração.

Como Senhora da Caçada Selvagem e da feitiçaria, Hécate era a princípio uma divindade das mulheres, tanto para cultuar como para pedir auxílio, e também para temer caso alguém não estivesse com sua vida espiritual em ordem.

A Hécate é consagrado a maioria dos caldeirões e Athames ferramentas de grande poder e simbologias para os bruxos. 



Nomes: Hécate/ Perséia /Ctonia/ Tricéfala ou Tríceps/ Curótrofa/ Enodia/ etc...

Cores: preto, vermelho, cinza e azul

Alimentos e ervas: vinho, alho, cebola, louro, arruda, olíbano, mirra, mandrágora, menta

Lua: Minguante, mas  preferencialmente a lua negra.

Incenso: mirra, arruda, louro, cânfora, cipreste

Cristais e pedras: ônix, turmalina negra, hematita


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Como Cultuar?

Silêncio: Hécate é uma deusa de mistérios. Quer começar a sentir a verdadeira irradiação da deusa? Devote alguns períodos de absoluto silêncio a ela. Como um jejum de palavras. Não há aqueles que jejuam para purificar seus corpos, com o intuito de perceber melhor a presença de Deus? Pois é. 

Com Hécate, a premissa menos é mais é muito assertiva. Silêncios absolutos são modos de purificar a mente. A fim de perceber as verdades da deusa.

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Estudo: Hécate é uma deusa muito antiga. Por isso, requer ainda mais estudos do que o convencional. Imagine que em diversos lugares, em diversas épocas, a figura da Trívia foi ganhando uma série de atributos, características, domínios. É preciso estudar e conhecer! Poucos são mitos só ligados a Hécate na mitologia grega. Porque muito dEla vai estar sim ali, nos mitos, mas vai estar, sobretudo, em mitos de outras deidades (como o rapto de Perséfone), na Teogonia, em diversos outros hinos e cantos clássicos. Hécate está em Hesíodo, em Homero, em muitos autores mais recentes “não óbvios” (Walter Otto, Kerényi, Roberto Calasso). 

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Fé: com Hécate, não dá para sentir mais ou menos. Ou nos doamos em uma entrega plena, efetiva, incondicional a Ela ou não se iluda. Mesmo que pareça que a deusa está ali, em sintonia com sua vida, Ela não estará. Nesse tipo de jornada, é muito comum confundir uma dedicação concreta com traquinagens de espíritos zombeteiros. Hécate é uma deusa muito rígida, muito possessiva até. Seus domínios são profundamente densos e difíceis. Para construir um suporte que lhe dê condições de sustentar essa vibração, não há atalhos. É preciso lhe devotar uma fé profunda, íntegra, cheia de respeito e verdade.


FONTE:

https://aminoapps.com/c/wiccaebruxaria/page/blog/a-rainha-das-bruxas-hecate/QK8z_BXNuXuJ6dQzgv4lzQPGWRLlY5gZNY

terça-feira, 24 de maio de 2016

O MITO DE ARACNE


Segundo a mitologia grega, Aracne era uma jovem tecelã que vivia na Lídia, em uma região da Ásia Menor chamada Meônia. Seu trabalho era tão perfeito que, em todas as cidades da Lídia, Aracne ganhou fama  de ser a melhor na arte de fiar e tecer a lã.
Eram os deuses, com sua generosidade, que concediam às criaturas seus talentos e habilidades, mas os mortais, com sua capacidade natural de esquecer as coisas, às vezes cometiam a tolice de gabar-se de seus próprios feitos. Assim aconteceu a Aracne, que deixou-se dominar pela vaidade e passou a vangloriar-se de sua habilidade como tecelã. Até que um dia alguém veio lembrá-la de que ela era discípula de Atena. Atena (Minerva, na mitologia romana) era filha de Zeus, e além de ser a deusa da Sabedoria ,era a deusa que presidia as artes e os trabalhos manuais -- a tecelagem inclusive. Aracne ficou extremamente ofendida e, querendo provar sua independência e auto-suficiência, caiu na fraqueza de afirmar que podia competir com Atena e seria capaz de derrotá-la  na arte da tecelagem.

Atena disfarça-se e vai procurar Aracne

Ao saber da presunção de Aracne, Atenas  foi procurá-la disfarçada como uma anciã  e pediu-lhe que a escutasse, devido à experiência de sua idade avançada: "Busque entre os mortais toda fama que desejar, mas reconheça a posição da deusa". Porém, a famosa Aracne não percebeu que se tratava de Atena e, além de zombar da anciã, reafirmou seu desafio: "Por que motivo sua deusa está evitando competir comigo?"

Atenas revela-se
Ao ouvir isto, Atenas apareceu em sua forma verdadeira, e todos se puseram a reverenciá-la, exceto Aracne, que permaneceu impassível, pois o senso de poder que sua habilidade lhe dava tornava-a ousada em excesso. 

A competição

Atenas desafiou Aracne a provar que seria capaz de vencê-la e as duas deram início à competição. Sentaram-se e começaram a tecer, cada qual procurando produzir a obra vencedora.

O que Atena teceu:


Atena retratou a cidade de Atenas e os deuses em seus tronos, e entre os deuses a oliveira que ela havia criado durante uma disputa com Posseidon e graças à qual foi proclamada a protetora da cidade. Retratou também Niké, o símbolo da Vitória e nos quatro cantos da tela, desenhou quatro cenas mostrando o que havia acontecido a alguns mortais que desafiaram os deuses e em que eles acabaram sendo transformados.
Coroando o trabalho, Atena teceu uma grinalda de folhas de oliveira, que é até hoje um símbolo de paz.


O que Aracne teceu:


Aracne, a perfeita tecelã, achou de retratar o maior de todos os deuses, Zeus, por ocasião de suas conquistas amorosas. E então foi tecendo diversas cenas em que ele aparece disfarçado ou toma a forma de um animal: Zeus, sob a forma de touro, arrebatando Europa; sob a forma de águia, abordando Astéria; sob a forma de cisne, conquistando Leda; sob a forma de sátiro, fazendo amor com Antíope; Zeus fazendo-se passar por Anfitríon para seduzir Alcmene, mãe de Heraclés (Hércules); Zeus, o pastor que fez amor com Mnemosine, mulher-titã; e, ainda, Zeus conquistando Egina, Deméter e Danae, disfarçado, respectivamente, de chama, serpente e chuva de ouro. No afã de "tricotear" sua espantosa obra, Aracne incluiu ainda os amores de Posseidon, Apolo, Dionísio e Cronos.
E ao redor de todas as cenas, teceu uma graciosa moldura de hera e flores entrelaçadas.


Desfecho da estória

Tão perfeita foi a obra de Aracne que Atena não conseguiu encontrar nela a mínima falha. Irritada, Atena rasgou a tecelagem em pedaços e golpeou Aracne na cabeça. Aracne ficou muito triste e, em seu desespero, terminou tentando se enforcar. Atena, ao saber o que sua cólera havia provocado, compadeceu-se de Aracne e transformou a corda que ela usara para enforcar-se em uma teia. Em seguida, derramou sobre Aracne fluidos retirados das ervas da deusa Hécate e transformou-a em uma aranha. Dessa forma, Aracne foi salva da morte e, embora condenada a ficar dependurada em sua teia, a beleza de sua arte não ficaria perdida para sempre neste mundo. 

Para quem quiser se aprofundar mais:
http://aveazul.blogspot.com.br/2006/03/aracne-de-antnio-franco-alexandre.html

HÉCATE



O dia 13 de Agosto dia do festival para Hécate.

Ela é uma deusa muito relacionada a magia e rituais, algumas vezes com o lado noturno, negro e da morte, embora com o tempo sua representação e significados acabaram são muito amplos.
Também é fortemente conhecida como a deusa tríplice  a Virgem, a Mãe e a Senhora em simbologia com o tempo, alguma vezes em conjunto com Ártemis e Deméter ou com Perséfone.
Outras vezes também representada como Donzela e não Mãe, mas ainda alusão as fases mais importante da vida da mulher. 


A origem do nome Hécate gera dúvida até hoje, para alguns pode até vir da língua egípcia como Hekat, que significa "Toda Vontade".

Podemos ainda ver várias outras deusas com a mesmos atributos, tanto para os Egípcios, Gregos, Celtas e Romanos.
Ela também é a deusa das encruzilhadas e deusa das bruxas, corresponde a tantas coisas devido as pessoas e o tempo que fizeram a percepção em relação a ela mudar, isso ocorre mais do que se pensa, por exemplo vários deuses pagãos foram transformados em demônios pelos cristãos na passado.
Ou seja a deusa acaba por representar e ser vista de diversas formas, então não estranhe se você ver versões diferentes das que você leu ou em outro lugar, deuses são como Deus, cada um vê do modo que quiser ou entender, ainda mais uma deusa com aspecto tão amplo acaba pro ser entendida de diversas formas e procurada para diversos objetivos, por exemplo, para alguns ela não representa a morte, uma visão teria sido criada pelos colonizadores, e hoje é vista como a morte no sentido de renovação.

Ela é também é conhecida como:

  • Aquela que fica a frente do portão
  • Deusa da Noite
  • Deusa Tlíplice.
  • Deusa das Encruzilhadas (de 3 caminhos)
  • Rainha das Bruxas
  • Rainha dos Mortos

Templo de Hécate
Um dos poucos templos encontrados
Uma das coisas que fazem ela ser uma deusa tão misteriosa ou mal compreendida é que não existem muitas informações dela em relação a Grécia, pois poucos templos foram encontrados e boa parte das suas representações são romanas, para quem não sabe quase todo deus grego tem uma representação romana.
Reza a lenda também que colocam estátuas com 3 faces dela  nas estradas de 3 caminhos, uma face para cada caminho.


Como foi dito acima seu festival ocorria no dia 13 de Agosto, mas também haviam comemorações dia 30 de Novembro.
Em Roma todo dia 29 era dedicado a ela, onde ela era chamada de Trivia, nome com relação a trindade.

Dizem que a mariposa é o sinal de Hécate, fique atento(a) caso ver uma.

FONTE: http://tudosobremagiaeocultismo.blogspot.com.br/2011/08/hecate.html

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http://cantinhodosdeuses.blogspot.com.br/2011/03/deusa-hecate_04.html

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