Quando Olodumaré criou o mundo e os orixás, ele repartiu os poderes entre eles, dando a cada um deles um reino e um dom para que tomassem conta. Veja como foi feita a divisão e entenda porque Iemanjá é dona das cabeças:
Exú ganhou a posse das encruzilhadas e o poder de comunicação;
Ogum ganhou o domínio de todos os caminhos e o poder de forjar os utensílios para o cultivo da agricultura;
Oxóssi ganhou o poder sobre a fortuna e a caça;
Obaluauê ganhou o poder de controlar as doenças e a saúde;
Oxumaré ganhou o poder de arco-íris, comandando a chuva e o brotar da terra;
Xangô ganhou o poder sobre os trovões e o poder da Justiça;
Oxum ganhou o poder das riquezas materiais da terra, é a divindade da beleza e da fertilidade, bem como reina absoluta sobre os sentimentos de amor e ódio;
Oyá ganhou o poder sobre os raios e de reinar sobre os mortos;
Ewá ganhou o poder sobre os cemitérios e de controlar a ascensão dos mortos para o Orum;
Nanã por ser a mais velha, recebeu a dádiva da sabedoria, além de ser o final de todos os mortais na profundeza da terra.
Pouco a pouco, todos os poderes e reinos foram sendo distribuídos. A Oxalá caberia a função de modelar os mortais a partir da lama, pois o mundo já estava criado. A Iemanjá sobrou a missão dos cuidados domésticos, como a criação dos filhos e dos afazeres da casa.
Iemanjá não se conformou com o fato de ter sido a menos favorecida. Enquanto todos recebiam oferendas e gozavam de poderes, ela vivia como uma escrava, limpando e cuidando da casa e dos filhos de Oxalá. Ela reclamou tanto na cabeça de Oxalá, mas tanto, que ele enlouqueceu. O ori (cabeça) de Oxalá não suportou as reclamações de Iemanjá e surtou, ficou doente, perdeu seus poderes.
Ao perceber o mal que fizera, Iemanjá arrependeu-se e, em poucos dias, curou Oxalá. Ela livrou Oxalá da demência, curou-lhe a cabeça.
Diante da sua recuperação e do sincero arrependimento de Iemanjá, Oxalá intercedeu por ela e pediu a Olodumarê que deixasse que o poder de Iemanjá fosse cuidar de todas as cabeças. A partir de então, em todos os Boris (rituais propiciatórios à cabeça), Iemanjá é homenageada como a dona de todas as cabeças.
Iemanjá é uma Orixá Feminina que rege a Geração da vida em todos os planos de vida e consciência, o amparo a vida em todas suas formas.
O principal elemento dessa orixá é a água salgada , água do mar , o mar ocupa a maior parte do nosso planeta e por essa junção de água e sal forma um potente campo energético espiritual e material que equilibra o planeta e sustenta uma imensidão dos portais multidimensionais que na Terra estão, essa energia é importante nos dois lados tanto no material quanto no espiritual, o mar por si só já mantém a vida , influencia largamente nos ciclos de chuva, está alinhado com as correntes de vento e é um dos polos magnéticos que guia os animais na migração, se você reparar cada elemento de cada Orixá está diretamente ligado ao equilíbrio do planeta Terra, desequilibre um só e todo o sistema natural eclodirá em catástrofes naturais.
Segundo alguns livros o mar em sua parte espiritual habita uma quantidade de seres vivos muito maior do que dezenas de bilhões de seres e não é diferente no lado material, a associação de Geração e vida a Iemanjá é correta pois sem o mar não haveria vida na Terra.
Iemanjá é a Orixá que resguarda toda forma de vida e da origem a ela, é a água que vivifica e o pai Omolú é a terra que amolda os viventes.
O culto a Iemanjá é um dos mais antigos da terra , até mesmo dos mais antigos registros africanos que cultuam os orixás a no mínimo 5 mil anos, podemos dizer isso devido ao fato do ser humano ter o habito de se dirigir ao mar para comemorações, festejar e glorificar, e isso é inconsciente e acontece em todo o planeta, é exatamente energético atração por energias acolhedoras e maternais de mãe Iemanjá.
As vibrações de Iemanjá são ondulantes assim como as ondas do mar, essas vibrações se infiltram no emocional do médium e do consulente diluindo travas emocionais e fermentando mais o amor e o carisma afim de reequilibrar a pessoa nesse sentido.
Iemanjá é vida, geração e também criatividade pois toda forma de vida precisa de adaptação e faz isso com a criatividade , inteligência sadia em pró da continuidade da vida, essa vibração interage nos seres de forma continua e se intensifica quando o ser retorna para o caminho de luz.
Iemanjá é a rainha do mar, pois o rege, o mar é um altar aberto a todos, o maior santuário natural do planeta e nele se diluem energias densas, trévicas, emocionais abalados e desesperados, e tudo isso se deve a energia salina que cura enfermidades do espírito, queima larvas astrais, e acolhe espíritos desesperados. Não é a toa que o mar também é chamado de calunga grande, pois em sua parte espiritual há diversos portais que guiam esses espíritos diretamente ao seu plano natural espiritual.
As linhas de trabalhos espirituais onde atuam os guias na Umbanda que são regidos predominantemente por Iemanjá é a linha das Sereias e dos Marinheiros, atuam diretamente com a regência de Iemanjá primeiramente e depois com regências posteriores de outros orixás que vão graduando a coroa de trabalho da entidade espiritual, essas linhas das águas trabalham disseminando esse fator de proteção e geração da vida, com trabalhos de descarregos e da criatividade com trabalhos de abertura dos caminhos tudo isso junto com as vibrações ondulantes que vão arquitetando o terreno emocional do ser para dar impulsos aos demais trabalhos.
Iemanjá é vida e geração! Salve a Rainha do mar, senhora das ondas e da vida!
Yemanjá é o Trono feminino da Geração e seu campo preferencial de atuação é no amparo à maternidade.
Yemanjá é por demais conhecida e não nos alongaremos ao comentá-la.
O fato é que o Trono Essencial da Geração assentado na Coroa Divina projeta-se e faz surgir, na Umbanda, a linha da Geração, em cujo pólo magnético positivo está assentada a Orixá Natural Yemanjá, e em cujo pólo magnético negativo está assentado o Orixá Omulu.
Yemanjá, a nossa amada Mãe da Vida é a água que vivifica e o nosso amado pai Omulu é a terra que amolda os viventes.
Yemanjá rege sobre a geração e simboliza a maternidade, o amparo materno, a mãe propriamente. Ela se projeta e faz surgir sete pólos magnéticos ocupados por sete Yemanjás intermediarias, que são as regentes dos níveis vibratórios positivos e são as aplicadoras de seus aspectos, todos positivos, pois Yemanjá não possui aspectos negativos.
Estas sete Yemanjás são intermediárias e comandam incontáveis linhas de trabalho dentro da Umbanda. Suas Orixás intermediadoras estão espalhadas por todos os níveis vibratórios positivos, onde atuam como mães da “criação”, sempre estimulando nos seres os sentimentos maternais ou paternais.
Todas atuam a nível multidimensional e projetam-se também para a dimensão humana, onde têm muitas de suas filhas estagiando. Todas têm suas hierarquias de Orixás Yemanjás intermediadoras, que regem hierarquias de espíritos religados às hierarquias naturais.
OFERENDA: Velas brancas; azuis e rosas; champagne, calda de ameixa ou de pêssego, manjar, arroz-doce e melão; rosas e palmas brancas, tudo depositado à beira-mar.
ACHO ESTE PONTO MARAVILHOSO!
IEMANJÁ, aquela super mãe que não pode ver um filho sofrer, nunca desampara um filho seu, seja qual fôr o tormento, é ela quem nos dá colo em nossas provações. Quem tem uma paciência e um amor do tamanho do mar para acolher um filho (mesmo as Iemanjás mais bravas como euzinha!) Acreditem se quiserem, mas euzinha choro ouvindo este ponto, pq considero ele cantando a essência de Iemanjá, que está sempre pronta a socorrer um filho seu, por isto o sincretismo com todas as NOSSAS SENHORAS.
SAGRADO PAI OMULÚ
(Orixá Cósmico - Trono Masculino da Geração)
Omulú e Obaluaê
Trecho da Web em destaque
Em termos mais estritos, Obaluaê seria a forma mais jovem do Orixá Xapanã, enquanto Omolu a sua forma velha. ... Na Umbanda a diferença entre esses Orixás se coloca de forma mais prática. São vistos como Tronos de Deus que subsistem e se manifestam na natureza e na vida através das energias que irradiam.
É o orixá que rege a morte, ou no instante da passagem do plano material para o plano espiritual (desencarne).
É com tristeza que temos visto o temor dos irmãos umbandistas quando é mencionado o nome do nosso amado Pai Omulú. E, no entanto, descobrimos que este medo é um dos frutos amargos que nos foram legados pelos ancestrais semeadores dos orixás em solo brasileiro, pois difundiram só os dois extremos do mais caridoso dos orixás, já que Omulú é o guardião divino dos espíritos caídos. O orixá Omulú guarda para Olorum todos os espíritos que fraquejaram durante sua jornada carnal e entregaram-se à vivenciação de seus vícios emocionais. Mas ele não pune ou castiga ninguém, pois estas ações são atributos da Lei Divina, que também não pune ou castiga. Ela apenas conduz cada um ao seu devido lugar após o desencarne. E se alguém semeou ventos, que colha sua tempestade pessoal, mas amparado pela própria Lei, que o recolhe a um dos sete domínios negativos, todos regidos pelos orixás cósmicos, que são magneticamente negativos. E Tatá Omulú é um desses guardiões divinos que consagrou a si e à sua existência, enquanto divindade, ao amparo dos espíritos caídos perante as leis que dão sustentação a todas as manifestações da vida..
Esta qualidade divina do nosso amado pai foi interpretada de forma incorreta ou incompleta, e o que definiram no decorrer dos séculos foi que Tatá Omulú é um dos orixás mais “perigosos” de se lidar, ou um dos mais intolerantes, e isto quando não o descrevem como implacável nas suas punições.
Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e vibratório com nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida. Em Tatá Omulú descobri o amor de Olorum, pois é por puro amor que uma divindade consagra-se por inteiro ao amparo dos espíritos caídos. E foi por amor a nós que ele assumiu a incumbência de nos paralisar em seus domínios, sempre que começássemos a atentar contra os princípios da vida. Enquanto a nossa mãe Yemanjá estimula em nós a geração, o nosso pai Omulú nos paralisa sempre que desvirtuamos os atos geradores.
Mas esta “geração” não se restringe só à hereditariedade, já que temos muitas faculdades além desta, de fundo sexual. Afinal, geramos idéias, projetos, empresas, conhecimentos, inventos, doutrinas, religiosidades, anseios, desejos, angústias, depressões, fobias, leis, preceitos, princípios, templos, etc. Temos a capacidade de gerar muitas coisas, e se elas estiverem em acordo com os princípios sustentados pela irradiação divina, que na Umbanda recebe o nome de “linha da Geração” ou “sétima linha de Umbanda”, então estamos sob a irradiação da divina mãe Yemanjá, que nos estimula.
Mas, se em nossas “gerações”, atentarmos contra os princípios da vida codificados como os únicos responsáveis pela sua multiplicação, então já estaremos sob a irradiação do divino pai Omulú, que nos paralisará e começará a atuar em nossas vidas, pois deseja preservar-nos e nos defender de nós mesmos, já que sempre que uma ação nossa for prejudicar alguém, antes ela já nos atingiu, feriu e nos escureceu, colocando-nos em um de seus sombrios domínios. Ele é o excelso curador divino pois acolhe em seus domínios todos os espíritos que se feriram quando, por egoísmo, pensaram que estavam atingindo seus semelhantes. E, por amor, ele nos dá seu amparo divino até que, sob sua irradiação, nós mesmos tenhamos nos curado para retomarmos ao caminho reto trilhado por todos os espíritos amantes da vida e multiplicadores de suas benesses.
Todos somos dotados dessa faculdade, já que todos somos multiplicadores da vida, seja em nós mesmos, através de nossa sexualidade seja nas idéias, através de nosso raciocínio, assim como geramos muitas coisas que tornam a vida uma verdadeira dádiva divina. Tatá Omulú, em seu pólo positivo, é o curador divino e tanto cura alma ferida quanto nosso corpo doente. Se orarmos a ele quando estivermos enfermos ele atuará em nosso corpo energético, nosso magnetismo, campo vibratório e sobre nosso corpo carnal, e tanto poderá curar-nos quanto nos conduzir a um médico que detectará de imediato a doença e receitaria medicação correta.
O orixá Omulú atua em todos os seres humanos, independente de qual seja a sua religião. Mas esta atuação geral e planetária processa-se através de uma faixa vibratória especifica e exclusiva, pois é através dela que fluem as irradiações divinas de um dos mistérios de Deus, que nominamos de “Mistério da Morte”. Tatá Omulú, enquanto força cósmica e mistério divino, é a energia que se condensa em torno do fio de prata que une o espírito e seu corpo físico, e o dissolve no momento do desencarne ou passagem de um plano para o outro.
Neste caso, ele não se apresenta como o espectro da morte coberto com manto e capuz negro, empunhando o alfanje da morte que corta o fio da vida. Esta descrição é apenas uma forma simbólica ou estilizada de se descrever a força divina que ceifa a vida na carne. Na verdade, a energia que rompe o fio da vida na carne é de cor escura, e tanto pode parti-lo num piscar de olhos quando a morte é natural e fulminante, como pode ir se condensando em torno dele, envolvendo-o todo até alcançar o espírito, que já entrou em desarmonia vibratória porque a passagem deve ser lenta, induzindo o ser a aceitar seu desencarne de forma passiva.
O orixá Omulú atua em todas as religiões e em algumas é nominado de “Anjo da Morte” e em outras de divindade ou “Senhor dos Mortos”. No antigo Egito ele foi muito cultuado e difundido e foi dali que partiram sacerdotes que o divulgaram em muitas culturas de então. Mas com o advento do Cristianismo seu culto foi desestimulado já que a religião cristã recorre aos termos “anjo” e “arcanjo” para designar as divindades. Logo, nada mais lógico do que recorrer ao arquétipo tão temido do “Anjo da Morte”, todo coberto de preto e portando o alfanje da morte, para preencher a lacuna surgida com o ostracismo do orixá ou divindade responsável por este momento tão delicado na vida dos seres.
O culto a Tatá Omulú surgiu entre os negros levados como escravos ao antigo Egito, que o identificaram como um orixá e o adaptaram às suas culturas e religiões. Com o tempo, ele foi, a partir desse sincretismo, assumindo sua forma definitiva, até que alcançou o grau de divindade ligada à morte, à medicina e às doenças. Já em outras regiões da África, este mistério foi assumindo outras feições e outros orixás semelhantes surgiram, foram cultuados e se humanizaram. “Humanizar-se” significa que o orixá ou a divindade assumiu feições humanas, compreensíveis por nós e de mais fácil assimilação e interpretação. Tatá Omulú não vibra menos amor por nós do que qualquer um dos outros orixás e está assentado na Coroa Divina, pois é um dos Tronos de Olorum, o Divino Criador. Atotô, meu pai!
Ogunté – É uma qualidade importantíssima de Iemanjá entre os nagôs. Em alguns mitos é a mãe de Ogum; em outros é a mulher de Ogum Alabedé. É uma Iemanjá guerreira, jovem, que quando dança porta uma espada. Cuidado com ela; está muito longe de ser a sereia maternal que o sincretismo consagrou. Ogunté ensinou a Ogum como se guerreia e se apresenta sempre ao lado dele. Imaginem. As filhas de Ogunté que eu conheço não são moles.
Yemanjá OGUNTÉ (Também conhecida por esses nomes: OGUTÉ, OKUTÍ ou KUBINI)
É a guardiã de Olokum. É a Senhora da Cor azul anil, mas tb adorna-se com verde mar e prata, está nos arrecifes da costa (porteira de Olokum). Encontra-se tanto no mar, no rio, na laguna, quanto na mata. Yemanjá Ogunté, é mulher do deus da guerra e dos ferros, OGUM ALAGBEDÉ. Come (recebe sacrifícios) em sua companhia e os aceita tanto no mar quanto no matagal. Também é esposa de Oxaguiã, Usa capacete, espada alfange (espada da morte), braceletes, tornozeleiras, peitaça e um abebê, que esconde nas costas. Quando guerreia leva pendentes da cintura o facão e as demais ferramentas de Ogum. Ela trabalha muito, é severa, rancorosa e violenta. É uma temível amazona. Senhora do canto mais profundo
Pesquisando um pouco mais sobre Iemanjá achei este vídeo no Youtube, não conheço a pessoa e não sou adepta do Candomblé, mas sou estudiosa e gosto do conhecimento, gostei muito deste vídeo e por isto estou compartilhando, para os que gostam de saber também possam se ilustrar. Quando ele parou de falar dos Orixás e passou a falar do lado pessoal parei de ouvir, só escutei o que era de interesse para aprendizado.Axé!
Salve, Estrela do Mar, deusa poderosíssima, mãe e advogada de todos os que navegam no mar agitado da vida!
À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séquito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre.
Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório.
Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material.
Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades.
Assim seja. ”
Para que esta oração de Iemanjá para abrir caminhos chegue até ela mais rapidamente, escolha um dia tranquilo, de preferência um sábado, e monte um altar para ela. Coloque uma toalha azul claro para simbolizar o mar, acenda velas azuis e brancas e use roupas destas cores. Se tiver, coloque uma imagem da Orixá, rosas brancas e faça sua prece, acompanhada dos desejos que quer realizar. Fique um tempo mentalizando seus sonhos e depois abra os olhos devagar, voltando ao seu estado normal.
Sinta esta energia feminina e poderosa invadir seu coração e sua casa e perceba que o seu caminho estará aberto, livre para que você passe sem dificuldades.
O dia dois de fevereiro é a data maior do bairro do Rio Vermelho. As homenagens a Iemanjá atrai uma multidão de pessoas que pretendem levar suas oferendas para a Mãe das Águas, pedindo proteção, num ritual único e emocionante. Flores e perfumes são os presentes preferidos da orixá que já recebeu, nas profundezas no mar atlântico de Salvador, presentes bem mais inusitados como um palácio azul e branco com dois metros de altura. As oferendas são levadas para a casa do peso na Colônia de Pesca do Rio Vermelho onde serão distribuídas em diversos balaios colocados em barcos que partirão para o alto mar ao som de um espocar de fogos de artifício para, enfim, serem atirados ao mar. Pelas ruas do Rio Vermelho, diversas barracas de bebidas e comidas se espalham nas calçadas. Várias casas realizam festas particulares com atrações musicais e Djs, dando um tom pop a essa festa tão tradicional que enche de branco e de fé as ruas do bairro. No passado a festa experimentou a presença de trios elétricos que atraía um número maior de pessoas. Entretanto a experiência descaracterizava a essência pacífica da manifestação, gerando diversos episódios de violência. Em 2008, pela primeira vez em mais de um século, a festa acontece em meio ao Carnaval e estão previstos três dias de festa sem a presença de trios.
CURIOSIDADES
- A tradição da festa em homenagem a Iemanjá teve início no ano de 1923, quando um grupo de 25 pescadores resolveu oferecer presentes para a mãe das águas. Nesta época os peixes estavam escassos no mar. Todos os anos os pescadores pedem a Iemanjá que lhes dê fartura de peixes e um mar tranqüilo.
- No início, a celebração era feita em conjunto com a Igreja Católica, numa demonstração do sincretismo religioso da Bahia. Na década de 1960, um padre teria ofendido os pescadores, chamando-os de ignorantes por cultuarem uma sereia. O foto provocou um rompimento com a igreja e a partir daí os pescadores passaram a realizar a festa apenas em homenagem a Iemanjá.
- Existe uma superstição sobre os presentes dados a Iemanjá que não afundam, indo parar na areia da praia. Segundo ela, Iemanjá não gostou do presente e o teria devolvido, causando grande frustração aos devotos. Em geral, presentes feitos com materiais leves ou ocos costumam não afundar. Nem mesmo o presente principal, feito pelos pescadores, está livre deste infortúnio. Algumas vezes foi preciso amarrá-lo a algo pesado para que pudesse afundar.
- Segundo a lenda, o cavalo marinho é o guardião da casa de Iemanjá, sendo ele o seu mensageiro mais rápido. É comum que imagens deste animal sejam oferecidas pelos devotos. Em 2007, o presente principal dos pescadores foi a imagem de um cavalo marinho adornado.
- Presente principal: Todos os anos um presente principal é preparado para ser oferecido à Iemanjá. Sob ele vão as oferendas preparadas pela ialorixá responsável pelo comando da festa. Estas oferendas, cujos preparativos são cercados de rituais e fundamentos sagrados e secretos, demoram sete dias para ficar prontas.
- Dentre os presentes oferecidos a Iemanjá no dia 2 de fevereiro podemos listar os seguintes: flores, perfumes, espelhos, enfeites diversos como anéis, colares, fitas, brincos, pentes, bijuterias, jóias, relógios, maquiagens e ainda bonecas, velas, bebidas e comidas tais como manjar, fava cozida com camarão, cebola e azeite doce, champanhe dentre outros.
- Nas ruas do Rio Vermelho desfilam grupos de samba de roda e ijexá, capoeira, blocos afros, grupos fantasiados, fanfarras dentre outros. Alguns destes grupos desfilam exclusivamente na Festa do Rio Vermelho, numa prova da devoção do povo baiano.
- A escultura de Iemanjá localizada em frente à Casa do Peso foi confeccionada por Manoel Bonfim em 1970. Trata-se de uma escultura de uma sereia feita de gesso, assentada sobre pedestal de concreto revestido com apliques variados, conchas e pedras portuguesas. É de propriedade da Colônia de Pesca Z1.
- Existe atualmente uma preocupação por parte de ambientalistas alertando sobre os presentes jogados no mar que não se decompõem. Muitos animais marinhos morrem ao ingerir esses presentes. Os pescadores que organizam o dois de fevereiro estão começando a se preocupar mais com o aspecto ecológico que envolve a festa.
A LENDA DE IEMANJÁ
Conta a tradição dos povos iorubás (atual Nigéria), que Iemanjá era a filha de Olokum, deus do mar. Em Ifé, tornou-se a esposa de Olofin-Odudua, com o qual teve dez filhos, todos orixás. De tanto amamentar seus filhos, os seios de Iemanjá tornaram-se imensos. Cansada da sua estadia em Ifé, Iemanjá fugiu na direção do “entardecer-da-terra”, como os iorubas designam o Oeste, chegando a Abeokutá. Iemanjá continuava muito bonita. Okerê propôs-lhe casamento. Ela aceitou com a condição que ele jamais ridicularizasse a imensidão dos seus seios. Um dia, Okerê voltou para casa bêbado. Tropeçou em Iemanjá, que lhe chamou de bêbado imprestável. Okerê então gritou: "Você, com esses peitos compridos e balançantes!" Ofendida, Iemanjá fugiu. Okerê colocou seus guerreiros em perseguição e Iemanjá, vendo-se cercada, lembrou que tinha recebido de Olokum uma garrafa, com a recomendação que só abrisse em caso de necessidade. Iemanjá tropeçou e esta quebrou-se, nascendo um rio de águas tumultuadas, que levaram Iemanjá em direção ao oceano, residência de Olokum. Okerê tentou impedir a fuga de sua mulher e se transformou numa colina. Iemanjá, vendo bloqueado seu caminho, chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos, que lançou um raio sobre a colina Okerê, que abriu-se em duas, dando passagem para Iemanjá, que foi para o mar, ao encontro de Olokum. Iemanjá usa roupas cobertas de pérola, tem filhos no mundo inteiro e está em todo lugar onde chega o mar. Seus filhos fazem oferendas para acalmá-la e agradá-la. Iemanjá, Odô Ijá (rainha das águas), nunca mais voltou para a terra. Ainda existe, na Nigéria, uma colina dividida em duas, de nome Okerê, que dá passagem ao rio Ogun, que corre para o oceano. (http://www.portalriovermelho.com.br/yemanja_lenda.htm)
Filas imensas para entregar as flores que iam sendo colocadas nestes balaios e ontem mesmo, durante a noite toda, muitas pessoas faziam filas para entregar as flores e outras iam nos barquinhos que ficam na beira da praia para entregar pessoalmente. Eu não quis ir a noite e nossas flores ainda estão aqui. O ponto alto da festa acontece hoje, às 16 horas, onde os barcos saem em caravana mar adentro. No hotel que estamos, ganhamos pulseirinhas para trafegar pela cidade e retornar para o hotel, pq a segurança aqui já é muito grande hoje então está redobrada, os hospedes tem que estar com a pulseira de controle e esta pulseira garante ingresso em um mirante para ver a saída e eu já estou vendo que mesmo garantindo a entrada, não garante o espaço, tem MUITA gente na cidade e ontem foi só uma amostra grátis! Para mim o ponto alto da noite foi um menino lindo que conheci aí no Rio, médium de Wladimir, que é baiano e viu no face que eu estava aqui e veio me encontrar e eu fiquei super feli por poder matar a saudades de uma pessoa tão querida. Uma surpresa boa de quem não esperava! Enfim, mais tarde volto para atualizar as novidades! AMO MUITO TUDO ISTO! Que mãe IEMANJÁ ILUMINE TODOS NÓS!
Esta postagem, mais uma vez, é para exemplificar que todos os caminhos levam a um mesmo fim, neste caso, a um mesmo MAR e a uma mesma IEMANJÁ. Não importa se ela é RHADA no panteão hindu, se é KUAN YIN no budismo tibetano, chines, enfim. O que importa é a essência manifestada. De mãe, misericordiosa e amparadora astral. E sempre que está próximo de alguma viagem eu acabo recebendo algumas informações em relação a energia atuante no local. Quando eu recebi o nome da Indiana = Rhadara (que se pronuncia rrádarrá (significado - adoradora) , eu nem sabia quem era Rhada, não assisto novelas nem a noite que dirá no reprise, até que Caminho das Indias eu assisti, mas não me recordo muita coisa do enredo, que não seja os personagens principais, jamais imaginei que teria esta oportunidade de ir a Índia, e nem tenho tempo de assistir a reprise da novela, mas lembro que na viagem a Foz, esperando no aeroporto eu ouvi na tv da praça de alimentação uma parte que eles rezavam para Ganesha e agradeci mentalmente.
RHADA
VÊNUS
AFRODITE
MARIA
ÍSIS
KUAN YIN
IEMANJÁ
NÓS!
Que saibamos despertar a nossa essência feminina de amor e compaixão.
Quando fui pesquisar sobre KUAN YIN, procurei tbem o sincretismo para Iemanjá no hinduismo e para minha surpresa nem tão surpresa assim, RHADA é a nossa IEMANJÁ indiana!!! E entendi pq a Indiana me aparecia de azul turquesa pq ela vem nesta linha de trabalho que ainda irei postar sobre a linha "MÃE", matriarcal, que traz esta essência feminina. Iemanjá é MARIA, ÍSIS, VÊNUS, AFRODITE (Iemanjá era conhecida pelos romanos como Vênus, enquanto que os gregos a conheciam como Afrodite), RHADA, KUAN YIN, e não importa quantas faces ela apresente, a essência é uma só. Todos os caminhos levam ao mar! E que possamos ter o mar como o manto de amor de MARIA, que se apresenta nestas mil formas maternais de acordo com a face que é apresentada em culturas diversas. Antes de existir MARIA existiram as mil outras faces da deusa, da essência feminina geradora do Universo e não importa de que forma nos sintonizemos e sim o que somos capazes de despertar em nós através desta sintonia. Que possamos ser sementes das flores de mãe Iemanjá, e que brote sempre e somente o nosso melhor!
Meninas tenho que contar mais uma história aqui, para dividir com vcs... eu sempre divido, as vezes até custo um pouco mas conto.. não gosto de guardar estes tipos de segredos, os de vcs guardo todos, quando conto é o caso nunca cito nomes. Mas eu acabo sendo um livro escancarado e quem acompanha o blog então, acaba sabendo mais da minha vida do que os vizinhos. rsrs. Então... eu me achava filha de Oxum pela mão de magia e jogo etc, e pela imensa afinidade vibracional, só que, ao longo do caminho fui me analisando... sentir a vibração dos orixás, eu sinto de TODOS, mesmo que em diferentes graus: só sentir a vibração, incorporação pouco expressiva e incorporação muito expressiva. De quem eu sinto incorporação muito expressiva? Até hoje dos seguintes orixás: Xangô, Iemanjá, Oxum, Ogum, Iansã, e agora, recentemente de Nanã. Mas Iemanjá já me apareceu em sonho me dando o Brajá, elemento usado no Candomblé e só por quem tem tempo de feitura, obrigações, etc recebe este Brajá e recebi dela, sem nem saber o que era, então considerei um sinal e muito positivo. Mas continuo seguindo aqui na minha versão solitária, do faça vc mesmo, e faço só o que a minha intuição pede. Aí.. esta semana eu estava fazendo algo para Iemanjá e com o litro de mel e dendê do lado e sem querer peguei o vidro de dendê ao invés do mel e virei em uma tigela daquelas brancas, a minha sorte que não virei direto no trabalho, pq eu ia usar mesmo era o mel. Acabei de fazer o trabalho e eu estava programando algumas postagens futuras para deixar agendadas para o dia em que eu estiver na Bahia, mas já quase desisti da ideia pq não sei se vai entrar no dia e horário pretendido, então, vou ver se funciona primeiro. Logo a seguir... neste mesmo dia, assisti uns vídeos sobre lendas dela e veio ESTE vídeo onde ENSINA a fazer uma comida para Iemanjá com dendê! Aí já achei demais e disse: tá bom Iemanjá, já entendi o recado, pode deixar que vou fazer a oferenda com dendê! Gente, achei "coincidência" demais o dendê pular na minha frente e LOGO depois eu VER este vídeo, entre muitos outros, clicar e assistir até o final logo ESTE!
Então... vou aproveitar o dia em que fôr fazer a magia de união, ou depois conforme minha disponibilidade, mas será ANTES de ir pra Bahia e vou fazer uma firmeza para ela e para Xangô. Eu tenho quase certeza que sou filha de Xangô com Iemanjá, (algumas dúvidas as vzs na ordem, mas quem foi que disse que PARA MIM, ISTO FAZ ALGUMA DIFERENÇA?) e que as outras mães, por serem variantes do mesmo mistério, elemento água, tem estreita ligação com Iemanjá, então esta tríade OXUM - IEMANJÁ - NANÃ, são variantes de uma mesma natureza na versão jovem, maternal e anciã. Muitas de vcs já devem ter lido sobre isto.
Mas nada disto interfere, e nem diminui meu amor e consideração por TODOS os orixás, tanto que vcs podem observar que raramente menciono MINHA mãe Iemanjá pq acho isto uma colocação super errada e que expressa uma propriedade que nenhum de nós tem na verdade. Eu menciono NOSSA mãe, pq orixá nenhum deixa de atender quem quer que seja só pq não está ativo na coroa deste ou daquela pessoa. Isto é uma visão estreita de mentes estreitas e em alguns casos as pessoas se referem sem nem perceber, por hábito adquirido mesmo, mas acho uma propriedade desnecessária quando a pessoa bate no peito e diz: MEU PAI XANGÔ! Por acaso ele é minha propriedade? Isto só expressa pros meus ouvidos de chata, pq eu sou chata, kkkkkkkk, quem me acompanha aqui sabe, que eu devo ter a Iemanjá mais velha e mais chata de todas influenciando meu caminho, isto não é novidade prá nenhuma de vcs! kkkkkk, mas eu só me exalto se eu ver um absurdo muito grande ou se pisarem no meu pé, senão, eu levo a vida até calma demais, mas ouvir esta afirmação de posse faz meus ouvidos doerem. Então, para mim Xangô não é MEU pai ele é NOSSO pai! IEMANJÁ não é minha mãe, ela é NOSSA mãe! E pode sim atender melhor ao pedido de quem esta conectada de modo mais estreito com esta energia, ou não, acredito que depende de vários fatores, mas ninguém deixa de ser atendido, pq os orixás não são surdos, o que acontece é que na maioria das vzs estes pedidos são de todo desprovidos de um minimo de consciência e aí realmente eu acho que os orixás saem para tomar um cafézinho e esquecem o seu pedido encima da mesa deles e arquivam, vai pro arquivo morto de onde nunca mais sai e eles só voltam a te ouvir novamente quando o pedido tiver mais coêrencia, rsrs, ou então demoram um tempo que nós pobres mortais não estamos dispostos a esperar!
Hoje fui comprar alguns materiais na loja de umbanda e lá tem uma senhora que gosto muito dela, é bem antiga na religião, já esta aposentada mas conta muita coisa boa e eu gosto, me afinizo muito com a energia dela. Perguntei qual o pote que daria um quilo de canjica certinho e disse o que ia fazer e disse... eu ACHO que sou filha de Iemanjá?? Aí ela riu e disse: ah vc acha?? Pois eu tenho certeza! Só quem não te conhece e não vê as intenções do que vc faz que pode ter esta dúvida, vc recebe pq vc faz sem interesse, seu objetivo não é o interesse vc faz as suas coisas com amor e com vontade, a gente percebe de falar com vc e pelas suas atitudes (ela no caso se referiu que as vzs vou lá na loja e entram umas pessoas muito pobres querendo comprar algo e não tem $ e eu compro e dou). Eu sou deprovida de apego. Tem pessoas que tem e só querem guardar e não abrem a mão para o próximo em nada. Não sabem o quanto se atrapalham com isto, pois toda energia tem que FLUIR, então o ditado: é dando que se recebe não é só um ditado, é a citação que água parada cria limo! E como orixá das águas e da criação, Iemanjá é movimento contínuo e criação contínua! Que saibamos saudar este fluxo da vida nos movimentando sempre! Mais uma vez só posso ter imensa gratidão aos orixás pela intuição e direcionamento! Odoyá Iemanjá! Gratidão infinita Iemanjá, e também por ter trazido neste seu mar o Capitão que vai nos ajudar a conduzir este nosso navio!
Resumindo.. depois desta "inspiração" maravilhosa de Iemanjá já comprei o que pude de material e ingredientes e mais próximo compro o restante para fazer esta firmeza para Xangô e para Iemanjá que eu sei que será muito benéfico e que vai me trazer e consequentemente à nós todos, mais energia e mais direcionamento! Vamos que vamos!!
Pesquisando flores para a Festa de Iemanjá na Bahia, em fevereiro, o buquê que mais gostei foi este. Me comuniquei com a floricultura e já salvei aqui a data que devo fazer o pedido, no meio de janeiro, para conseguir garantir a entrega. Salvando aqui para não me perder e para que vcs vejam as nossas futuras flores para Iemanjá!
Odoiá, Odoiá, Iemanjá, Rainha das ondas, Sereia do mar! Como é belo seu canto, minha senhora. Quem escuta chora. Mãe das aguas dos oceanos, soberana das águas, nos dê sucesso, progresso e vitórias! Abre nossos caminhos no amor, cuida de nós. Odoiá Divina Rainha! Que suas águas sagradas lavem nossas tristezas, nossa alma e nosso ser físico e espiritual, nos restaurando no seu amor de mãe divina e misericordiosa que sempre atende à seus filhos! Abençoe MÃE, nossa família, nossos amigos e permita que seu amor seja sempre a nossa maior fonte de energia!