Mostrando postagens com marcador EGITO. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador EGITO. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

DIVINDADE EGÍPCIA AMMUT


Ammit (pronúncia em português: [ˈamit]; "devoradora" ou "comedora de almas"; também conhecida como Ammut, Amut ou Ahemait - sendo "Ahmait" a pronúncia) , na mitologia egípcia, era um demónio fêmea na religião no Antigo Egito, a personificação da retribuição divina para todos os males realizados em vida. Ammit devora aqueles que eram julgados como pecadores, punindo os que não eram aceitos em Amenti. Uma fera com corpo misto de leão, hipopótamo e crocodilo (Descobertas recentes indicam que Ammit não possuía a cabeça de crocodilo e as patas dianteiras de leão, mas sim ao contrário) — os três maiores animais "comedores de homens" conhecidos pelos antigos egípcios.

Era conhecida como o "Devoradora de Corações", "A Devoradora" e "Grande Morte" porque ser um demónio de punição, uma divindade. A cadela do salão do julgamento dos mortos que, por suas vezes , após a morte eram julgados sua bondade por meio do seu coração na balança de Osíris e dado o peso equivalente a seus atos em vida. Se o coração do falecido pesasse mais que uma pena de avestruz, símbolo de Ma'at, a personificação da verdade e da justiça, a fera devorava o seu corpo, destruindo por completo a sua imagem. Sendo considerada culpada, a alma era destruída por Ammit, devorada e engolida, deixando definitivamente de existir. Existem papiros de autores desconhecidos que contêm orações para deixá-la longe na hora.

DIVINDADE EGÍPCIA GEB


Geb, na antiga fé do Egito, desempenhava o papel de divindade ligada à terra, considerado o suporte físico do mundo. Ele fazia parte da segunda geração da Enéada, um grupo de nove deuses venerados em Heliópolis, ao lado de sua irmã Nut.

Na arte egípcia, Geb, como personificação da terra, frequentemente era representado deitado aos pés de Shu, o deus do ar, enquanto Nut, a deusa do céu, arqueava-se acima deles. Geb costumava ser retratado como um homem com poucos traços distintivos, mas ocasionalmente era representado com a cabeça adornada por um ganso, que era um hieróglifo associado ao seu nome.

Ele ocupava a terceira posição na hierarquia divina entre os deuses, e os faraós reivindicavam ser descendentes dele, denominando o trono real como o “Trono de Geb”.

Origem e Genealogia

Conhecido igualmente como Seb ou Keb, Geb ocupava uma posição destacada na Enéada Heliopolitana, um conjunto de nove divindades veneradas principalmente em Heliópolis. Seus progenitores eram Nut, a deusa dos céus, e Shu, o deus do ar, e entre seus irmãos estavam Osíris, Ísis, Seth e Néftis.

Sua representação visual frequentemente o mostrava como um homem deitado sobre a terra, coberto de vegetação, ou como um homem com um ganso na cabeça, pois o termo “Geb” também tinha o significado de “ganso” na antiga língua egípcia.

Na qualidade de deus da Terra, ele simbolizava as terras férteis do Egito, representando a força que sustentava a agricultura e, por conseguinte, a própria vida. Sua conexão com a vegetação exuberante e o solo fértil da Terra evidenciava seu papel como o benfeitor da vida.

Características

Geb não era simplesmente uma personificação passiva da Terra; ele também desempenhava um papel ativo nos assuntos do mundo, particularmente no que diz respeito à justiça. Os antigos egípcios acreditavam que o riso de do deus era capaz de desencadear terremotos, o que demonstra sua influência direta sobre os fenômenos naturais.

Em muitas narrativas, Geb atuou como um juiz imparcial, solucionando disputas entre deuses e humanos. Uma das histórias mais conhecidas envolveu um conflito pelo trono do Egito entre Hórus e Seth. A decisão de Geb em favor de Hórus estabeleceu o precedente para o conceito do direito divino dos faraós, com cada faraó sendo considerado a encarnação viva de Hórus.

As representações de Geb são carregadas de simbolismo que transcende seu domínio terreno. Com frequência, ele é representado deitado, com Nut, a deusa do céu, arqueando-se acima dele, enquanto Shu, seu pai, é retratado entre eles, mantendo-os separados. Essa imagem reflete a visão de mundo dos antigos egípcios, onde o céu (Nut) é mantido acima da terra (Geb) pelo ar (Shu).

A figura de Geb também simbolizava o poder do faraó. Como deus da terra e juiz divino, sua autoridade era invocada para legitimar o governo do faraó. O faraó era considerado o representante terrestre de Geb, com a responsabilidade de preservar Ma’at, a ordem divina do universo.

O Deus Geb na Mitologia

Os mitos que envolvem Geb abordam principalmente seu papel como príncipe e, posteriormente, rei do Egito, embora, como uma divindade associada à terra, também estivesse relacionado com questões do além.

Nos primórdios, Shu, o deus egípcio, e sua consorte Tefnut deram à luz gêmeos. Geb e Nut estavam entrelaçados desde o nascimento e, com o tempo, pareciam estar se fundindo. Rá ordenou que Shu separasse seus filhos, então ele elevou Nut aos céus e colocou os pés de Geb sobre a terra.

A separação de Nut deixou Geb devastado, levando-o a chorar, e suas lágrimas deram origem aos oceanos e mares. Essa narrativa explica a origem do céu, da terra e dos mares.

Outro relato conta como o uraeus, a cobra representada na frente de algumas coroas egípcias, mordeu Geb, causando-lhe uma febre. Rá curou Geb, que abdicou do trono após sua recuperação e dividiu o Egito. Hórus assumiu o governo no norte, enquanto Set governou no sul. Ele tornou-se uma das divindades que acompanhavam a jornada no barco solar de Rá.

Resumindo

O deus Geb desempenha um papel fundamental na mitologia egípcia, sendo uma figura que transcende sua natureza como deus da terra. Suas lendas e atributos simbolizam a interconexão entre o céu, a terra e os fenômenos naturais. Ele não é apenas uma divindade passiva que sustenta o mundo, mas também um árbitro da justiça divina e um símbolo do poder real.

Sua influência abrange desde a criação das terras férteis do Egito até a legitimação do governo dos faraós. A riqueza de mitos e simbolismo associados a Geb destaca sua importância no panorama mitológico egípcio e na compreensão da complexa relação entre os deuses e o mundo dos homens no Antigo Egito.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

DEUSES EGÍPCIOS

Os egípcios eram extremamente preocupados com a vida religiosa, por isso os deuses egípcios influenciavam  em todas as esferas da vida social do Egito Antigo.

Para você compreender o politeísmo egípcio, ou seja, o culto a vários deuses, faz-se necessário esclarecer algumas características da sociedade egípcia. O governo no Egito Antigo era teocrático: os administradores governavam em nome dos deuses (da religiosidade). O principal governante do Egito, ou das cidades-estados, era chamado de faraó: ele possuía todo o poder (assumia várias funções: era o rei, juiz, sacerdote, tesoureiro, general) e era tido como um deus vivo: filho do Sol (Amon-Rá) e encarnação de Hórus (deus falcão). Portanto, a religiosidade e o culto aos deuses no Egito Antigo tinham um grande significado para a sociedade.
Os egípcios cultuavam vários deuses (politeístas) e alguns deuses eram animais. Por exemplo: o gato acabava com as infestações de ratos nos celeiros com os mantimentos; o cachorro auxiliava na caça; o gado, na agricultura (puxava a charrua), entre outros.
Os animais no Egito Antigo eram considerados a encarnação dos próprios deuses. Os egípcios também adoravam as formas e forças da natureza, como o rio Nilo, o Sol, a Lua e o vento.
Cada cidade-estado egípcia possuía o seu deus protetor. Existiam deuses com formato de animal (zoomorfismo), outros deuses tinham o formato de homem juntamente com animal (corpo de homem e cabeça de animal – antropozoomorfismo) e também existiam deuses somente com o formato humano (antropomorfismo).
A religiosidade tinha importância para os egípcios até após a morte, pois eles acreditavam na imortalidade. Por esses motivos cultuavam os mortos e praticavam a mumificação (a conservação dos corpos). Acreditavam que o ser humano era constituído por Ká (corpo) e Rá (alma). No momento da morte, a alma deixaria o corpo, mas poderia continuar a viver no reino de Osíris ou de Amon-Rá – a volta da alma para o corpo dependia do julgamento no Tribunal de Osíris.
Após o julgamento de Osíris, se a alma retornasse ao corpo, o morto voltaria à vida no reino de Osíris; se não, a alma ficaria no reino de Amon-Rá. Daí a importância da conservação dos corpos pela mumificação, se a alma retornasse ao corpo, este não estaria decomposto.

  Os principais deuses egípcios eram:
  • Rá, o deus Sol, unido ao deus Amon, formando Amon-Rá, era o principal deus.
  • A deusa Nut, representada por uma figura feminina, era a mãe de Rá (Sol). Ela engoliu Rá, formando a noite e fazendo-o renascer a cada manhã.
  • Ísis foi esposa de Osíris, mãe de Hórus, protegia a vegetação e era a deusa das águas e das sementes.
  • O deus Hórus foi o deus falcão, filho de Ísis e Osíris, cultuado como o sol nascente.
  • Osíris, deus dos mortos, da vegetação e da fecundidade, era representado pelo rio Nilo. Era Osíris que buscava as almas dos mortos para serem julgadas em seu Tribunal.
  • Set foi colocado como grande inimigo de Osíris (Nilo), era o vento quente vindo do deserto, encarnação do mal.
  • O deus Amon, considerado deus dos deuses do Egito Antigo, foi cultuado junto com Rá (Amon-Rá).
As crenças e cultos religiosos estavam na base das manifestações culturais, sociais, políticas e econômicas no Egito. A religiosidade permeava toda a sociedade egípcia, nas artes, na medicina, na astronomia, na literatura e no próprio governo do Egito Antigo.

Leandro Carvalho
Mestre em História

FONTE:
http://www.brasilescola.com/historiag/os-deuses-egipcios.htm

domingo, 18 de janeiro de 2015

DESCOBRINDO O EGITO



Deste vídeo a máscara dourada eu sei que irei ver no Museu do Cairo... e o Templo em Luxor

CALENDÁRIO DAS MAGIAS DE SETEMBRO DE 2025

27 DE SETEMBRO IBEJADA 29 DE SETEMBRO ARCANJO MIGUEL 30 DE SETEMBRO XANGÔ Magias amorosas, sexuais, energização, agradecimento, magias na vi...