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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

CIGANO RAMIRES


No dia 24 de maio de 1577, o velho cigano Bergem casou-se com a jovem cigana Gênova, formando assim, mais uma família cigana. No dia 28 de maio de 1578 nasceu a primeira filha do casal, que levou o nome de Huélva. O casal era muito feliz com sua pequena filha.
Algum tempo depois, Gênova engravidou novamente e, no dia 24 de junho de 1580, para completar a felicidade do casal, nasceu um menino, no qual Gênova colocou o nome de Ramires. Assim se completou o grupo familiar de Bergem e Gênova, formado por quatro pessoas. Bergem era muito mais velho do que sua esposa, mas eles eram um exemplo de felicidade e amor.
Quando Ramires estava com quatro anos, no ano de 1584, sua família ia para Madri e, no meio da viagem, o tempo mudou e caiu uma forte tempestade. As carroças do comboio deslizavam na estrada cheia de lama e poças d’água; a escuridão era imensa.
Em dado momento, todos escutaram um barulho muito forte: uma das carroças tinha virado. Era um quadro desesperador. O velho cigano Bergem, sua jovem esposa Gênova, sua filha Huélva, de apenas seis anos, e seu filho Ramires, de apenas quatro anos de idade, estavam debaixo da carroça.
O cigano Pedrovik, irmão de Bergem e chefe do grupo, veio logo socorrer o irmão e sua família; mas, infelizmente, não pôde fazer mais nada, além de desvirar a carroça e colocar dentro dela os corpos do irmão, da cunhada e da sobrinha. Só o sobrinho estava vivo, sem nenhum arranhão no corpinho.
Pedrovik tomou conta de pequeno Ramires que, daquele dia em diante, tornou-se uma criança diferente. Ele ficava sempre isolado, vivia só, seu comportamento era bem distinto do dos outros meninos do grupo.
O tempo foi passando. Ramires tornou-se homem feito. Mas era de poucas palavras, seu comportamento continuava estranho, não mudara nada desde o tempo de criança, quando ficava isolado de todos.
Certo dia, seu tio Pedrovik chamou-o na tenda e disse:
“- Vamos conversar, meu filho. Já és um homem
eu decidi que irás casar com a minha protegida Zanair, neta da falecida Zaira.”
Ramires não teve escolha e assim foi concretizado o casamento, no dia 8 de abril de 1610, quando era plena primavera em Madri.
O casamento, realizado por Pedrovik, seguiu o ritual tradicional. Zanair estava belíssima com uma túnica rebordada de pedras reluzentes, a saia muito rodada que reluzia com os reflexos da fogueira, e uma coroa de flores naturais em tons claros na cabeça.
Depois de realizado o ritual de união dos dois, Pedrovik deu ao casal dois potes cheios de grãos, para que nunca faltasse alimento na sua tenda. Em seguida, Zimbia Taram, uma cigana idosa do grupo, cortou um fio de cabelo de Ramires e outro de Zanair; colocou-os dentro de um copo de cristal junto com os fios de crina de cavalo e de égua e outros objetos; e fez a magia do amor para que sempre houvesse sexo entre o casal, e para que eles tivessem muitos filhos.
Passados nove meses do casamento, Zanair deu à luz um lindo menino, a quem deu o nome de Izalon; e de ano em ano ela dava à luz mais um filho. Ela teve ao todo nove filhos, três meninos e seis meninas, que nasceram na seguinte ordem: Izalon, Pogiana, Tarim, Tainara, Tamíris, Diego, Thaís, Lemiza e Talita.

O fundo do coração de Ramires sempre foi um mistério. Ele teve de se adaptar à vida de família, superando muitos traumas da infância; entretanto, a seu modo, foi um esposo carinhoso. Foi também um ótimo pai, e criou seus filhos com muito amor e carinho.
Os membros dessa família desceram pela primeira vez à Terra como espíritos no ano de 1910.
Esse cigano era moreno-claro, de cabelos pretos lisos e olhos esverdeados.
SUAS ROUPAS
A roupa preferida de Ramires era blusão branco com mangas compridas fechadas por abotoaduras de ouro em forma de botões. Por cima desse blusão ele usava um colete de veludo verde rebordado com pedrinhas coloridas. Na cintura trazia uma faixa dourada, na qual prendia o seu punhal de prata com cabo de esmeralda. Sua calça era de veludo azul-turquesa.
SEUS ADEREÇOS
Ramires costumava usar na cabeça um lenço vermelho amarrado para o lado esquerdo. Na orelha direita trazia uma pequena argola de ouro; e no pescoço, um cordão de ouro com uma moeda de ouro antiga como pingente.
SUA MAGIA
Ramires fazia magia com dois espelhos em forma de triangulo. Ele os colocava no chão, um deles com uma das pontas voltadas para o Sul. Em cada ponta desses espelhos ele acendia uma vela branca e, no meio deles, colocava um copo com água e um cravo branco. Em seguida, ele pedia a Diuela que curasse uma pessoa doente.
A fase da Lua da sua preferência era a cheia.
Fonte: Ciganos do Passado Espíritos do Presente – Ana da Cigana Natasha – Editora PALLAS.

domingo, 22 de maio de 2011

CIGANO RODRIGO


Fui em uma festa cigana ontem, dia 21/05/2011.
Em uma determinada hora eu vi um cigano lindo sentado em um canto e logo me aproximei para falar com ele, quando cheguei lá ...cadê ele? rs
Era um cigano espiritual que eu vi e não percebi de pronto quem era ele. No lugar que eu vi estavam as coisas de um dos médiuns do local. Perguntei para um dos membros de quem eram aquelas coisas. Ele disse que era do Cigano Santiago, que estava dando consulta, mas não estava ali. Aproveitei que ninguem naquele local  me conhecia e aguardei pare me consultar com dois ciganos. Me aproximei da firmeza do médium e conversei silenciosamente como o cigano que eu vi sem saber quem era ele. Depois de aguardar um pouco finalmente consegui me consultar com o Cigano Santiago.  Ele disse que eu não devo temer as minhas visões e que eu não louca, que o espiritual realmente existe a minha volta. Eu disse que eu sabia disto, que eu já tive provas demais, e mencionei o cigano que eu vi sentado ali mesmo. Ele disse que era  o Cigano Rodrigo, que ainda estava se acostumando com  o médium dele e que qualquer dia incorpora. Eu fiquei feliz por mais uma vez este cigano ter aparecido para mim.

quarta-feira, 23 de março de 2011

CIGANO IGOR DO RIO EUFRATES

Sou um cigano errante,
Filho do sol e da Lua,
Quando nasci, me batizaram,
Na beira do rio Eufrates,
Falaram em meu pequeno ouvido o meu nome secreto,
Me deram tantas virtudes das quais me orgulho até hoje.
Andei por muitos caminhos e não encontrei o que tanto procuro,
Mas não me canso de buscar,
Apesar dos espinhos que ferem os meus pés,
quando ainda está escuro.
Sou o filho da Lua e do Sol,
Um pássaro livre a voar,
Estou aqui, ali e acolá,
Realizo caminhadas,
sem nunca sequer me cansar.
Pois meu destino é andar e voar.
Voo nos meus pensamentos
E vou onde me leva o vento,
Vou ao encontro do amor,
Que eu sei que existe em algum lugar.
Preciso de um amor,
Para encantar meus dias,
Que não me esqueça e me chame,
Que grite bem alto o meu nome e o repita mais vezes…
Igor!…Igor!…Igor!….
Vem para mim, vem me amar!
Sou o Rei e sou o Príncipe, de um Reino Universal
Meu reinado nunca acaba, pois a minha coroa é a vida.
Meu reino é feito de amor, de paz e de puro êxtase!
Sou o caminheiro do tempo, pois faço qualquer roteiro.
Pois o importante é nunca parar.
Sou o primeiro e o último de todos os perseguidos
Honrado ou desprezado, odiado ou simplesmente amado.
Sou o ruído e o silêncio :
Sou o pranto e a alegria.
Sou o eterno caminho, sou o menino do dia e o amante doce da noite,
Sou o alívio das dores, dos corações que amam, portanto se precisares,
Basta apenas chamar pelo meu nome, nunca esqueça,
O meu nome é Igor!


Quando príncipe ele amava uma jovem de 16 anos e sua família e a dela não aceitaram, os pais dela enviaram-na para um lugar distante e nunca mais se encontraram. 
Ele saiu de sua tribo atrás dela e não achando-a ele virou um pirata, assim teria a oportunidade de encontrar-la. 
Ele desencarnou em um naufrágio, junto com sua tripulação um negro, um oriental (chinês)e um outro cigano (cozinheiro com um olho de vidro),sendo que ele aparece hora como cigano quando era príncipe e hora como um pirata, ele trabalha especificamente para o amor, e quem tem esse cigano em sua vida sempre terá facilidade em ter o amor, porém o mesmo não dura, como não durou o dele.  
Obs. ele nunca mais encontrou.seu amor e tinha uma pouco mais de 30 anos de idade em seu desencarne. Esse cigano gosta de bebidas (vinho,conhaque,rum), tendo uma preferência por carne de coelho e javali, sua oferendas podem ser entregues assim como em uma praçinha (quanto mais pessoas em volta melhor) como também em baixo de uma árvore frutífera. Sendo que ele faz parte da mesma família de Cigano Pablo (seu pai). Ele é um cigano que não se encontra uma literatura sobre a sua vida, pois o mesmo assim como não gosta de incorporar no seu médium, ele normalmente emana suas vibrações através de sonhos, premonições ,cartas (ele prefere os dados), e insights durante o dia ,isso pelo motivo de ele ser mais solitário. Sua magia para o amor normalmente tem muito mel, vinho e incenso, e por ser um cigano que trabalha para a união afetiva, deve-se ter em sua oferenda um par de alianças amarradas por 7 fitas mimosas (várias cores) menos preto, apesar de ele não ter problemas com a cor preta , pois ele chega¨ na sessão de Umbanda na gira de exú e pomba gira, nas casas onde não se tem uma sessão para o povo cigano em separado. Como é um cigano que viveu para o amor e passou parte de sua vida no mar, ele é um pouco melancólico, e suas canções são as mais tristes de se ouvir , porém ao cantar ¨encanta¨ ela para a sua amada, a mesma fica apaixonada para sempre. Cigano de estatura mediana para alta, exibe-se hora de vermelho e preto , hora de azul turquesa, sendo que ele pode usar a forma , roupas e cores que melhor lhe agrada e conforme o momento e local onde se encontra. Não é muito afeito a conversas, sendo as vezes muito rude , assim como num momento de necessidade , pode dar palavras altamente reconfortantes, até mesmo dentro de um hospital para um enfermo em final de sua vida. OS CAMPOS E O MAR SÃO SEUS CAMPOS DE VIBRAÇÕES.

Amo o Povo Cigano incondicionalmente. o cigano Igor é uma entidade que já tive o prazer de conhecer e que apareceu no meu caminho, em uma breve jornada espiritual passada, é um cigano muito forte e encantador como todos os ciganos.  Sendo que eu a muito me desliguei do médium que eu conhecia deste cigano, e como meu cigano, amigo mentor é o cigano Wladimir, é a ele quem eu recorro sempre, em todos os momentos. Só que teve um dia, em uma ocasião em especial que eu chamei pelo povo cigano, sem mais nem porquê me percebi chamando pelo cigano Igor e fiquei curiosa do porquê ter chamado ele assim involuntariamente, quando na verdade minha intenção era chamar o cigano Wladimir e o cigano Igor surgiu na minha mente sem eu querer. A situação embaraçosa que eu me encontrava no momento que ia chamar o Wlad e acabei chamando o Igor era em uma desarmonia amorosa. Depois fui procurar no que este cigano trabalha e descobri que ele atua justo no campo amoroso e na hora que o chamei involuntariamente eu estava  debaixo de uma árvore frutífera que acabei ofertando para ele! Sem contar que o Cigano Pablo faz parte da minha egrégora e do meu pote cigano!! São estas e outras coisas lindas, curiosas e fascinantes que acendem a minha fé e o meu amor por este povo. Costumo dizer que eles estão sempre silenciosamente presentes e ele deu prova da presença encantada dele no momento exato.
IGOR ...IGOR...IGOR
Gracias por sua presença cigano amado!

CIGANO RODRIGO


Poderosa entidade que hoje incorpora e trabalha em centros espíritas de Umbanda, através da incorporação de médiuns.

O Princípio

Rodrigo nasceu por volta do ano de 1.800, na região da tríplice fronteira, onde se fundiam as terras de Brasil, Paraguai e Argentina, numa área pouco delimitada onde não se sabia ao certo em que país se estava.

Os Ciganos são um povo nômade, estão em constante movimento, para eles não existem barreiras. Na época de Rodrigo, existiam inúmeros grupos ciganos na região, com números que variavam desde 20 até mais de 100 pessoas por grupo.

O pai de Rodrigo, Manolo, já era o Rei dos Ciganos na época, porém sua influência limitava-se a poucas aldeias, pois os povos eram muito separados. Rodrigo, por nascimento, não tinha o trono garantido, pois a família era composta por muitos irmãos, e logo, vários tinham chance de assumir o cargo do pai no futuro.

A infância de Rodrigo foi bastante normal, vivendo junto com sua família. Foi na adolescência que se aproximou de seu pai, com quem aprendeu a gostar das coisas boas e desfrutar a vida; também iniciando a almejar o posto de Rei para seu futuro. Naquela época, se destacar era uma questão de realização pessoal, pois as pessoas comuns viviam uma vida sem grandes atrativos.

A Subida

Por haverem muitos irmãos, Rodrigo sabia que seu cargo não era garantido e teria que se esforçar para conquistar a confiança de todos. Desta forma, procurava se destacar dos demais. Sua cabeça já tinha o objetivo traçado, de forma que dedicava pouco tempo às frivolidades da adolescência. Mulheres, até às tinha, mas não deixava de lado suas obrigações para se dedicar a elas. Rodrigo sabia que poderia usufruir da vida que desejasse e que os prazeres proporcionados pelo poder não lhe faltariam quando chegasse aonde queria.

Certo dia, Rodrigo tomou uma postura e passou a analisar a situação que o cercava. Dos seus cinco irmãos, quem tinha maior chance de um dia ser rei, era o mais jovem, Rômulo, afinal de contas seu pai era saudável e não morreria tão cedo. Rodrigo passou então a proteger, cuidar e de certa forma também limitar os poderes do irmão. O crédito pelos feitos de ambos, invariavelmente era dado a Rodrigo, que além destes, também se destacou por suas próprias conquistas e méritos.

Conforme o tempo passava, Rômulo criou muitas inimizades, porém era sempre defendido por Rodrigo, que intermediava e acalmava as situações. E assim, Rodrigo passou a ganhar cada vez mais crédito junto ao seu grupo de Ciganos. Passou a ser braço direito do seu pai Manolo, e começou a tomar atitudes e resolver muitos problemas no lugar do pai, com a orientação deste.

A partir dos 16 a 17 anos, a fama de Rodrigo se espalhava. Ganhava cada vez mais confiança do Povo Cigano e de seu pai. Quando chegou aos 21 anos, seus créditos se solidificavam, até que passou de fato a governar no lugar do pai, tomando atitudes e decisões importantes, tal a confiança e respeito que tinha perante a família e o povo.

Um Novo Rei


O Rei Manolo, achando estar velho demais, cansado e sem tanto crédito, convocou uma festa para pessoas influentes oriundas de diversos grupos. No auge da festa, Manolo riscou no chão o símbolo de medalhão de rei da família e pediu a Rodrigo que riscasse ao lado o símbolo do sol dos ciganos. Todo o povo observava atentamente enquanto ambos desenhavam no chão. Em seguida, Manolo pediu que cada pessoa colocasse uma moeda num dos símbolos.

Sem saber o propósito daquilo tudo, cerca de dois terços do povo colocou moedas no desenho de Rodrigo, enquanto que 1/3 depositou moedas no desenho de Manolo. Após a festa, dias depois, Manolo, pensativo, resolveu concordar com a constatação reafirmada por Rodrigo, que seria a hora de abrir mão do trono.

Uma grande festa se realizou, com a participação de todas as aldeias do grupo e também de grupos vizinhos, amigos. E assim, aos 23 anos, Rodrigo assumia o cargo de Rei dos Ciganos, um rei que foi muito bem recebido por todos, pois a sucessão foi entregue por seu próprio pai, um líder muito admirado.

Um Novo Reinado

A primeira ideia de Cigano Rodrigo, no cargo de rei do seu povo, foi de unificar os grupos ciganos. E passou a se dedicar com muito afinco à esta tarefa. Embora as aldeias amigas tenham, a princípio, relutado, ao final todas acabaram aceitando a união, formando um grupo cada vez maior e mais poderoso.

As responsabilidades do cargo eram cada vez maiores, de forma que Rodrigo sentiu a necessidade de obter um apoio, um braço direito. Esta função Rodrigo encontrou no seu irmão mais novo, Rômulo, admirador incontestável do irmão mais velho, que considerava seu protetor e tinha uma dívida de gratidão. E assim, os dois irmãos, trabalhando juntos e unidos, passaram a buscar novos grupos para tornar ainda maior sua comunidade.

Seguindo o plano expansivo, cada grupo que encontravam era convidado a se juntar à próspera comunidade. Quem não aceitava, era alertado que sofreria as conseqüências. Os irmãos cuidavam e protegiam dos seus, ao mesmo tempo que agregavam cada vez mais pessoas ao grupo. Havia segurança e conforto.

Durante o processo de expansão, inevitavelmente Rodrigo e Rômulo fizeram muitos inimigos, que acabaram se unindo em grupos para enfrentá-los. Os grupos pequenos foram dizimados, enquanto que os grupos maiores continuaram crescendo e se opondo.

Cigano Rodrigo, finalmente no auge de sua vida e exercendo o poder que tanto desejava, não deixou de seguir os costumes do seu povo, em especial o fato de ter várias mulheres. De fato, Rodrigo vivia sempre com pelo menos sete mulheres, sendo que todas eram igualmente bem tratadas, e para elas nada faltava. Rodrigo estava sempre presente na vida de todas, amparando, cuidando, protegendo e satisfazendo-as por igual.

Em certo momento da história, um ex-líder de um grupo absorvido, chamado Ramirez, resolveu se aproximar de Rodrigo. Ramirez se mostrou uma pessoa muito prestativa, demonstrando genuína vontade de ajudar e estar presente na liderança da comunidade. Rodrigo nunca achou que poderia confiar em duas pessoas ao mesmo tempo, mas dada à insistência e disponibilidade de Ramirez, ignorou seus próprios sentimentos antigos.

O Fim de uma Era

Ramirez passou a conquistar liberdade e influência, e assumiu um cargo de confiança ao lado de Rômulo. As brigas passaram a surgir. Rômulo e Ramirez, naturalmente, competiam por sua posição de confiança, atiçando uma disputa ao poder. Ramirez, apesar de tudo, continuava se mostrando da mais útil serventia.

Certo dia, um grupo inimigo bastante grande, mas pouco conhecido de Rodrigo, resolveu se render e se unir à causa comum. Foi planejada uma grande festa para comemorar o acontecimento.

Entretanto, a festa iria terminar em tragédia. No meio da celebração, o grupo recém incorporado mostrou sua verdadeira face, se rebelando e passando a atacar o grupo de Rodrigo. Uma grande briga se sucedeu, causando muita violência e muitas mortes.

Rodrigo, perplexo, preparava-se para entrar na briga, quando foi subitamente apunhalado pelas costas. Ao tombar, Rodrigo se virou e constatou, para sua surpresa, que havia sido apunhalado por Ramirez. Tarde demais, o Rei dos Ciganos percebia o grande erro que havia cometido.

Era o fim de sua história. Enquanto Rodrigo agonizava, a briga continuava. Em pouco tempo, Rodrigo veio a falecer. Naquela noite, centenas de mortes se seguiram. Após o acontecido, todos os grupos se separaram e voltaram a ser o que eram. O reino unificado do Rei Rodrigo chegava ao fim.

Rômulo, naturalmente, assumiu o lugar de Rodrigo. Porém, sem o pulso firme do irmão mais velho, pouco pode fazer para conter a vontade de separação e manter o povo unido. Quanto a Ramirez, naquela mesma noite da festa, foi morto por pessoas que presenciaram o cruel assassinato que havia cometido.

Rômulo continuou rei de um grupo pequeno, com menor valor. Os demais grupos passaram a se afastar cada vez mais. Foi o início de uma definitiva separação e diluição da raça cigana nesta região do mundo. Rômulo morreu de velho, ainda no posto de rei.

Rei Rodrigo governou o Povo Cigano no seu auge. Tal como uma estrela supernova, que brilha muito mas extingue rápido, seu brilho ofuscou todos os outros líderes da época.

O Povo Cigano, até hoje, é mal interpretado e perseguido no mundo todo. Muitos atribuem a eles a fama de encrenqueiros ou desonestos. De fato, existem muitos supostos ciganos que nada mais são do que mendigos, com sangue impuro e sem a descendência nobre do povo legítimo.

Entretanto, o verdadeiro Povo Cigano é honesto e batalhador. Seus méritos se fazem por serem exímios negociadores, sendo muito difícil levar a melhor ao negociar com um cigano. Muitos povos, ao levar desvantagem em um negócio, se vingavam ou falavam mal deste povo, justificando um pouco o estigma que carregam.

O lema do Povo Cigano é: “Sempre tenho o que você quer, mas quero o que você tem. Se quer o que eu tenho, pague o meu preço.” 

Bem, eu tenho muita afinidade com o Povo Cigano, mas esta entidade em especial eu nunca conheci através de um médium, embora simpatize muito com a energia.
Ontem fui a uma loja comprar umas velas lindas que eu tinha visto e chegando lá peguei uma "sorte cigana", mentalizando receber uma mensagem e o que saiu foi o seguinte: "A vida é bela, pare de dificultar as coisas, pois tudo depende de você. Estarei onde você precisar e te ajudarei. Use agua de Santa Sara diariamente para sua proteção - Cigano Rodrigo"
É a primeira vez que este cigano aparece para mim e resolvi deixar aqui esta pequena homenagem a esta energia maravilhosa! Salve Rodrigo!!

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