sábado, 25 de fevereiro de 2017

TÔ DE VOLTA!


BOM TARDE MENINAS E MENINOS!

Saudades de nossas magias, etc e tal!

Na verdade já cheguei, mas parece que não estou de todo ainda aqui! O processo de volta sempre é um tantinho complicado, não sei pq, mas comigo é! Cheguei ontem à tarde, meu corpo sente estas mudanças, fiquei mais de 30hs em trânsito e até que a viagem em si não foi das piores, e nem senti tanto o movimento... fui sentir hoje! Acordei com uma mega dor de cabeça... que está insistindo em ficar, mas que já já vai ser exorcizada! E assim que tiver melhor eu venho contar as mil e uma novidades!!! Saudades mil do nosso cantinho! Beijos!

TÔ DE VOLTA!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

SANTIAGO DE COMPOSTELA

Boa noite meninas e meninos.  Estou em Santiago de Compostela. Adorando a viagem. A internet que coloquei no celular está quase acabando então não tenho como fazer uma postagem extensa. Só fiz esta postagem para avisar que está tudo bem e que amanhã terei tempo bastante para fazer nossos pedidos, agradecimentos e conexões.  Quem quiser se sintonizar será perfeito. Grande beijo. 

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

YO VOY CAMINANDO...


Chicas e chicos do blog, estou corrida pq tempo onde estou hoje é muito curto, mais tarde volto para postar melhor, ok? Estou em Valladolid e aqui neste hotel tem internet, mais tarde posto mais! Lembrando que AMANHÃ - DIA DOS NAMORADOS AQUI NA EUROPA, estarei em PALÊNCIA, ESPANHA, local onde dona MARIA PADILHA DE CASTELA, nasceu! Nossa "macumbation", macumbinha em estilo único e internacional, acontece em um território totalmente MÁGICO! 

 

Amo muito tudo isto, beijos!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

ESPANHA!


SALVE MARIA PADILHA

AMADOS, sigo amanhã para Espanha,
meu tempo está corrido demais!

As magias foram feitas ontem, porém, ou fazia ou postava, pois ainda tenho algumas coisinhas para terminar de providenciar hoje e esta será minha última postagem até a viagem, ok? De lá, a medida do possível vou postando, mas não prometo nada e nem sei como a internet vai ser durante esta caminhada pq vai ser uma senhora caminhada viu!

NO dia 14 estarei em Palência, lugar onde dona MARIA PADILA DE CASTELA, nasceu e fundou um mosteiro, então os pedidos mais direcionados farei neste local. Entrem em sintonia!

Não irei a Sevilha agora, estou planejando voltar a Espanha e fazer sul da Espanha e Marrocos então lá, eu irei novamente, em uma nova oportunidade. Está fazendo três anos que estive na Espanha, em Sevilha, foi em 2014. Agora iria ser deslocamento demais e sem muito tempo para aproveitar. Farei umas loucuras para meu tempo render, o roteiro ficou assim: Madrid, Segóvia, Ávila, Valladolid, Palência, Leon, Gijon, Ponferrada, La Coruña, Santiago de Compostela e Pontevedra! Não vai faltar movimento! Deus e os guias que me deem disposição pq esta viagem vai ser ótima, mas também movimentada demais!

Em Ávila estarei dia 11 e me interessei especialmente pelo lugar depois de assistir este filme, sugerido por uma amiga do centro:



O lugar é lindo e vai ser fascinante esta peregrinação pela Espanha com belos locais e castelos medievais, amo muito tudo isto!


ÁVILA

HASTA LUEGO!

SANTA TERESA DE ÁVILA


Santa Teresa Zurbarán_.jpg

Tudo que se tem a dizer sobre Teresa Sanchez Cepeda D’Ávila y Ahumada é extraordinário. Ela viveu e ensinou a oração pessoal como sendo a busca de uma intimidade maior com Deus. Escreveu como um poeta, cantando as glórias do Senhor do Céu e da Terra, depois de ter convivido misticamente com Ele. Reformou e aperfeiçoou o estilo de vida religiosa. Foi doutora em matéria de religião e de religiosidade.

Ultrapassando os limites de si mesma, ela foi mais além: foi Santa. E uma grande Santa. Por isso mesmo é que ela é chamada de Teresa, a Grande.


O legado de Teresa
Teresa D’Ávila, Teresa de Jesus ou Teresa, a Grande, nasceu na região de Castela (Espanha), em Ávila, uma cidade medieval cercada por muralhas de pedras grandes e claras que se tornam douradas quando o sol está se pondo. Ela era a terceira filha do casal Alonso Sanchez Cepeda com Beatriz D’Ávila y Ahumada e tinha vários irmãos, porque Dom Alonso teve três filhos em um primeiro casamento e outros nove de seu casamento com Dona Beatriz. Era da pequena nobreza. Nasceu em 28 de março de 1515.
A reforma do Carmelo e sua experiência metódica da oração pessoal na busca de uma intimidade com Deus formam seu maior legado deixado para os fiéis da Santa Igreja.
Com seu irmão, uma fuga frustrada
Desde menina Teresa gostava de ler história da vida de santos. Acompanhava-lhe neste gosto seu irmão Rodrigo que tinha idade próxima da dela. Os dois admiravam em conjunto a coragem e heroísmo dos santos na luta pela conquista da gloria eterna. E porque os admirava, os dois tinham seus pensamentos sempre colocados na eternidade onde os bem-aventurados já viviam.
Ao conhecer a vida dos mártires, julgaram que eles tinham conseguido ir para o céu com muita facilidade. Estavam tão certos disso que decidiram partir para o país dos mouros: ali, com certeza, seriam martirizados, morreriam defendendo a fé e estariam logo no céu, mais facilmente que de qualquer outro modo…
Então os dois decidiram fugir de casa. Pediram a Deus que lhes concedesse a graça de dar a vida por Cristo e partiram a procura de quem os martirizasse.A aventura das duas crianças durou pouco. Estavam ainda próximo de Ávila, em Adaja, quando foram vistos por um de seus tios que as conduziu novamente para junto da aflita mãe.
A culpa de tudo recaiu sobre Teresa. Quando foram repreendidos pela mãe, Rodrigo acusou a irmã de ter sido a idealizadora do plano frustrado. Mas os dois não se separaram e nem esqueceram seu ideal: eles resolveram viver como eremitas. Sem nunca conseguir, pensavam construir suas celas nos jardins da casa e lá viver na solidão.
Outra fuga, após a morte da mãe
Dona Beatriz morreu quando Teresa tinha quatorze anos: “quando me dei conta da perda que sofrera, comecei a entristecer-me. Então me dirigi a uma imagem de Nossa Senhora e supliquei com muitas lágrimas que me tomasse como sua filha”, disse ela. Aos quinze anos Dom Alonso levou Tereza para estudar no Convento das Agostinianas de Ávila.
Um ano depois, seu pai foi buscá-la. Uma doença a impedia de continuar vivendo ali. Por essa ocasião foi que a jovem viu nascer em seu coração uma forte atração para a vida religiosa passando a pensar seriamente nisso. Mas ela tinha dúvidas quanto a decisão a tomar. A vida religiosa a atraia e assustava, ao mesmo tempo.
Foi a leitura das “Cartas”, de São Jerônimo que lhe ajudou na decisão. Ela comunicou seu desejo ao pai e ele recomendou que a filha aguardasse a morte dele para depois procurar um convento. Mas não foi bem isso o que aconteceu. Numa madrugada, tendo já 20 anos, a futura santa fugiu para o Convento de La Encarnación, em Ávila, com a intenção de não voltar mais para casa.
Início da Vida Religiosa
E Teresa ficou no Convento da Encarnação. Dom Alonso viu que sua vocação era séria e não mais colocou objeção à entrada dela na vida religiosa. Um ano depois de sua entrada no Carmelo, ela emitiu seus votos, tornando-se Carmelita.
Uma grave enfermidade fez com que seu pai a levasse de volta para casa afim de que pudesse ser tratada de uma enfermidade que novamente lhe havia atacado. Mas os médicos não conseguiram debelar a doença que logo se agravou. Teresa suportou aquele sofrimento, graças a um livrinho que lhe fora dado de presente por seu tio Pedro: “O terceiro alfabeto espiritual”, de autoria de um Padre chamado Francisco de Osuna. Ela seguiu as instruções do pequeno livro que a introduziu na pratica da oração mental.
Depois de passar três anos em casa, ela recuperou a saúde e retornou ao Carmelo. Levou consigo as ideias contidas no livreto do Padre Francisco.
Como eram os mosteiros…
Santa Teresa Carmelitas Barcelona.jpg

Costumes inconvenientes e nada edificantes espalharam-se pelos conventos espanhóis da época de Teresa. Um desses costumes era de que as religiosas podiam receber todos os visitantes que desejassem, a qualquer hora.
Teresa também foi vítima desse costume: passava grande parte de seu tempo conversando no locutório do mosteiro. Isto a levou ao descuido com as orações, sobretudo descuidava-se da oração mental. Muitas vezes ela encontrava desculpas para esse relaxamento em suas enfermidades. Suas doenças justificariam suas falhas nesse ponto ou… a impediam de meditar. E isso ela praticava sem susto nenhum.

Foi o confessor de Teresa que lhe mostrou o perigo em que se encontrava sua alma e aconselhou-a a voltar à prática intensiva das orações. Embora ainda não tivesse decidido a entregar-se totalmente a Deus, levando uma vida de contemplativa, e não tivesse renunciado totalmente as horas que passava no locutório, conversando e trocando presentes com seus visitantes, ela acatou o conselho de seu confessor e deu mais atenção à vida de oração, voltando a meditar.
“Foram tuas conversas no parlatório…” – nova conversão
Com o novo modo de vida de oração, ela acabou, aos poucos compreendendo seus defeitos e como era “indigna”. Por isso invocava com frequência grandes santos penitentes, sobretudo Santo Agostinho e Santa Maria Madalena. A eles estão associados dois fatos que foram decisivos na vida da santa.
O primeiro deles foi a leitura das “Confissões” do Bispo de Hipona. O segundo foi um chamado à penitência que ela sentiu quando rezava diante de um quadro representando a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo: “Senti que Santa Maria Madalena vinha em meu socorro … e desde então progredi muito na vida espiritual”, afirmou Teresa.
Ela sentia-se muito atraída pelas imagens de Cristo ensanguentado, em agonia. Em certa ocasião, estando aos pés de um crucifixo que trazia marcas das chagas de Cristo e muito sangue, ela perguntou: “Senhor, quem vos colocou aí?” E pareceu-lhe ouvir uma voz que vinha do crucificado: “Foram tuas conversas no parlatório que me puseram aqui, Teresa”.
Ela chorou muito e a partir de então não voltou a perder tempo com conversas inúteis e com as amizades que não a levavam à santidade. Era uma mudança de vida radical, “orientada” pelos céus, algo muito próprio para quem iria tornar-se uma das maiores místicas da Igreja.
Os mosteiros precisavam ser reformados?
Como a maioria das religiosas, já desde os princípios do século XVI, as carmelitas também já tinham perdido o “fervor de noviço” dos primeiros tempos. Os locutórios dos conventos de Ávila eram uma espécie de centro de reunião para damas e cavalheiros da cidade. Por qualquer pretexto, mesmo sendo contemplativas, as religiosas deixavam a clausura. Os conventos passaram a ser lugares ideais para quem desejava uma vida fácil e sem problemas.
As comunidades eram tão grandes quanto habitualmente relaxadas. O Convento da Encarnação possuía quase 200 religiosas. A questões das conversas nos parlatórios, da quebra de clausura das religiosas e do desprezo pela oração eram os aspectos mais salientes e visíveis. Havia também outros pontos decadentes.
Uma situação anormal, tida como normal
Já que esta situação era tida como normal, as religiosas não se davam conta de que o seu modo de vida estava muito distante do espírito de seus fundadores. De fato, uma reforma era necessária. E ela tornara-se urgente.
Teresa haveria de levar avante esse grandioso empreendimento. E isso não foi uma tarefa fácil. Logo no início dela as incompreensões foram enormes, as desconfianças se espalharam e os comentários e as oposições cresceram, sobretudo da parte dos que eram atingidos… Teresa foi criticada pelos nobres, pelos magistrados, pelo povo e até por suas próprias irmãs. Apesar disso tudo, o sacerdote dominicano Padre Ibañez incentivou Teresa a prosseguir seu projeto.
Se a reforma não fosse uma obra querida por Deus e se não tivesse no seu início o apoio de santos como São Pedro de Alcântara, São Luís Beltran, de Bispos como Dom Francisco de Salcedo e de sacerdotes como o Padre Gaspar Daza e o Padre Bañez essa obra não teria vingado, morreria em seu nascedouro. Teresa tinha total razão quando em certa ocasião disse: “Teresa sem a graça de Deus é uma pobre mulher; com a graça de Deus, uma fortaleza; com a graça de Deus e muito dinheiro, uma potência”.
Reforma nos conventos – Reforma em toda vida religiosa
Se algo em uma instituição algo não anda bem, a solução e reformá-la. Não é destruí-la: não se apaga a mecha que ainda fumega… Teresa pensava assim e foi o que ela se propôs a fazer. Ela começou por estabelecer em seu convento a mais estrita clausura e o silêncio quase perpétuo. A comunidade deveria viver dentro da maior pobreza. As religiosas passaram a vestir hábitos toscos, usavam sandálias em vez de sapatos (por isso foram chamadas “descalças”) e eram obrigadas a abstinência perpétua de carne.
A Reformadora do Carmelo, a princípio, não aceitava comunidades com mais de treze religiosas. Mais tarde, nos conventos que tinham possibilidades de obter alguma renda, ela aceitou que nele residissem vinte monjas. Isso era o começo. Para concretizar e aprofundar a Reforma, era necessário algo mais. Além do relacionamento entre os homens, era necessário pensar no mais importante: o relacionamento com Deus. E Teresa foi exímia nesse ponto.
Oração vocal, meditação, recolhimento
Santa Teresa aprendeu a prática da oração vocal com as irmãs agostinianas durante deu convívio com elas e utilizou bastante esse modo perfeitamente legítimo de rezar. Porém, ela via no seu uso certos modos de proceder que poderiam ser criticados.
Em seu entendimento, ao rezar, deveria pensar-se com mais afinco no que se diz e não apenas recitar muitas fórmulas, quase maquinalmente, apenas mexendo com os lábios, sem meditação, como tinha tornado costume fazer-se já em sua época. Segundo o que ensinou Teresa, a melhor forma de oração, o mais eficaz modo de rezar seria uma oração de recolhimento. Nesse modo de rezar o espírito deve esvaziar-se de si mesmo, a imaginação e o entendimento calar-se, e então, aprende-se a amar a Deus.
Em seu modo de rezar, ela se fixa no pensamento meditativo dos mistérios da humanidade de Cristo, no seu sofrimento redentor e amoroso e, pouco a pouco, abandona seu próprio ser e seu espírito, desinteressando-se de si mesmo. A alma vive e vê tudo isso. É uma forma de oração ativa, laboriosa, voluntária e perseverante. Numa palavra, contemplativa.
“Não sabeis o que é oração mental, nem como se faz a vocal, nem o que é contemplação…”
Falando para suas irmãs do Carmelo, Teresa ensinava-lhes a rezar e dava-lhes recomendações. De certa feita, ela ensinou a suas irmãs como rezar, como elevar suas almas a Deus:
“Comecemos por nos perguntar a quem vamos falar, e quem somos. Não podemos dirigir a um príncipe de modo tão informal quanto a um trabalhador ou a pobres criaturas como nós, a que se pode falar de qualquer jeito, e sempre está muito bem!”
“Dirige a Deus cada um dos teus atos, oferece-os e pede-lhe que seja com grande fervor e desejo de Deus. Em todas as coisas, observa a providência de Deus e sua sabedoria. Em tudo, envia-lhe o teu louvor.
Em tempo de tristeza e de inquietação, não abandones nem as boas obras de oração, nem a penitencia a que estás habituada. Antes as intensifica. E verás com que “prontidão o Senhor te sustenta.”
“Que teu desejo seja ver Deus. Teu temor, perdê-lo. Tua dor, não te comprazeres na sua presença. Tua satisfação, o que pode conduzir-te a ele. E viverás numa grande paz.”
“Quem verdadeiramente ama a Deus, ama tudo o que é bom, quer tudo o que é bom, favorece tudo o que é bom; louva todo o bem, com os bons se junta sempre, para apoiá-los e defendê-los. Em uma palavra, só ama a verdade e o que é digno de ser amado.”
“Quando recito o Pai-nosso, será um sinal de amor lembrar quem é esse Pai e também quem é o Mestre que nos ensinou essa oração. “Ò meu Senhor, como vos mostrais Pai de tal Filho, e como vosso Filho revela que veio de tal Pai. Bendito seja para sempre.
“Deixemos a terra, minhas filhas; não é justo que apreciemos tão mal um favor como esse, e que, depois de ter compreendido sua grandeza, continuemos sobre a terra.” (Orações e recomendações de Santa Teresa, extraídas do livro: “Orar com Santa Teresa de Ávila – Edições Loyola – 1987.)
Uma mística recolhida e ativa
A grande mística Teresa não descuidava das coisas práticas. Sabia utilizar as práticas materiais para o serviço de Deus. Tinha uma vida interior que era o motor de suas atividades. Era dela a “equação”: vontade de Deus, mais dois ducados, mais Teresa, igual a sucesso.
Certo dia encontrou-se em Medina del Campo com dois frades carmelitas que estavam dispostos a abraçar a Reforma: Frei Antonio de Jesús de Heredia, superior, e Frei Juan de Yepes, que seria o futuro São João da Cruz. Com eles começou a estender a Reforma também para o ramo masculino da Ordem do Carmo.
Aproveitando a primeira oportunidade, ela fundou um pequeno convento de frades em Duruela, em 1568 e no ano seguinte fundou o de Pastrana. Nos dois reinavam a pobreza e austeridade, o recolhimento, a vida de religião. Outros conventos e mosteiros foram surgindo. Santa Teresa deixou que as novas fundações ficassem a cargo de São João da Cruz.
Lutas, separação e alcance
Depois de muitas lutas, incompreensões e perseguições, obteve de Roma uma ordem superior que estabelecia uma separação dentro da Ordem do Carmo: os Carmelitas Descalços não estariam mais sob a jurisdição do Provincial dos Calçados.
Na época dessa separação, 1580, Santa Teresa tinha 65 anos e sua saúde já estava muito debilitada. Isto não impediu que ela ainda fundasse outros dois conventos de cumprimento exímio das regras. Os mosteiros fundados sob inspiração da reforma influenciada por Teresa -é bom que se ressalte isso– não eram simplesmente um refúgio, um descanso para as almas contemplativas, cumpridoras das regras e que procuravam apenas a santificação pessoal.
Eles sempre foram uma “escola de amor de Deus” que se espalhava não só pelos outros mosteiros, mas que influenciavam almas fora deles. O viver a vida religiosa reformada influenciou a vida para além dos muros dos mosteiros. Um novo estado de espírito difundiu-se pela sociedade toda.
Nos mosteiros a ação de Teresa teve uma outra consequência também muito importante: fez nascer uma espécie desejo de reparação pelos males e destroços causados nos mosteiros pelo pela revolução protestante em todos os lugares, porém, mais especialmente na Inglaterra e Alemanha.
Recolhida e ativa até o fim
Em sua vida, o recolhimento, a atividade e as dificuldades eram inseparáveis. Na última de suas fundações, o mosteiro de Burgos, as dificuldades não diminuíram. Quando o convento já ia com suas obras adiantadas, em julho de 1582, Santa Teresa tinha intenção de retornar a Ávila. Porém foi forçada a mudar seus planos e dirigindo-se para Alba de Tormes. Pretendia visitar a duquesa Maria Henríquez. A viagem não estava bem programada e a Santa estava tão fraca que desmaiou no caminho. Chegando a Alba, Teresa piorou.
Três dias depois ela disse à Beata Ana de São Bartolomeu, sua acompanhante na viagem: “Finalmente, minha filha, chegou a hora de minha morte”.
O Pe. Antônio de Heredia foi quem ministrou-lhe os últimos sacramentos. Quando ele levou-lhe o viático, a Santa conseguiu erguer-se do leito e todos ouviram quando ela exclamou: “Oh, Senhor, por fim chegou a hora de nos vermos face a face!” Pouco depois, os que estavam em torna de seu leito puderam ouvir sua última frase: “Morro como filha da Igreja”.
Eram 9 horas da noite do dia 4 de outubro de 1582. Como exatamente no dia seguinte efetuou-se a mudança para o calendário gregoriano, sendo suprimidos dez dias na contagem dos anos, a comemoração de sua morte foi fixada para o dia 15 de outubro. Ela foi sepultada em Alba de Tormes, onde repousam suas relíquias.
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Em 1614 foi beatificada pelo Papa Paulo V. Em 1622 foi canonizada por Gregório XV. O Papa Paulo VI, em 27 de setembro de 1970 proclamou Santa Tereza como Doutora da Igreja.
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Santa Teresa de Ávila é uma das maiores personalidades da mística católica de todos os tempos, sendo considerada como um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Ateus e livres-pensadores se veem obrigados a enaltecer sua viva e penetrante inteligência; reconhecem a força persuasiva de seus argumentos, bem como seu estilo vivo e atraente, além de seu profundo bom senso.
O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, tinha Santa Teresa em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos. 
FONTE:
http://www.arautos.org/secoes/artigos/especiais/santa-teresa-de-avila-2-143611

SONHANDO COM FOGO


Hoje tive vários sonhos. 
Todos com magia. 

No primeiro deles eu estava em um lugar aberto, fazendo uma magia para várias pessoas, acendia uma vela branca de sete dias com sal em um prato grande e ia falando falando e colocava a vela de lado, era um ritual de limpeza... a vela se queimava rápido se consumia em minutos e era de sete dias. Não sei se tem a ver com a magia de prosperidade de ontem, mas pode ser que sim.

Depois eu me via em um lugar que o pai de santo da casa que eu fiz parte estava também, ele estava ensinando alguma coisa que eu não me recordo bem, mas ele falava de Omulú. Eu conhecia o sacerdote que liderava a casa e havia ido ali para pegar um material, uns potes para fazer alguma magia, quando via que o pai de santo da casa que eu fazia parte estava não quis me demorar, pq apesar de ter ficado feliz em vê-lo ele estava ocupado e eu também estava com pressa para fazer meu trabalho. Lembro que o chão era de areia, eu me ajoelhava, fazia o sinal da cruz na areia e ia falar com o dirigente da casa. Ele e a esposa dele estavam sentados lado a lado em algo que parecia ser um trono, ele me tratava com muito carinho e dizia que sempre que eu quisesse ele e a casa dele estariam de portas abertas para mim. Eu ficava muito grata e saia.

Em outro sonho eu estava em um lugar que tinha que fazer uma magia coletiva e ao mesmo tempo ensinava várias coisas sobre magias e elementos. Eu precisava me concentrar em alguma magia em específico, mas chegava um casal, uma menina que só pode ser uma de vcs do blog! Ela era branca, cabelos escuros, cheios e ondulados, ele era moreno claro cabelos escuros e fartos. Ela insistia para que eu fizesse algo para eles, dizendo que estavam brigando muito e em desarmonia, ele não fazia muita questão, mas só o fato de estar presente e ter ido com ela, achei que significasse que ele estava tentando se harmonizar. Mas eu não podia parar para dar atenção a ela, pedia que ela aguardasse, ia separando uns elementos para magias e ao mesmo tempo falando com ela, sobre os elementos que ela mesma podia usar, mas ela insistia que queria que EU fizesse a manipulação... não me recordo se fiz, mas me recordo que o lugar estava bagunçado, não era meu lugar de magiar e eu sentia uma certa dificuldade de encontrar o que eu precisava.

Em um outro sonho ainda, eu estava em um lugar antigo, encima de um lugar que parecia um portal, pq era um local com escadas de ambos os lados e eu estava no meio, atrás tinha um portal redondo, era tudo de pedra, eu falava para o povo e fazia uma magia com fogo, em algo parecido com um instrumento que eu trouxe da Índia para fazer magias com fogo. Ambos os sonhos e rituais, tanto do primeiro sonho quanto este, eram para purificação.

Acordei com dor de cabeça e cansada. Já melhorei, mas estes últimos dias tem sido bastante corridos e cansativos.


SONHAR COM RITUAL


Sonhar com ritual fala-nos de poder de autocontrole, capacidade de manter-se dono de suas emoções e adrenalina. Ao sonhar com ritual é sinônimo de consciência capaz de discernir entre certo e errado, entre o que fazer e como fazer na hora certa. Não podemos viver agindo de forma impulsiva e errando nas decisões, pois, a vida é muito curta para se cometer sempre os mesmos erros e não tentar fazer o certo. Tenha consciência de que todas as vezes que sonhar com ritual está mais envolvido com razão, lucidez emotiva e dominação de seus sentimentos, autoconfiança e acima de tudo controle de seus desejos.
Ao sonhar com ritual com fogo é sinônimo de muitas emoções em ebulição dentro de você, mas que com pés no chão consegue superar. É preciso ter controle das emoções, caso contrário, essas mesmas emoções nos sufocam e passam por cima de nós nos esmiuçando e esmagando facilmente a alma. Sonhar com ritual envolvendo fogo tem essa perspectiva de amadurecimento e controle dos sentimentos. Precisamos viver nos policiando quanto às emoções e vontades.
Sonhar com ritual é um sinal de que estamos nos envolvendo mais com este ato de controlar-se de resgatar-se para uma sobrevivência mais saudável no campo das emoções. 
Sonhar com ritual que envolve água significa que você está desenvolvendo um lado mais emotivo e deixando que muitas emoções falem mais alto que a razão. Este sonho com ritual com água desperta o lado mais sensível, ele identifica sua fragilidade emocional e sua capacidade de envolver-se com o mundo a sua volta sem perder os pés do chão.
Ao sonhar que participa de um determinado ritual, você está se preparando para alcançar novos campos abertos para realização. Isso reflete sobre nossa capacidade de filtrar novas energias a nosso favor e projeta-nos a desenvolver a capacidade de se controlar avançando. Aproveite o seu momento, não permita que as oportunidades passem, mas também, não se deixe seduzir pelo deslumbre. Toda a sensatez é pouca quando se quer galgar grandes pódios!
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Na noite do dia 2 para o dia 3, sonhei com o traste! Não é possível que mesmo sem pensar nesta peça, ele vira e mexe me surge em sonhos. Só teve uma vez que pedi à Padilha para sonhar com ele nos últimos meses, a custo de curiosidade, pq nunca mais joguei para saber e nem magiei o safado, frito ele no caldeirão todo mês, isto já é de praxe, mas só penso nele neste dia e depois apago da mente. Pois bem, neste dia que pedi pra sonhar, sonhei com ele na casa de uma mulher, que queria a todo custo colocar ele para fora e ele fazia maior terror psicológico com a mulher e não queria sair nem por nada. Achei que foi um sinal e com certeza deve sim estar atazanando o juízo de alguém, para variar. Depois disto sonhei com ele brocha e super chateado, sinal que a maldadezinha que fiz chegou lá! Mas este sonho veio ao acaso, quando menos esperei, e tbem foi resposta e das boas!
Mas na noite da festa de Iemanjá, com tanta coisa boa para sonhar, sonhar com ele com certeza não estava nos meus planos!
Sonhei que ele estava na minha casa, os móveis eram todos super antigos e ao mesmo tempo suntuosos, mas pasmem, ele era amante da minha mãe, que dava maior mordomia para o safado. Eu procurava uma bebida da Padilha para fazer uma magia e não achava em lugar nenhum, quando ia ver ele tinha pego e estava dentro de um balde de gelo! Eu ficava enfurecida pela ousadia do sujeito, mas ele simplesmente dizia que havia "achado" e resolveu beber! A bebida era vermelha e na garrafa que era branca e abaloada, estava escrito: ROSA DE OURO! Eu pegava a garrafa de volta, abria os armários e via que tinham poucas roupas dele e que era o mesmo golpe de sempre... ele está com certeza fazendo a festa em algum lugar e com uma mulher que é a da vez dando mordomia pro traste, mas a julgar pela bebida e por eu ter interrompido a farra do moço, esta história acho que não vai acabar muito bem para ele e tem dedo e mão da Padilha aí no meio! Acho que ela não gosta muito do jeito abusivo dele e me mostra estas coisas para eu poder ajudar aparar as asinhas do moço, só pode! rsrs. Acho graça sonhar com este pilantra mesmo depois dele estar léguas de distância, mas algum motivo tem!
Procurei a bebida com este nome e não achei... mas achei bem sugestivo, ela deve estar querendo algo diferente, se achar nesta viagem eu compro para nossa magia de união. Já comprei uma bebida diferente para Iemanjá, que vai render uma decoração bem bonita, agora falta a bebida vermelha da Padilha! Esta magia promete! Vamos que vamos! UFA! Cansei de sonhar hoje... 


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O elemento do Fogo é o mais importante, pois ele é uma expressão do Fogo Sagrado, de onde procedem a Chama Violeta e suas congêneres. Uma de suas atividades construtivas, no plano físico, é purificar através da incineração de detritos e de corpos humanos, a qual permite o retorno dos respectivos elementos ao Sol, para uma repolarização. A atividade destrutiva do fogo é demonstrada na queima de construções e florestas e também em relâmpagos, na tempestade e no uso de armas de fogo, bombas etc..

BOM DIA!


BOM DIA MENINAS E MENINOS!

Estas flores foram as que ofertei na Bahia, para Iemanjá e Maria Padilha. Na Espanha pretendo comprar outras para Maria Padilha, não sei se acho por lá, em Palência, na cidade onde ela nasceu e onde está situado o mosteiro que ela fundou, mas estou torcendo que sim!


CASA DE IEMANJÁ

No sábado, dia em que fui me despedir do Rio Vermelho e que fui com mais demora na Casa de Iemanjá, ela estava mais movimentada. Tinham ambulantes vendendo desde água até barquinhos. O Rio Vermelho já é movimentado de natureza, mas nesta época, em especial, fica mais.


A sereia é retratada de várias formas
 na  Casa de Iemanjá.



Nossas flores ficaram desfocadas, mas haviam pessoas rezando e procurei respeitar na medida do possível, sem ser ostensiva demais nas fotos.


Pedidos para Iemanjá.


Este ano a decoração estava linda, 
super colorida!


SALVE DIA 2 DE FEVEREIRO.

E assim foi a festa de IEMANJÁ!


Oração de Iemanjá para abrir caminhos


Salve, Estrela do Mar, deusa poderosíssima, mãe e advogada de todos os que navegam no mar agitado da vida!

À vossa valiosa proteção confia-nos o vosso séquito de auxiliares, sereias, ninfas, caboclas do mar, para serem nossas guias, protetoras, consolo e alento durante as tempestades da vida terrestre.

Refugiamo-nos cheios de confiança e fé em vossa aura e manto vibratório.

Seja nossa guia, seja nosso farol, seja sempre nossa brilhante estrela divina que nos orienta, a fim de que nunca pereçamos nem nos falte rumo da rota segura que nos fará desviar dos escolhos do mar agitado da vida material.
Aceitai a minha devoção humilde como símbolo de meu carinho e esperança, para que eu possa trilhar o caminho vital com a mente limpa e o corpo sem os fluídos negativos que possam dificultar minhas atividades. 
Assim seja. 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

ME DESPEDINDO DO RIO VERMELHO






Deixei para entregar as nossas flores para Iemanjá no sábado, dia de maior vibração dela.

Comprei as flores, dez para Iemanjá e duas para Maria Padilha, amarrei com as fitas com os nomes dos participantes da magia de união e esperei dar a hora do por do sol, para as 18 hs estar dentro da Casa de Iemanjá agradecendo e fazendo os pedidos de imantação, não só para as que participaram da magia, mas por todos de uma maneira em geral.







E foi com este visual maravilhoso, sob o barulho das ondas, que me despedi ontem do mar do Rio Vermelho e da Casa de Iemanjá... até ano que vem!

Voltando hoje para o Rio de Janeiro.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

CASA DE IEMANJÁ

FESTA DE IEMANJÁ - RIO VERMELHO - BAHIA


BALAIOS SENDO MONTADOS 
NOITE DE 01.02.2017

Este ano a festa não estava tão cheia quanto o ano passado. A crise se refletiu por aqui. A grande maioria nas ruas eram os baianos mesmo, as areias, se comparadas à festa do ano passado estavam "vazias", embora a segurança e o policiamento estivessem igual, muito policial, bombeiro, posto de saúde montado. Percebi que menos de 10% das pessoas que enchem o local são religiosos e devotos, a grande maioria são simpatizantes anônimos que fazem sua fé particular com a Rainha do Mar, mãe das águas e de todos nós, filhos peixes, crias do seu mundo maternal, infinito como suas águas e seu amor, que tem espaço para todos os credos.

Os balaios são montados com todas as oferendas, que as pessoas se enfileiram para depositar ali, nem todos vão lá no meio do mar ofertar.


NOITE DE 01.02.2017

A noite do dia 01.02 estava bem mais agradável pq estava um cheio mais harmônico, e tempo mais fresco, pq ontem fez um calorão.

Acabei não ficando para assistir o cortejo, mas não sei se teve como no ano passado. Saí do hotel por volta do meio dia, dei uma boa volta nos arredores, pretendia comer no Botequim de São Jorge, mas ele estava fechado com acesso personalizado, e só com feijoada completa, não estavam servindo outros pratos, o que além de ser caro e muita coisa para mim sozinha, era uma comida pesada demais para o super calor que estava fazendo, nem pensar. Andei mais um pouco e depois procurei o que comer. Acabei parando em uma barraquinha e comi um churrasquinho, com arroz, feijão, farofa e molho a campanha. Fiquei um tanto sentada pra relaxar o almoço e depois filmei mais um pouco. Depois desta segunda parte da filmagem eu fui na areia que estava realmente "vazia" se comparada ao ano passado, até a quantidade dos balaios foi bem menor. Molhei minha testa nuca, etc e fiz meus pedidos, depois comecei a me sentir mal, com uma leve tonteira e não coloquei a culpa na energia trabalhada não... mas no calor extremo. Depois dali acabei voltando para o hotel pq a sensação continuava e preferi estar em um lugar seguro que naquele mega tumulto. Mas percebi que a grande maioria nas ruas eram  mesmo os baianos festeiros e embora tenha gente de fora, a cidade não está lotada como estava ano passado, também.... ano passado a festa coincidiu com o carnaval, tinha mesmo que estar cheio.


ÀS 15HS DA TARDE,
 A PRAIA ESTAVA ASSIM

É na areia que a magia da fé acontece, no asfalto as pessoas dançam, na areia as pessoas rezam e fazem seus pedidos a nossa mãe sereia.

Terminei minhas orações e dei minha missão do dia por cumprida e como estava sentindo mal estar voltei para o hotel.

As ruas realmente não estavam tão cheias quanto ano passado, mas o calor estava castigando.


O visual na frente do hotel em que fiquei.

Acredito que a Casa de Iemanjá esteja aberta hoje o dia todo para visitação, como esteve no ano passado, pq muitas pessoas fogem de vir no dia por conta do tumulto e preferem, como eu, fazer a oferenda e as preces à Rainha do Mar, com mais calma e reserva.

Ontem eu comprei um colar de conchas que irei dar a ganhadora da magia de união de FEVEREIRO/MARÇO, junto com alguns outros brindes e que poderá ser usado como uma guia/firmeza de Iemanjá.

Estava esperando o vídeo carregar para concluir esta postagem, estou indo no Mercado Modelo comprar algumas coisitas e mais tarde posto mais, ok? 

 

Que mãe Iemanjá traga equilíbrio, e gere em nossa vida, o amor, saúde e prosperidade para todos nós, filhos seus! Vamos que vamos, grande beijo à todos!

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