domingo, 14 de julho de 2024

ANALOGIA ENTRE MESTRES ASCENSOS, ORIXÁS E PLANETAS

Bem, o que nós os brasileiros necessitamos de compreender é que tanto o catolicismo, como a umbanda ou candomblé, assim como o xamanismo, vieram de outro povo, de outra cultura, de outra atmosfera de convívio diverso do brasileiro. Então, muito ainda há para ser observado e desvendado sobre esse complexo mundo das crenças e religiões.
O Brasil não tem uma religião própria, todo segmento religioso ao qual nós os brasileiros somos adeptos ou professamos foi trazido por outro povo, no caso, os europeus e os africanos. Os europeus como conquistadores impunham sua cultura e religião às terras conquistadas, e africanos subjugados pelos europeus começaram a cultuar os santos da religião dos europeus, fazendo uma analogia entre os santos católicos com os orixás ou Deuses africanos, porém, as terras brasileiras já eram habitadas pelos índios. Os índios receberam o nome de nativos e se viram forçados a absorver as religiões trazidas por estes dois povos. Os nativos-índios encontram mais semelhança à cultura africana que tinha em comum os cultos a natureza, o uso de ervas e benzições, conhecida entre os indígenas de pajelança. Dessa forma nasce a figura dos Caboclos.
Foi dessa forma que nós os brasileiros tivermos contato com as crenças africanas e europeias, e como tudo que advém de outra nação, de outra cultura ou crença, sofreu várias alterações e adaptações para atender a população brasileira.
Abordei essa diversidade cultural brasileira para trazer-lhes esclarecimento sobre as nossas elucidações sobre os segmentos religiosos do Oriente, da Umbanda e do Catolicismo, que no Brasil se misturou e criaram-se diferentes doutrinas e filosofias religiosas.
Muitos leitores me questionaram sobre minha forma de falar sobre as religiões afrodescendentes. Quero deixar claro que respeito todos os seguimentos e filosofias que sincretizam essas crenças, porém, abordo de maneira diversa de muitos orientadores, pai de santo, ou astrólogos e etc.. Por ser um canal onde os mestres e os outros seres de luz, passam seus conhecimentos em linhas mais profundas e unificadas, pois no Cosmo tudo já vibra em termos de energia. No Cosmo, não é permitido à separação de linhas filosóficas ou religiosas, pois lá tudo já é Uno.
A energia produz as chamas que vibram e são transmitidas através de ondas pelo ar. Assim, temos sete chamas, ou sete raios, que são dirigidos pelos sete mestres ascensos. Cada Mestre Ascenso coordena uma energia que corresponde a um dos dias da semana e que por sua vez, emite uma cor, assim como as cores do arco-íris. A energia de cada mestre também é associada às energias de um planeta e no seguimento espírita da Umbanda, cada mestre corresponde a um orixá.

Então vamos a analogias entre os Mestres Ascensos, Orixás e Planetas:

- O 1º raio é da cor azul-prateado, regido pelo mestre El Morya. Este mestre comanda mais de uma energia e mais de um astro, e consequentemente mais de um dia da semana. Vou esclarece melhor essa afirmação. No catolicismo este mestre é sincretizado como São Miguel Arcanjo e São Jorge e na Umbanda é o orixá Ogum, porém, nas energias de domingo, ele está coordenando as energias do “Orixá Maior” que é sincretizado na umbanda como Jesus ou Oxalufã, que tem suas energias ligadas ao Sol. Por ser a 1ª chama, então essa representa a vontade divina. A chama azul-prateada nos ajuda na vibração da elevação da fé, da força, da coragem, do poder, na decisão. É a energia que afasta a negatividade.

- O 2º raio é o dourado, dirigido pelo mestre Kuthumi sincretizado na religião católica como São Francisco de Assis. Na Umbanda esse mestre coordena as energias de Iemanjá e Obaluaê, além da falange dos pretos velhos das giras da segunda feira. Na astrologia o astro regente dessa energia é a lua. Este raio sofre a fragmentação da seguinte forma, sendo assessorado por mais três mestres, Lanto, Confúcio e Buda. Na umbanda as vibrações dessas energias são de limpeza, esclarecimento, de clareamento nas situações.

- O 3º raio é a cor rosa, dirigido pela mestra Rowena. O dia de atuação deste raio é na terça feira. Essa mestra é sincretizada na religião católica como a Virgem Maria e na Umbanda como o orixá Iemanjá que divide a vibração desse dia com Ogum, que na umbanda é orixá comandante da terça-feira. Na terça há várias frequências vibratórias, pois há a junção das energias de Arcanjo Miguel, Ogum e Virgem Maria. Como são as energias de Ogum que atuam com mais intensidade na terça então essas energias na astrologia são regidas pelo planeta Marte. E na umbanda as vibrações dessas energias são de força, coragem, determinação e fé.

- O 4º raio é a chama branco, dirigida pelo mestre Setapis Bey. Este mestre na religião católica é sincretizado como São João Batista, e na Umbanda é o orixá Xangô. Na astrologia, o planeta regente dessa energia é Júpiter. Xangô divide as energias da quarta-feira com Iansã, que é sincretizada na religião católica como Santa Barbara. Na astrologia, essa energia é regida pelo planeta Urano. Está chama representa a lei, a verdade e a regeneração. Devemos invocar a presença desta chama quando precisarmos de restauração na saúde, nos pensamentos, ou com relação à verdade em nossa vida.

- O 5º raio é o verde, dirigido pelo mestre Hilarion, no catolicismo este mestre é sincretizado como São Sebastião, e na Umbanda é o orixá Oxossi. Na astrologia o planeta regente dessa energia é Vênus. O dia de atuação dessa energia é a quarta-feira. Essa energia na umbanda ira vibrar no rito de caboclos.

- O 6º raio é a chama rubi, dirigida pela mestra Nada, o seu dia de atuação é na sexta-feira. Essa amada mestra é sincretizada na religião católica como Nossa Srª das Dores e também como Santa Barbara, e na Umbanda como o Orixá Oxum ou Nanã. Na astrologia, essa energia é regida pelo planeta Urano e Vênus. Está chama representa a piedade, a caridade, a misericórdia, a compaixão e o amor em todas suas vertentes, o incondicional. Devemos utilizar está chama nas enfermidades e nas situações que necessitamos de amor, da compaixão e misericórdia divina.

- O 7º raio é a cor violeta, dirigido pelo mestre Saint Germainn, que no catolicismo é sincretizado como São José. O dia de atuação dessa chama é o sábado. O mestre Saint Germainn é auxiliado por mais três mestres ascensos que sustentam essa chama, as mestras Kuan Yin, Pótia e o mestre Djwal Kul que no catolicismo e sincretizado como São Lázaro. Na umbanda o mestre Djwal Kul é sincretizado como orixá Omulú que tem como sua versão feminina com o orixá Nanã. As vibrações do orixá Omulú são a misericórdia, a transmutação das energias negativas, a cura e a compaixão divina. Na astrologia as energias desse orixá são regidas pelo planeta Saturno. O mestre Djwal Kul é o mensageiro celeste dos mestres Ascensos. Esse amado mestre trabalha no anonimato, é o mestre mais difícil de conectar, pois este trabalha em todos os demais raios.
Podemos utilizar estas energias em qualquer dia ou hora que nos for necessário. Há mais mestres além dos sete citados que atuam nos raios, mas aqui estou apenas fazendo um breve resumo destas energias que podem nos socorrer nas aflições diárias.

A MATÉRIA VEIO DAQUI:
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