sábado, 13 de maio de 2017

EU ADOREI AS ALMAS!


BOM DIA MENINAS E MENINOS!

Hoje é dia de louvação aos PRETOS VELHOS.

Eu não sei qual preto velho rege meu caminho, mas a preta velha é Vovó Maria Conga do Oriente, ela se apresentou uma única vez, mais diretamente em sonho, depois que eu fui ao Vale do Amanhecer e senti energia dela, eu já havia sonhado com ela outras vzs mas naquela noite ela me confirmou que foi ela quem esteve comigo no Vale... a incorporação que senti lá havia sido dela. E desde então o carinho maior com esta guia de luz se fez presente em minha vida. 
Depois, no centro, no meu primeiro dia na casa, foi sessão de preto velho e eu vi a guia amarela e branca (do oriente), bem diferente das pretas e brancas que todos usam, e recebi um ponto riscado, que foi o que usei hoje para firmeza dos pretos velhos.
Confesso que não é a Vovó Maria Conga que mais chamo, mas em alguns assuntos específicos, me dirijo diretamente a ela.

Nesta minha última viagem, na última semana, peguei uma virose que me deixou arriada, de cama mesmo, sem comer, suando frio, e fiquei uns três dias assim, dormia mais que outra coisa... até que um dia amanheci me sentindo fraca e sem nem poder em pé.

Peguei um banho de guiné que havia levado, pó de café e tomei um banho... primeiro passando o pó de café em todo o corpo antes do banho de higiene e depois finalizando com a guiné. O interessante é que nem o nome da vovó Maria Conga eu lembrava, sabe quando dá aqueles mega apagões que vc não lembra de algo nem por nada... eu fiquei encucada mas comecei a rezar e logo lembrei do nome e senti presença dela... aí ouvi... vc vai ficar boa disto sim, mas antes de ficar de todo boa ainda vai ter uns resquícios. Isto foi de manhã... assim que acordei tomei este banho. Depois do banho fui melhorando da indisposição.... já não estava me sentindo tão fraca, deu uma ressuscitada boa... mas... de tarde... no mesmo dia.. começou uma dor de barriga que só Jesus!!!! Ficou brabo uns dois dias e depois melhorava e piorava, isto durou uma semana... até chegar aqui no Brasil eu ainda estava assim e sentia umas cólicas horríveis. Quando cheguei aqui, o gato ficou com os mesmos sintomas, tive que mudar a ração dele pq o povo aqui de casa achou que era a ração. SÓ EU fiquei assim, todos na casa da minha filha pegaram a mesma virose, mas eu que descarreguei sei lá o que... foi sinistro, mas graças à Deus e a Maria Conga melhorei! Faz parte do ofício e nem me perturbo mais quando acontece estas coisas... mas confio sempre que terei melhor desfecho. E agradeço a presença e intervenção de cada guia maravilhoso de luz que rege meu caminho, assim como cada um de vcs tem que lembrar também de agradecer tudo de bom ou de superação que tem no caminho, tudo de negativo ou de problema que surge em nossas vidas, sempre é para nos sinalizar algo, temos que ter sabedoria para identificar isto e é esta sabedoria que os pretos velhos nos trazem.

Como este mal estar eu tive logo depois de vir dos passeios nas montanhas e depois de ter batido cabeça para Xangô eu percebi como limpeza esta virose e este piriri louco que me deu depois... mas como disse, faz parte, nosso corpo físico as vezes fica sobrecarregado e manifesta algo na saúde, quem trabalha espiritualmente acaba ficando mais sujeito ainda. Eu não me impressiono mais, confio e espero atuação do espiritual e sei que tudo sempre tem um propósito.

Ontem recebi este vídeo pelo facebook e resolvi postar aqui pq gostei muito da forma como ela conduziu esta firmeza e fica como sugestão para quem quiser fazer em casa. Não precisa nem fazer isto tudo, basta um café, e uma vela, o importante é a sua conexão. 




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Maria Conga, Maria Conga.
Maria Conga o que é que você quer?

Quero pemba, quero guia, quero figa de guiné.

Vovó Maria Conga, uma das mais amadas e respeitadas Pretas Velhas. A vovó considerada guerreira, forte, batalhadora, que não media esforços em proteger seu povo tão amado, dentro e fora do quilombo de seu  tão respeitado pai, que era conhecido como Rei Congo, e que era o líder dos negros que um dia foram escravizados pelos senhores brancos.
Maria Conga era uma escrava de uma fazenda cafeeira da região Sudeste, quarta filha de Rei Congo com sua companheira que também levava o nome de Maria. 
Desde tenra idade Maria Conga demonstrava que seguiria os mesmos passos de seu amado pai, sendo uma verdadeira lutadora e salvadora de seus irmãos negros que foram escravizados, Mas apesar dessa demonstração de força, ela demonstrava também ser gentil e graciosa com seus semelhantes assim como sua mãe, fazendo assim ser reconhecida e respeitada por todos seus irmãos negros.
Ela se mostrava guerreira mas ao mesmo tempo amável, tinha uma sabedoria espiritual elevada, e com essa sabedoria ajudava nas caminhadas junto a seu pai que buscava levar a caridade a todos os negros sofredores.
Era uma grande benzedeira, encaminhadora de espíritos sem luz, que insistiam em perturbar a mente e o corpo de negros e brancos daquela época, com suas obsessões desenfreadas que levavam muitas dessas pessoas a adoecerem sem motivo, ou a enlouquecerem de tal forma que ceifavam a própria vida. Essa fé e essas aprendizagens se tornaram grandiosas, pois tanto vinha pelo lado de seu pai quanto de sua mãe, que ambos sabiam como demonstrar a enorme fé no grande pai e senhor de seus caminhos, nosso amado Deus.
Com as aprendizagem de seu pai Octacílio (Rei Congo) e de sua mãe Maria, a nossa personagem ficou muito conhecida pelas curas físicas e mentais destinadas a centenas de pessoas, sendo essas pessoas negras ou brancas.
Quando sua mãe desencarnou, Maria Conga era apenas uma pequena jovem ainda, e esse fato a deixou muito abalada a levando numa tristeza profunda, pois ela acreditava que sem a presença da mãe sua caminhada junto a caridade poderia terminar. Mas pelo contrário após algum tempo de luto e de muitas palavras de amor e carinho de seu pai, Maria Conga elevou ainda mais sua fé e se colocou a disposição de Zambi (Deus), de Oxalá, de todos os Orixás e Entidade de Luz que ela buscava com determinação na hora das benzeduras e das curas, mesmo sendo ela uma jovem, uma jovem que mostrava que era pequena na idade mas grandiosa na fé.
Quando Rei Congo decidiu lutar pela libertação de seu povo das garras dos senhores de escravos e fugiu para tentar chegar ao Monte dos Perdidos, ele para não fazer com que seus filhos amados sofressem algum risco nessa fuga, que poderia ser uma fuga suicida, decidiu se relocar antes, se firmar no local que ele considerava seguro para após isso resgatar além de seus filhos consanguíneos, todos seus irmãos negros.
Com isso a menina Maria fica só, sem a proteção de seu pai e o carinho de sua mãe. Por noites a fio ela chorava, olhando as estrelas e pedindo uma luz a Zambi, que ele mostrasse um caminho, uma trilha a seguir.
Numa dessas noites, após a jovem fazer suas orações, ela ainda com lágrimas nos olhos, vê uma imagem brilhante vinda do céu estrelado, nessa imagem com um formato de uma mulher, mas um tanto indefinida, ela escuta a voz de sua mãe. E a voz disse de um modo gentil e amável as seguintes palavras:
"Filha amada, peço para você ter força, suportar o que vem pela frente. Terá dias de dor e lágrimas, terá uma grande vontade de desistir, terá ódio em seu coração. Mas pediria que lembrasse de minhas palavras, você tem que demonstrar nesse período a sua verdadeira fé em Zambi, demonstrar que as lágrimas que irá perder não a farão não enxergar que Zambi é grandioso, que a falta de esperança não lhe levará a desistência de prosseguir clamando, que o ódio não acabará com o amor e a caridade que deverá espalhar pelas terras sangrentas. Minha doce filha, após essa demonstração de fé, sua esperança poderá voltar a brilhar, pois seu amado pai voltará para seu resgate. Confie sempre!""
E assim a escuridão da noite retorna aos olhos da pequena Maria Conga, a deixando refletindo sobre o acontecimento e as palavras ouvidas vinda de sua mãe.
O tempo foi passando, e os comentários nas senzalas foram aumentando. Muito se dizia sobre o novo quilombo, o quilombo que levava o nome do pai de Maria Conga. Os escravos ficavam ansiosos, os coronéis preocupados e feitores armados de prontidão, prontos para guerrear, caso o grupo de Rei Congo aparecesse para resgatar os escravos das fazendas.
Após algumas tentativas de invasão a fazenda na qual Rei Congo era escravo, o coronel dessa fazenda tomou uma decisão, usaria a filha de Rei Congo como isca para aprisioná-lo.
Após ordenar aos feitores a levar Maria Conga ao tronco, ela foi açoitada diversas vezes, na tentativa de que ela dissesse onde poderia estar seu pai. Na falta de respostas foi determinado que ela ficaria no tronco até Rei Congo entregar-se
O boato foi espalhado pela região por entre jagunços e feitores na tentativa que todo fato chegasse até os ouvidos de Rei Congo, e assim aconteceu..
Ele ficou sem chão, desesperado, já decidido a se entregar e trocar de lugar com sua amada filha.
Se ajoelhou nas terras sagradas do Quilombo, fechou seus olhos, e Orou firmemente a Zambi, pedindo que lhe encaminhasse na decisão tomada.
Mais uma vez o inesperado aconteceu, por entre as nuvens dançarinas, um facho de luz ilumina seu rosto, e ele com isso se acalma um pouco, sabendo que suas preces estão sendo ouvidas pelo Pai Maior.
Rei Congo, num momento de calma, refletiu ao olhar em seu redor. Observou o grande grupo de negros que antes escravizados, e agora livres, trabalhando pelo sustento de todo povo que felizes estavam residindo no Quilombo.
Ele sabia que ao se entregar nas mãos dos feitores do seu antigo Coronel, estaria também entregando todo aquele povo que já tinha conseguido resgatar, inclusive seus outros filhos que já se encontravam no Quilombo.
Tinha que buscar sua filha, mas de uma maneira que não arriscasse todos os outros. E assim Rei Congo ficou refletindo como seria esse feito.
Enquanto isso, Maria Conga continuava sobre sua tortura, presa ao tronco, chibatadas ardentes faziam a dor percorrer seu corpo, sol escaldante fazia as feridas queimarem ainda mais. Ela sofria, chorava, quase já sem forças, seu coração prestes a lançar um ódio que jamais sentira, suas esperanças se findando, sua mente não conseguia entender muito bem todos os acontecimentos, quando de repente sente uma luz sobre si, uma luz forte e protetora, uma luz que a deixara tranquila, serena, sem as dores penosas que antes sentia.
Após esse sentimento de paz, seu coração se tranquilizava ainda mais, e sua mente como num tom de magia se tornava esclarecida sobre os fatos ocorridos e se abrindo para as lembranças da voz de sua mãe lhe indicando como proceder naquele momento fatídico.
E com isso ela sorriu, sabendo que não estava só. Seu rosto que antes demonstrava dor e desespero, se transformara em uma face serena, cheia de paz e esperanças.
O feitor que estava incumbido de açoitar Maria Conga nota o olhar sereno que ela estaria e isso lhe trouxe sensação de estar errado ao obedecer as ordens do seu coronel. Contudo ele não pode arriscar a não fazer, pois dentro da fazenda a lei era se caso um dos feitores poupassem algum negro escravizado dos castigos impostos pelo senhor de escravos, o próprio feitor iria para o tronco junto de seus familiares, no lugar do negro poupado.
Mas a cada vez que o feitor levantava seu braço para um novo açoitamento a escrava, seu coração doía, e ele batia apenas levemente sua chibata no corpo já machucado da negra.
Nesse instante chega de um modo desesperador, correndo e chorando uma mestiça chamando pelo nome do feitor. Era sua companheira, que por entre lágrimas incessantes pede ajuda ao homem, pois a filha de ambos arde em febre, um estado febril tão intenso que já lhe causava convulsões.
O feitor larga sua chibata, corre até o casebre onde se encontrava sua pequena filha já desfalecida. Não sabendo como salvar a sua menina, ele corre até a senzala pedindo ajuda aos negros mais experientes, e entre esses negros havia uma velha centenária negra, que sentada ao chão e com seu cachimbo na boca, diz ao feitor sem tirar os olhos do tição na qual ela acendia o cachimbo.


"Meu filho, você só tem uma chance de salvar sua filha, e só tem uma  pessoa que pode fazer isso. Essa pessoa está morrendo presa ao tronco,  morrendo pelas chibatadas que você foi obrigado a dar nela. Sua filha  não tem muito tempo, leve Maria Conga até ela, pois ela vai saber o  que fazer para tirar a sua menina das mãos da fria  morte."
O feitor sem pensar muito corre até o tronco, retira Maria Conga das correntes, se joga a seus pés chorando e suplicando que ela salvasse a vida de sua filha. E por entre lágrimas e pedidos de perdão, ele ouve a voz dela pedindo que ele se levantasse e a levasse até a menina. E assim foi feito.
Pelo caminho Maria Conga colhia algumas ervas, flores e pegava um pouco de água que corria no rio límpido. Ao chegar foi direto as suas orações e benzeduras, fez das ervas, flores e água um cataplasma colocando sobre o corpo da criança, que como por milagre foi se restabelecendo, abrindo os olhos devagar e esboçando um sorriso ao ver o rosto do pai.
A menina se curou completamente, e o feitor ficou extremamente agradecido a Maria Conga.
Nesse mesmo momento Rei Congo recebe uma mensagens de sua doce esposa lhe dizendo:

"Meu companheiro de jornada, chegou a hora, peço-te para resgatar nossa filha das garras da escravidão. Hoje ao meio da noite parta para  as terras onde ela se encontra escravizada. Vá sozinho, e pelo mesmo caminho que você já fez ao sair de lá."
Ao ouvir isso, Rei Congo se prepara para o resgate, ele parte do Quilombo sozinho, sem dizer a nenhum dos que ali se encontrava o teor de sua missão.
Ao chegar na trilha oculta que o levaria ao interior da fazenda, Rei Congo se depara com alguns vultos, passos e respirações ofegantes. Ele se esconde por entre os arbustos e aguarda. E de repente reconhece um dos vultos, era sua amada filha que estava buscando um caminho seguro para se esvair da fazenda cafeeira, junto a ela estavam o feitor e sua família, que fugiram das terras sangrentas em busca de paz para que assim pudessem ver sua filha crescer fora daquele ambiente de baixa iluminação espiritual.
Ao encontrar por Rei Congo, Maria Conga conta tudo que lhe aconteceu. Diz sobre a ajuda do feitor que arriscando a vida e a segurança de sua família, a ajudou na fuga, mesmo sabendo que ele jamais poderia voltar a fazenda.
Rei Congo agradecido, leva todos para o Quilombo do Congo, e lá ficaram por muitos anos, plantando, colhendo, vivendo em paz.
Maria Conga se tornou a grande benzedeira do Quilombo, ela por muitas vezes saia em resgate de outros negros junto a seu pai. Fazendo assim nascer uma corrente de caridade, liberdade e amor.
Ela ficou no Quilombo por muitos e muitos anos, teve seu desencarne numa noite de muitas estrelas brilhantes e lua cheia no céu.
Toda luz que irradiava em vida, foi recompensada com a benção de virar uma Entidade de Luz, podendo vir nos terreiros de Umbanda, incorporada em Médiuns preparados para consultas a quem necessita de sua ajuda.
Ela trabalha com e para a caridade, auxilia nas curas de males físicos e psicológicos, em obsessões, limpezas espirituais de pessoas e ambientes.
Sempre busca fazer o bem, sempre com orientações para busca do melhor caminho a ser tomado a quem se sente perdido.
Essa é a Vovó Maria Conga, a senhora protetora dos fracos, a guerreira que lutou pela liberdade, e até hoje nos ensina a dominar nossos sentimentos de ódio, desesperanças e tristezas, assim como ela o fez quando esses sentimentos ruins desejavam dominar a si própria.


Saravá Vovó Maria Conga!

Eu já sonhei uma vez que era para eu fazer um baralho para Maria Conga, mas como achei isto demais, comprei o baralho da Vó Cigana e ofereci a ela. O primeiro que comentar nesta postagem pode me enviar e.mail para um jogo grátis com estas cartas, no dia de hoje, fazendo três perguntas.

3 comentários:

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