SÍNDROME DA DEPENDÊNCIA AFETIVA

Eu não vivo sem você

Essa semana foi foco de um programa de televisão um assunto que vem mexendo com o coração de muitos casais. A síndrome da dependência afetiva. Mas o que é isso?

Quando um homem e uma mulher se sentem especialmente atraídos um pelo outro, e se encontram amorosamente, um sentimento de felicidade toma conta do coração de ambos. O mundo se ilumina e tudo fica alegre e colorido, e por algum tempo tudo se parece com pura magia.

Tudo de inicio vai muito bem, até que um dia um dos parceiros se atrasa e o outro liga incansavelmente para o celular e quando se falam, o desespero é explicito.

A primeira vez isso passa, como resultado aceitável de preocupação. Porém, o parceiro vai percebendo que o/a companheiro/a controla cada passo seu e por vezes de amigos e familiares, faz de tudo para ter uma migalha de atenção se submetendo por vezes a situações vexatórias. Na mínima ausência, se mostra muito nervoso, ansioso e angustiado. E quando a pessoa chega, uma alegria incontrolável toma conta, e a outra se mostra saciada.

Isso te lembra algo? Parece com a dependência química.

E é absolutamente dolorido. A necessidade e angustia que toma a pessoa se assemelha muito a síndrome de ausência causada pela falta de drogas e álcool.

As pessoas vítimas dessa síndrome, não conseguem ficar muito tempo sem ter um relacionamento, elas dependem literalmente do relacionamento afetivo. A configuração dada para isso é transtorno de personalidade dependente e apresenta:

• Dificuldade de tomar decisões por conta própria: dificuldade de tomar decisão por si mesma em áreas de responsabilidade pessoal de sua vida.
• Dificuldade em expressar discordância dos outros por medo de perder o apoio.
• Dificuldade de iniciar projetos e, se inicia, tem dificuldades em dar andamento nos mesmos por si mesmo.
• Desconforto e desamparo quando esta só.
• Quando um relacionamento íntimo é interrompido, procura outro imediatamente, como fonte de apoio e amparo.

Essa doença é muito dolorosa e perturbadora para quem a sofre e também para o companheiro, pois este também se mantém em absoluta tensão, sentindo-se controlado a cada passo. É preciso saber que se trata de uma doença e como tal precisa de intervenção e tratamento.

Se você se sente assim ou tem um companheiro com essas características, procure tratamento, pois essa doença quando intensa pode ser perigosa para ambos.

FONTE:

http://casadasfadas.psc.br/sindrome-da-dependencia-afetiva/

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Hoje amanheci com este tema da dependência martelando minha cabeça. E postei este artigo para que as pessoas que se encontram desta maneira possam se rever. Pessoalmente não gosto de rótulos e encaixar um padrão comportamental em uma síndrome é vago demais, todos nós estaríamos em alguma síndrome catalogada psicologicamente? sim, existem descrições para quase todos os padrões comportamentais. As vzs me pergunto o quanto é difícil o trabalho de um psicologo em auxiliar as pessoas se descobrirem, pq eles são humanos e muitas vzs tão falhos ou mais do que seus pacientes. Quero dizer com isto que o trabalho do autoconhecimento é o maior que pode existir em qualquer um de nós.

O que nos faz feliz não pode trazer dependências. Nem da droga, nem do outro, nem do psicologo, nem da magia... só o autoconhecimento nos liberta e nos torna conscientes de nossas fraquezas e limitações e de que só temos que vencer a nós mesmos e a ninguém mais.

Exigir do outro aquilo que ele não tem para nos dar nos traz sofrimento e expectativas que nunca serão realizadas.

Temos que respeitar o outro como ele é, mas acima de tudo temos que nos respeitar, nos amar, nos entender e nos capacitar ao nosso melhor. O nosso melhor só vem a tona quando paramos de culpar os outros pelo que nos acontece e tomamos as rédeas de nossa vida e isto só acontece com a conscientização. E o trabalho do psicologo é este, conscientizar as pessoas para a sua capacidade pessoal, auxiliar no corte das dependências e na autonomia do paciente. Qualquer tipo de dependência é prejudicial e nos torna refém de nossos medos, que são manifestados através desta válvula de escape que é a dependência. 

Então... o mais importante para cada um de nós é reconhecer que seja qual for o NOSSO problema, ele foi causado única e exclusivamente por NÓS. Culpar o outro sempre vai ser a maneira mais fácil e a maneira de desviar o olhar sobre o X da questão, do quanto vc precisa se permitir e se capacitar e tirar o peso da culpa dos outros. Tudo que acontece na SUA vida, acontece pq você permitiu que acontecesse, pq vc se cegou, pq pegou o atalho mais fácil antes de pensar onde estava pisando, pq se drogou, não importa se usou drogas, ou paixonite, se o desejo for instintivo ou cego, ele tem o mesmo efeito. Se não houver o minimo de razão unido ao sentimento, ele deixa de ser cura e passa a ser doença pq a pessoa é levada por ele e não racionaliza para onde está indo, que na maioria das vzs é para algo sem fim, sem futuro, muitas paixonites são só um momento como o momento em que a droga alucina e cura o que vc não quer ter que encarar de real em sua vida, mas com certeza, quando o efeito da alucinação passar, vc vai ter que encarar a realidade e ai vai ser pior.

A cura para todos os nossos problemas sempre vai estar no autoconhecimento e na conscientização que NÓS somos donos da nossa vida e do nosso destino e nos omitirmos desta responsabilidade e esperar que o outro venha nos trazer a felicidade que só nós podemos alcançar não vai nos trazer respostas.

Ser cúmplice não é ser responsável pela vida, atitudes e felicidade do outro. 

As pessoas que esperam demais do outro são as que são mais fracas, que dependem de olhar para o outro sem ter que olhar para si mesmo, para SUA vida e perceber o que precisa modificar para ser feliz sem alimentar dependências. Somos todos mutáveis e seja qual for o problema que vc esteja atravessando HOJE, ele é superável.

Se ame, se modifique, se priorize, 

assuma as rédeas da sua vida!