domingo, 20 de janeiro de 2019

BOM DIA!


BOM DIA MENINAS E MENINOS!

Ontem eu tirei o dia prá mim e de noitinha fui assistir um musical que homenageia Nelson Gonçalves. A noite foi maravilhosa, com uma comidinha gostosa e um musical dos deuses. Já no restaurante a Lucinha Lins estava sentada do meu lado e depois disto ela também foi assistir o musical, que foi mesmo incrível, com oportunidade de reviver um tempo de boêmia e que lembra o auge da "malandragem". Nelson Gonçalves foi um malandro e tal qual um malandro deve ter deixado mil mulheres chorando sua ausência ao longo da vida. 

Um pouco da história dele:

O desejo de cantar herdado do pai veio acompanhado pela boemia que Nelson levou por toda a vida. Embora tenha se livrado da cocaína, pouco se desvencilhou do cigarro, da bebida e da jogatina. E esses eram alguns dos motivos que o levaram a cometer covardias contra suas mulheres, e embora tenha batido em todas elas, ninguém apanhou mais de Nelson Gonçalves do que ele próprio. Como o político que nunca conseguiu ser, Nelson tentava agradar aos outros somente no palco, quando cantava suas mágoas, seus amores e suas tristezas. Mas cantava e principalmente contava também suas conquistas. Nelson foi sempre chegado a boas histórias como brigas inesquecíveis com malandros da Lapa e lutas de boxe que se tornaram históricas. Era comum também mentir sobre o número de filhos, que foram tantos que provavelmente perdera a conta. Se sua fala soava muitas vezes inapropriada, gaga, taquilárica, controversa, ele sabia exatamente o que queria dizer quando cantava, com a autoridade concedida por sua voz grave como foi sua vida, imensa como seus amores, destrutiva e emblemática como seu apelido, capaz de demolir corações e acariciar ouvidos, Nelson Gonçalves Metralha. A vida o conduziu, as brigas lhe feriram, mas a voz o eternizou.
Com o humor afiado que lhe era específico, sempre com tiradas irônicas e sorrisos sacanas, Nelson dizia se considerar um “dinossauro”, e não se importar em “ser o número um em Miami ou o segundo em Veneza”, pra ser feliz ele queria “o quinto lugar nas paradas de Madureira ou o terceiro na periferia de São Paulo.” Nelson Gonçalves nunca se desfez de sua origem simples, sofrida, e o comportamento que teve durante a vida esteve sempre associado à essa característica. Por isso mesmo, caiu nos braços do povo como nos braços de suas mulheres, com a diferença que abandonou todas elas, e dos braços do povo, jamais saiu.
Até hoje não se tem certeza do dia em que aquele menino batizado Antônio Gonçalves Sobral nasceu, em Santana do Livramento, no interior do Rio Grande do Sul. No entanto, sabe-se dizer com exatidão quando foi que Nelson Gonçalves nasceu para o mundo. Foi quando ele começou a cantar. Muito antes da cantora Sônia Carvalho rebatizá-lo, Nelson Gonçalves já era Nelson Gonçalves. Muito antes de acompanhar seu pai, que se fingia de cego e tocava violão para arrecadar uns trocados, ele já era Nelson Gonçalves. Muito antes de subir naquele caixote de papelão. Nelson Gonçalves nasceu Nelson Gonçalves. Nasceu com aquela voz que o consagraria e que seria também a senha para sua ruína. Depois de batalhar muito e alcançar sucesso estrondoso com clássicos como “A Volta do Boêmio”, “Meu vício é você”, ambas de Adelino Moreira, seu parceiro mais freqüente, “Maria Bethânia”, “Carlos Gardel”, “Normalista”, “Segredo”, “Marina”, dentre tantos outros, os confetes e serpentinas que lhe caíam na cabeça transformaram-se em pó branco, e em 1965 ele seria preso. Restava a Nelson agora, eleito diversas vezes Rei do Rádio, dar a volta por cima. Após vários romances e casamentos conturbados com Elvira Molla e a cantora do Trio de Ouro Lourdinha Bittencourt, Nelson se juntava à Maria Luiza. E seria ela que tentaria vender seus shows em circos e casas pequenas quando ninguém o queria, seria ela que agüentaria surras homéricas e não reclamaria. E foi para ela que Nelson Gonçalves, um ano depois de ser preso, compôs uma música em agradecimento e homenagem. Ela que esteve com ele durante os piores dias de sua vida. Muitas lágrimas rolaram no caminho dos dois.

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Enfim, ainda existem muitos malandros vivos e muitas "Maria Luizas" que se sujeitam a tudo em nome de um amor unilateral, e é esta energia de ter necessidade de vencer estes desafios que a atual malandragem traz para nós, vencermos em nós o que possa ser nosso vício, pq independente do mal que possa gerar aos mais próximos, o maior destruído sempre é o que sofre com o vício, seja ele o vício de drogas ou o vício de amar.

Hoje farei os jogos de previsão, são muitos ainda por fazer e conforme escrevi aqui anteriormente, farei de fevereiro até julho para que as pessoas não se sintam desfavorecidas ok?
Os que ficarem em pendência somente serão realizados no final da semana que vem.

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