Bom dia meninas e meninos!
Amanheci hoje pensando firmemente em postar como a limitação nos atrapalha, nos trava a mente, os pés e a alma. E recebi um e.mail do Somos Todos Um que se parece um pouco com meu pensar.
Sua vida é tentar agradar o outro?
Na maioria das vezes, parece que as pessoas não se incomodam sobre o quanto podem estar agindo em detrimento de si mesmas. Acostumadas a ultrapassar as suas próprias linhas vermelhas de limite interior, constantemente se machucam optando por deixar de sentir suas próprias dores em nome da suposta felicidade do outro.
E caminham como zumbis, na cega jornada de apenas querer agradar e, por fim, quem sabe, poderem ser vistas.
Nessas relações, mesmo que não se saiba claramente, um comércio inconsciente acaba ocorrendo. Almas e mais almas são barganhadas em nome da promessa de afeto. A busca sempre é a do sentimento de pertencimento, do sentimento de ser um alguém para o outro. Um estado de constante agonia em nome de minimamente se sentir importante, de ser reconhecido na dor da solidão e do desamparo.
Todo aquele que optar por abandonar definitivamente a versão de realidade na qual permanece obsessivo, ora seduzindo, ora encantando, ou mesmo buscando adivinhar os desejos mais secretos da pessoa-alvo tentando satisfazê-la, poderá mudar radicalmente para muito melhor o seu bem-estar.
Se você se trabalhar para honrar o que quer, bem como o que deseja, automaticamente, estará ocupando um novo trono: que é o lugar daquele que pode escolher e não daquele que é escolhido.
Certa vez, uma cliente numa sessão de EMDR entrou em contato com a dor da sua angústia, dizia que a mesma estava localizada bem no meio do seu peito. "Dor essa que quem tem esse tipo de angústia profunda conhece e sabe", dizia ela. Quando começou a reprocessar sua dor, sentiu-a profundamente e pôde chorar. Na medida em que ia chorando, foi sendo a mãe de sua própria dor e com a mão no local da dor, também foi acolhendo a si mesma. Ainda durante o reprocessamento, lembrou-se de um tempo distante onde chorou parte dessa sua dor no colo de uma antiga professora, mas mesmo assim, naquele momento, não havia dado conta de chorar tudo o que necessitava. Finalmente, após vários anos, pôde fazê-lo na sessão de EMDR. Muitas situações de desamparo, nas quais se sentiu acuada a fazer o que seus pais determinavam, iam repassando como um filme em sua mente, em seu corpo, e tocando seus mais profundos sentimentos.
E como num trauma precoce, na medida em que a paciente ia revivendo as suas questões, conseguiu se libertar, deixar de ser refém do olhar dos outros, refém do amor condicional que havia vivenciado. Seus pais eram muito bravos e, neste caso específico, a cliente temia que, se acaso não fizesse o que eles queriam, iria perder o amor deles e, por consequência, não conseguiria sobreviver. Pessoas com pais muito "relaxados" também podem ter a mesma sensação e por aí vai, cada experiência inicial de vida, com resultados emocionais distintos, somadas à uma diversidade de crenças criadas sobre si mesmo e sobre a realidade. Cada caso é um caso único e a mente, por algum motivo, quando somos pequenos, realiza as situações de vida muitas vezes como se tivesse que agradar a todos para ser amada, para existir...
Depois deste reprocessamento, a cliente começou a sentir mais clareza e pôde perceber melhor o que é o seu próprio desejo e o que é o desejo do outro. Ficou mais centrada em si mesma. A dor no peito deixou de incomodar.
Apenas começamos a desenhar a nossa própria existência, quando conseguimos deixar de ser a sombra do desejo do outro.
O fato de se saber o que se quer e o que não se quer nos coloca em constante estado de mutação e de liberdade criativa para nos experimentarmos e irmos além do que foi planejado ou imposto à nós mesmos.
EMDR, terapia de cura emocional na máxima velocidade!
E caminham como zumbis, na cega jornada de apenas querer agradar e, por fim, quem sabe, poderem ser vistas.
Nessas relações, mesmo que não se saiba claramente, um comércio inconsciente acaba ocorrendo. Almas e mais almas são barganhadas em nome da promessa de afeto. A busca sempre é a do sentimento de pertencimento, do sentimento de ser um alguém para o outro. Um estado de constante agonia em nome de minimamente se sentir importante, de ser reconhecido na dor da solidão e do desamparo.
Todo aquele que optar por abandonar definitivamente a versão de realidade na qual permanece obsessivo, ora seduzindo, ora encantando, ou mesmo buscando adivinhar os desejos mais secretos da pessoa-alvo tentando satisfazê-la, poderá mudar radicalmente para muito melhor o seu bem-estar.
Se você se trabalhar para honrar o que quer, bem como o que deseja, automaticamente, estará ocupando um novo trono: que é o lugar daquele que pode escolher e não daquele que é escolhido.
Certa vez, uma cliente numa sessão de EMDR entrou em contato com a dor da sua angústia, dizia que a mesma estava localizada bem no meio do seu peito. "Dor essa que quem tem esse tipo de angústia profunda conhece e sabe", dizia ela. Quando começou a reprocessar sua dor, sentiu-a profundamente e pôde chorar. Na medida em que ia chorando, foi sendo a mãe de sua própria dor e com a mão no local da dor, também foi acolhendo a si mesma. Ainda durante o reprocessamento, lembrou-se de um tempo distante onde chorou parte dessa sua dor no colo de uma antiga professora, mas mesmo assim, naquele momento, não havia dado conta de chorar tudo o que necessitava. Finalmente, após vários anos, pôde fazê-lo na sessão de EMDR. Muitas situações de desamparo, nas quais se sentiu acuada a fazer o que seus pais determinavam, iam repassando como um filme em sua mente, em seu corpo, e tocando seus mais profundos sentimentos.
E como num trauma precoce, na medida em que a paciente ia revivendo as suas questões, conseguiu se libertar, deixar de ser refém do olhar dos outros, refém do amor condicional que havia vivenciado. Seus pais eram muito bravos e, neste caso específico, a cliente temia que, se acaso não fizesse o que eles queriam, iria perder o amor deles e, por consequência, não conseguiria sobreviver. Pessoas com pais muito "relaxados" também podem ter a mesma sensação e por aí vai, cada experiência inicial de vida, com resultados emocionais distintos, somadas à uma diversidade de crenças criadas sobre si mesmo e sobre a realidade. Cada caso é um caso único e a mente, por algum motivo, quando somos pequenos, realiza as situações de vida muitas vezes como se tivesse que agradar a todos para ser amada, para existir...
Depois deste reprocessamento, a cliente começou a sentir mais clareza e pôde perceber melhor o que é o seu próprio desejo e o que é o desejo do outro. Ficou mais centrada em si mesma. A dor no peito deixou de incomodar.
Apenas começamos a desenhar a nossa própria existência, quando conseguimos deixar de ser a sombra do desejo do outro.
O fato de se saber o que se quer e o que não se quer nos coloca em constante estado de mutação e de liberdade criativa para nos experimentarmos e irmos além do que foi planejado ou imposto à nós mesmos.
EMDR, terapia de cura emocional na máxima velocidade!
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Achei este texto muito bom, mas vou complementá-lo. Muitos de nós vivemos na ânsia de ser aceitos e vamos comprando e incorporando as verdades do outro como se fossem reais sem nos darmos ao trabalho de conquistarmos as nossas próprias verdades. Não me envergonho de dizer que eu já fui como um papel que o vento jogava para onde queria por ter sido ausente de mim mesma. Mas desde que eu consegui fincar minhas raízes, as opiniões alheias são nada para mim. Se me servem tomo um gole da verdade do outro, se não me servem, hoje, na maioria das vzs me calo e observo, mas não emito a minha opinião. Se não me pedirem com certeza não darei. É um benefício a escalada evolutiva do outro deixar ele errar até exaurir suas forças e procurar um caminho novo. Não sigo lição dos outros e por mais que exemplifique mil situações aqui, sei que vcs tbem n seguem as lições do outro, e é assim mesmo que deve ser. Não podemos fazer a prova da vida no lugar do nosso vizinho, por isto é importante demais que possamos nos conhecer e colocar um grande limite no poder que deixamos que o outro exerça sobre nós. Só nós somos responsáveis por nossas vidas e só nós podemos nos ajudar. O outro (terapeuta, pai, mãe, amigo, enfim o outro), será sempre apenas o outro e por mais que queira te auxiliar, muitas vzs ele não tem o alicerce nem para ele, que dirá para lhe oferecer algo. Temos que nos conhecer. Conhecer nosso erro mais profundo, aquele que nos ameaça mais e tentarmos a todos custo reverter esta situação. Seja ela qual fôr e seja em que situação vc se encontre hoje, vc pode sim superar e reverter e muitas vzs vc só vai conseguir isto se fôr um pouco mula e cego sim, mas não em relação a si mesmo e sim em relação aos outros. Pq hoje me observo ainda mais atentamente, toda vez que eu saio um tantinho que seja do meu equilíbrio é pq permiti que a opinião do outro se misturasse com a minha. E isto é fatal! Se eu permitir que o seu desequilíbrio ou até que o seu aparente equilíbrio se misture com as minhas idéias a ponto de me misturar com elas, eu perco a identidade, a autenticidade e a força. Por isto na maioria das vzs, principalmente no convívio direto, me calo. Pq observo como as pessoas oscilam na terra do "acho, será, talvez", e deixam de se fortalecerem, de ter opiniões próprias e formadas. E foi assim que amanheci o dia hoje agradecendo demais ao Universo por esta minha teimosia condensada em forma de personalidade, pois nem um ventinho nem um vendaval consegue hoje abalar minhas emoções, dão um balanço sim quando eu me permito, mas não conseguem me tirar do eixo. Observo, eu sou observadora demais. Vou ilustrar aqui com uma vivência minha: não sei se vcs se recordam do dia que relatei que me senti mal no centro e que mesmo estando de frente para o altar, ouvi Seu Zé repreendendo não sei a quem, mas com certeza estavam rindo etc, pq as palavras dele foram: "não é para rir e nem cobrar firmeza de ninguém, vcs por acaso estão assim tão firmes?". Ou seja a mania que o povo tem de tomar conta da vida do outro negativamente. Depois ficou no ar um comentário que isto aconteceu pq eu estava com a saia preta. Eu fui com uma saia preta e chegando lá, eu havia levado minha roupa toda branca, mas a saia fugiu o cadarço e eu não consegui colocar, e como era sessão de exú e todos se vestem de preto, preto e vermelho etc eu fiquei com a saia preta e mantive a blusa branca. Bem como aconteceu o episódio, a culpa foi do meu abuso de estar de saia preta, é mais do que óbvio que eu posso ouvir o que fôr que eu vou me manter calada, mas acho isto sim limitação, este tipo de coisa não tem fundamento no espiritual e sim na mente limitada das pessoas, mas vá lá. Foram vários "achismos", acharam que eu coloquei a saia propositalmente, acharam que eu quis adotar um modelito novo para a pombagira, rsrsrs, acharam que eu me senti mal por conta disto, acharam o que quiseram achar. E problema de quem foi?? Somente de quem achou.... de ninguem mais. Enquanto as pessoas acharem demais e pensarem de menos não irão evoluir. Por isto penso mais e me calo que é a melhor coisa que posso fazer. Pois bem... passou. Nesta sessão, uma irmã que tem carreira na religião e estava com a roupa branca dela sentiu o mesmo e caiu e eu fui a primeira a ajudá-la e não julgar se a roupa dela era branca, roxa ou lilás, se estava fora do contexto. Enfim eu não tinha que "achar" nada, pq quem tem um minimo de noção do que é o trabalho do espiritual, não vai querer que um seja igual ao outro, eu entendi perfeitamente o que estava ocorrendo mesmo sem ter tempo de casa. Foi desequilíbrio dela? Foi pq ela estava usando uma blusa que não era branca? Enfim, quero apenas com este exemplo, mostrar que temos que "achar" menos, principalmente quando este "achar" envolve a vida do outro. Vamos deixar os "achar" pra cuidar da nossa vida! Agradeço a cada dia que me levanto sim, pelo nível de consciência que adquiri que não permite que o vento do outro, o achismo do outro ou a pretensa ignorância ou sabedoria do outro me afetem. Isto leva tempo, e muito tempo para acontecer, mas aqueles que conseguem terão o privilégio de ter uma alma mais leve por não ter que levar além dos seus o lixo do outro.
Vamos nos policiar e tentar levar na nossa bagagem só o que realmente nos dê retorno e respeitar a limitação dos que estão a nossa volta! Vamos cuidar mais de nossa vida e dar ao outro, principalmente a quem não gosta de nós, o benefício de nossa ausência. Agindo assim saímos de uma vibe nociva e perniciosa. Hoje eu consigo dizer, viva o dia em que eu cai, pois depois de ter ralado a alma, os joelhos e quebrado a cara literalmente, eu pude me levantar me erguer e me solidificar de uma forma que até então era impossível. Foi a cegueira que me devolveu a visão e agradeço a vida por ter me dado esta oportunidade. E o que espero de cada um de vcs é isto, que se amem, se superem, se conheçam, tirem do outro somente as boas palavras e o que lhes acrescente, mas não permita que o outro venha com o mal dele, com a tristeza, com os comentários muitas vzs sem sentido e te contamine. Seja vc no auge de sua força e consciência e não mais será tão fácil que o erro dos outros provoquem em vc um efeito domino! Vamos criar raízes em nossa personalidade, reconhecer em nós o que trazemos que é nosso e o que os diversos outros foram colocando em nossas vidas em um determinado momento, nos livrar de todo emocional negativo e excedente para podermos realizar a transmutação mental que tanto precisamos para progredir, evoluir e ascender! Vamos primeiramente olhar para dentro de nós e nos avaliar e vermos onde podemos e devemos melhorar e focar nisto para nossa evolução, mas muitas vzs, a maioria delas, o maior bem que podemos dar ao outro é o nosso silêncio, isto fará com que o outro pense mais em como achar a saída. Ele achará no momento oportuno, basta que busque. Eu admiro a busca de cada uma de vcs pq conheço muitas mais amiúdo e sinto em palavras as oscilações de humor, de segurança, de foco, mas sei que cada uma a seu modo e seu tempo está buscando evoluir e desejo que sejam vitoriosas dentro de vcs mesmas, vencedoras de suas próprias limitações! Lembrem-se: Eu quero, eu posso, eu realizo! Que nada nos limite, que todas as sombras nos auxiliem a chegar até a luz! Não devemos virar as costas ao outro, mas também não devemos impor ao outro nossas convicções, que cada um tire do momento e das pessoas o que puderem, mas que saibamos respeitar o tempo do outro, quem quer crescer, procura ajuda, procura caminho, procura direção. Se não pudermos auxiliar, não atrapalhando já estamos servindo grandemente! Beijos!!
Cigana, mais um texto excelente que me deixa de lágrimas nos olhos. Tudo a ver com tudo na minha situação. Vou relê-lo várias vezes.
ResponderExcluirObrigada por tudo e como nos ajuda.
Beijos, BiBi.
"- Naturalmente que não. As pessoas, quando nos procuram para ouvir de nós um conselho, o fazem instintivamente com o desejo de encontrar em nós um apoio à sua própria forma de pensar, que justifique ainda mais aquilo que desejam realizar, contrário à prudência. Quando, porém, nosso conselho reforça ainda mais os reclamos de sua própria consciência, instintivamente, sentindo que estamos com a razão, vêem em nós um inimigo dos seus desejos e, sem poder repartir conosco a responsabilidade dos seus atos irrefletidos, voltam-nos as costas. Porém, agindo assim, estaremos verdadeiramente ajudando-nos a encontrar o caminho reto. A verdade nem sempre é agradável e o seu culto afasta de nós os que desejam a hipocrisia". - O Morro das Ilusões, Lucius, por Zibia Gasparetto.
ResponderExcluirBem a gente...
Oi Rosa! Como me visualizei em diversas situações que vc exemplificou nesse email, acredito que fui mais alvo de receber opinioes do que de dá-las, mas ninguem é perfeito e vou tentar me policiar como disse, as x nosso silêncio é necessário pra que a pessoa encontre a saída. Mas acho q sou alvo de opinioes, porque eu mesmo crio essa situação. Sou muito insegura, e acabo sempre querendo a aceitação de todos, porém quando a pessoa não tem o mesmo pensamento que o meu, eu me frusto completamente, como se eu tivesse a necessidade de portar da forma como ela gostaria, apesar de que, no final, ninguem me tira dos meus propositos. Resumindo, sigo meu coração, minha razão, apesar das opinioes divergentes, e ainda sim fico me sentindo mal por n agradar aqueles q gosto e sei q de verdade se importam comigo. Vou ler e reler bastante isso, para me fortalecer e conseguir vencer essa barreira.Quero destacar uma parte desse texto lindo isso minha Rosa que mecheu muiiito comigo: "Hoje eu consigo dizer, viva o dia em que eu cai, pois depois de ter ralado a alma, os joelhos e quebrado a cara literalmente, eu pude me levantar me erguer e me solidificar de uma forma que até então era impossível. Foi a cegueira que me devolveu a visão e agradeço a vida por ter me dado esta oportunidade" Apesar de ter um grande caminho pelo frente, sinto exatamente isso. Obrigado sempre minha Rosa!
ResponderExcluirUm grande beijo