VAMOS RIR?

Meninas NADA de pessoal, eu repeito todas as religiões, nunca tentei impor nem dissuadir ninguém a ter religião nenhuma, mas teve um fato e uma pergunta em específico que me fez lembrar uma pessoa que trabalhava com entidade Wladimir. O Leandro nesta sátira fala de um lugar longe se referindo ao centro, lá era assim exatamente, longe (até aí nada demais, existem pessoas de qualquer religião em qualquer lugar do mundo, porém realmente, macumba boa parece ser macumba longe!, rs)

Mas o que eu queria chamar atenção aqui, que não está no contexto aí na sátira, é sobre a vaidade dos médiuns, que se estende visivelmente num terreiro, num quintal, enfim, seja lá onde fôr que exista esta religião. Eu amo os orixás, entidades e etc, mas não necessariamente a religião, que em muitos aspectos considero folclórica... as vzs.

Exemplo: vejo pessoas se gabando de ter entidade X,Y ou Z, como se elas fossem melhores do que qualquer outra pessoa em função disto. Pura ilusão. Ao meu ver estas pessoas são as "piores" pq  não alcançaram ainda evolução alguma, e muitas vzs não tem conteúdo nenhum, não tem o que passar para os outros pq não tem nem para eles. Brincam de umbanda, disputam quem tem a roupa mais pomposa, quem tem a taça mais cara, mas independente da ornamentação são os mais pobres de espírito! A extrema pobreza atrapalha as vzs, pq as pessoas se deslumbram por receber uma entidade e passam a viver daquilo, como se fosse uma profissão. Param de viver, estudar , etc e vivem de religião. Eu tinha muita pena desta família, pq NINGUÉM trabalhava naquela casa e viviam de consultas jogos e trabalhos, sendo que a mulher fazia as coisas sem menor conhecimento e cobrava valores aleatórios, pela aparência da pessoa. Isto é da religião? Ou do médium? O marido ficava o dia todo no ócio e vez ou outra aparecia no quintal onde eles atendiam. Aí sim entrava a máxima que Leandro satiriza, eles eram tão "bons". conseguiam ajudar tanta gente, pq não SE AJUDAVAM, pq aquele homem NUNCA conseguia um trabalho? Primeiro pq eu nunca percebi um interesse real nele em conseguir um, mas eles viviam com dificuldade, quado atendiam tinham o  que comer e comiam fartamente, quando não, pediam aos outros, a casa sem janelas, por acabar, enfim, viviam em dificuldades. Mas isto não tem muito a ver com o espiritual e sim com a falta de base e estrutura e eu observo que muitas pessoas que não tem no que se sobressair, adotam a entidade como parte da família, isto em si não é errado pq eles são mesmo, mas vivem explorando esta espiritualidade e nem por isto evoluem, até regridem ou estacionam, pq não conseguem ajudar e se ajudar e a falta de informação e extrema pobreza,(de espírito) não só financeira, pq esta é a que menos compromete. Não estou julgando nem criticando a pobreza e sim neste caso em específico a minima falta de ambição e estrutura e a exploração do espiritual.

O que eu queria abordar de fato, é que TODA  a vaidade pertence ao médium e não a entidade. Se vc precisa de uma taça, precisa de um recipiente, se vc comprar a taça mais barata que encontrar por não ter poses e oferecer com amor, dedicação, principio e verdade, aquilo vai ter mais valor do que se houvesse a mais rica taça de cristal. Existe uma ilusão de que o espírito se VENDE neste sentido! Pobre de quem pensa assim

Não é necessário um mínimo de ostentação para o espiritual existir se sobressair ou cumprir sua função. As melhores lembranças que eu guardo de mensagens importantes que recebi do espiritual, foram em sua grande maioria, destituídas de vaidade, dadas por médiuns simples, mas que faziam aquilo com amor, que é o ingrediente principal. Isto vc não encontra para comprar em lugar nenhum, ou vc tem ou não tem. Por isto não se preocupe se vc não tiver o que oferecer à entidade pq eles não pedem nem cobram , o ser humano que acaba manipulando isto em favor de benefícios próprios.